Na revista Época, nº 801, pág. 15, lê-se:
“Havia muito tempo não se via tanto panda num lugar só. Nada menos que 14 filhotes de panda-gigante foram apresentados na quarta-feira, dia 25, pelo governo chinês, num centro de pesquisa para a reprodução de pandas, na província de Sichuan, no sul do país”.
Com relação ao trecho acima, julgue as proposições abaixo.
I. A forma “havia” poderia ser substituída, em linguagem culta, por “Há”, que é a forma mais corrente quando se usa esse verbo no sentido de tempo passado.
II. Seria melhor usar a forma “Há”, em vez de “Havia”, para evitar a rima interna com “via”.
III. Há erro no emprego da forma “foram apresentados”, no plural, pois o sujeito iniciado por “Nada menos” impõe o singular.
IV. “pelo governo chinês” funciona como agente da passiva com relação à forma verbal “foram apresentados”.
Da análise das proposições, podemos concluir que
Segundo G. Genette, a literatura “é a única arte que pode ser objeto de si própria, tornando-se metaliteratura”. Dos trechos do romance transcritos abaixo, indique o único exemplo que NÃO corresponde à definição de metaliteratura:
Com base nos versos da canção “Metade”, de Oswaldo Montenegro
(...)
[1] Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
pra me fazer aquietar o espírito
e que o teu silêncio me fale cada vez mais
porque metade de mim é abrigo
[5] mas a outra metade é cansaço.
Que a arte nos aponte uma resposta
mesmo que ela não saiba
e que ninguém a tente complicar
porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
[10] porque metade de mim é plateia
e a outra metade é canção.
E que a minha loucura seja perdoada
porque metade de mim é amor
e a outra metade também.
Os operadores argumentativos destacados expressam, semanticamente,
Com base nos versos da canção “Metade”, de Oswaldo Montenegro
(...)
[1] Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
pra me fazer aquietar o espírito
e que o teu silêncio me fale cada vez mais
porque metade de mim é abrigo
[5] mas a outra metade é cansaço.
Que a arte nos aponte uma resposta
mesmo que ela não saiba
e que ninguém a tente complicar
porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
[10] porque metade de mim é plateia
e a outra metade é canção.
E que a minha loucura seja perdoada
porque metade de mim é amor
e a outra metade também.
Os termos ela em “ela não sabia” (linha 7) e a em “ninguém a tente complicar” (linha 8) fazem referência, respectivamente, à
Na Carta ao Leitor da Veja (23/04/2014), lê-se:
“Há sinais de vida ética e inteligente vindos do inóspito mundo oficial brasileiro. Eles são tênues e quase somem em meio ao alarido de escândalos sucessivos que se abatem sobre a opinião pública. Mas vale a pena aguçar os sensores para detectá-los.”
No trecho acima:
I. São termos que se constituem como articuladores textuais, mantendo a coesão, “Eles”, “que”, “Mas” e “los”.
II. “los” tem o mesmo referente que “Eles”.
III. “los” tem como referente “sensores”.
IV. O verbo haver, na primeira linha, tem sentido existencial.
Das proposições apresentadas podemos concluir que
No Gênesis 6:14-20, lê-se: “Faze para ti uma arca da madeira de gôfer; farás compartimentos na arca e a betumerás por dentro e por fora com betume.” (citado em Preview, março de 2014, na matéria sobre o filme NOÉ).
Indique com (V) para verdadeiro e (F) para falso, e assinale a alternativa correta correspondente.
( ) Passando o trecho para o tratamento “você” teríamos as formas verbais transformadas corretamente para “Faça”, “fará”, e “betumerá”.
( ) Passando o trecho para a 2ª pessoa do plural teríamos as seguintes mudanças nas formas verbais: “Fazei”, “fareis” e “betumereis”.
( ) As formas verbais “farás” e “betumerás” não são do modo imperativo, mas funcionam como tal, além de terem valor mais impositivo do que suas correspondentes deste modo.
( ) A forma “faze”, imperativo do verbo fazer, tem uma variante correta em “faz”.
( ) Há, no trecho bíblico, presença de pleonasmo.
( ) Há pleonasmo em “Faze para ti”.
A sequência correta é