Leia o texto a seguir para responder à questão.
Texto
O que é preservar?
De acordo com Michel Parent (1984, p. 112), a exigência relacionada à preservação não se restringe apenas a uma questão de antiguidade, como se definia em outros tempos. Essa necessidade, dentro dos conceitos atuais, tende a englobar tudo o que se relaciona a testemunhos culturais, aos estudos das mentalidades, aos modos de vida em todas as épocas, assim como aos vínculos do homem com a natureza, vistos de um modo amplo e global..
Assim, todo edifício ou conjunto arquitetônico de interesse histórico deve ser preservado, mesmo que sua ligação com a história não seja por meio de personalidades ou acontecimentos históricos relevantes. O fato de um determinado edifício apresentar características marcantes de um período de nosso desenvolvimento já é suficiente para que nos preocupemos com sua defesa. A apresentação de elementos decorativos ou de técnicas construtivas específicas, de caráter regional, é também motivo que justifica seu estudo e sua preservação.
Em 1933, o IV Congresso Internacional de Arquitetura Moderna (IV CIAM) apresentou como resultado de sua reunião, realizada na Grécia, um documento que entrou para a história do século XX com o nome de “Carta de Atenas”, dedicando interesse objetivo sobre questões relacionadas ao patrimônio histórico e à conservação e preservação, tanto de monumentos quanto no que se relaciona à cidade como um todo. Segundo esse documento,
“A vida de uma cidade é um acontecimento contínuo que se manifesta ao longo dos séculos por obras materiais, traçados ou construções que dotaram-na de sua personalidade própria e dos quais emana pouco a pouco a sua alma. São testemunhos preciosos do passado que serão respeitados, a princípio por seu valor histórico ou sentimental, depois, porque alguns trazem em si uma virtude plástica na qual se incorporou o mais alto grau de intensidade do gênio humano. Eles fazem parte do patrimônio humano, e aqueles que o detêm ou são encarregados de sua proteção, têm a responsabilidade e a obrigação de fazer tudo o que é lícito para transmitir intacta, para os séculos futuros, essa nobre herança” (Le Corbusier, 1993, p. 118).
E não há como transmitir para gerações futuras o conhecimento construído sobre o fazer urbano e arquitetônico, a não ser com base na preservação dos monumentos e de considerável extensão da malha urbana, não interessando aí o período que tal monumento venha representar.
Sendo assim, os edifícios públicos de nossas cidades coloniais guardam características próprias que os diferenciam tanto das construções civis e religiosas de sua época como de seus congêneres de períodos posteriores. Também aqueles representativos do neoclássico e do ecletismo trazem, em suas estruturas, seus elementos decorativos e organização interna, importantes informações, tanto para o estudo do desenvolvimento da arquitetura como da forma como a sociedade se organizava em cada um desses períodos.
COELHO, Gustavo Neiva; VALVA, Milena D´Ayala. Patrimônio cultural edificado. Goiânia: UCG, 2001. p. 73-74.
As ideias dos autores conduzem o leitor a apreender um conceito de preservação do patrimônio histórico e cultural das cidades.
Por isso, em resposta à pergunta que dá título ao texto, preservar é
Leia o texto a seguir para responder à questão.
Texto
O que é preservar?
De acordo com Michel Parent (1984, p. 112), a exigência relacionada à preservação não se restringe apenas a uma questão de antiguidade, como se definia em outros tempos. Essa necessidade, dentro dos conceitos atuais, tende a englobar tudo o que se relaciona a testemunhos culturais, aos estudos das mentalidades, aos modos de vida em todas as épocas, assim como aos vínculos do homem com a natureza, vistos de um modo amplo e global..
Assim, todo edifício ou conjunto arquitetônico de interesse histórico deve ser preservado, mesmo que sua ligação com a história não seja por meio de personalidades ou acontecimentos históricos relevantes. O fato de um determinado edifício apresentar características marcantes de um período de nosso desenvolvimento já é suficiente para que nos preocupemos com sua defesa. A apresentação de elementos decorativos ou de técnicas construtivas específicas, de caráter regional, é também motivo que justifica seu estudo e sua preservação.
Em 1933, o IV Congresso Internacional de Arquitetura Moderna (IV CIAM) apresentou como resultado de sua reunião, realizada na Grécia, um documento que entrou para a história do século XX com o nome de “Carta de Atenas”, dedicando interesse objetivo sobre questões relacionadas ao patrimônio histórico e à conservação e preservação, tanto de monumentos quanto no que se relaciona à cidade como um todo. Segundo esse documento,
“A vida de uma cidade é um acontecimento contínuo que se manifesta ao longo dos séculos por obras materiais, traçados ou construções que dotaram-na de sua personalidade própria e dos quais emana pouco a pouco a sua alma. São testemunhos preciosos do passado que serão respeitados, a princípio por seu valor histórico ou sentimental, depois, porque alguns trazem em si uma virtude plástica na qual se incorporou o mais alto grau de intensidade do gênio humano. Eles fazem parte do patrimônio humano, e aqueles que o detêm ou são encarregados de sua proteção, têm a responsabilidade e a obrigação de fazer tudo o que é lícito para transmitir intacta, para os séculos futuros, essa nobre herança” (Le Corbusier, 1993, p. 118).
E não há como transmitir para gerações futuras o conhecimento construído sobre o fazer urbano e arquitetônico, a não ser com base na preservação dos monumentos e de considerável extensão da malha urbana, não interessando aí o período que tal monumento venha representar.
Sendo assim, os edifícios públicos de nossas cidades coloniais guardam características próprias que os diferenciam tanto das construções civis e religiosas de sua época como de seus congêneres de períodos posteriores. Também aqueles representativos do neoclássico e do ecletismo trazem, em suas estruturas, seus elementos decorativos e organização interna, importantes informações, tanto para o estudo do desenvolvimento da arquitetura como da forma como a sociedade se organizava em cada um desses períodos.
COELHO, Gustavo Neiva; VALVA, Milena D´Ayala. Patrimônio cultural edificado. Goiânia: UCG, 2001. p. 73-74.
As características funcionais e estruturais do texto indicam que ele integra
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O que é preservar?
De acordo com Michel Parent (1984, p. 112), a exigência relacionada à preservação não se restringe apenas a uma questão de antiguidade, como se definia em outros tempos. Essa necessidade, dentro dos conceitos atuais, tende a englobar tudo o que se relaciona a testemunhos culturais, aos estudos das mentalidades, aos modos de vida em todas as épocas, assim como aos vínculos do homem com a natureza, vistos de um modo amplo e global..
Assim, todo edifício ou conjunto arquitetônico de interesse histórico deve ser preservado, mesmo que sua ligação com a história não seja por meio de personalidades ou acontecimentos históricos relevantes. O fato de um determinado edifício apresentar características marcantes de um período de nosso desenvolvimento já é suficiente para que nos preocupemos com sua defesa. A apresentação de elementos decorativos ou de técnicas construtivas específicas, de caráter regional, é também motivo que justifica seu estudo e sua preservação.
Em 1933, o IV Congresso Internacional de Arquitetura Moderna (IV CIAM) apresentou como resultado de sua reunião, realizada na Grécia, um documento que entrou para a história do século XX com o nome de “Carta de Atenas”, dedicando interesse objetivo sobre questões relacionadas ao patrimônio histórico e à conservação e preservação, tanto de monumentos quanto no que se relaciona à cidade como um todo. Segundo esse documento,
“A vida de uma cidade é um acontecimento contínuo que se manifesta ao longo dos séculos por obras materiais, traçados ou construções que dotaram-na de sua personalidade própria e dos quais emana pouco a pouco a sua alma. São testemunhos preciosos do passado que serão respeitados, a princípio por seu valor histórico ou sentimental, depois, porque alguns trazem em si uma virtude plástica na qual se incorporou o mais alto grau de intensidade do gênio humano. Eles fazem parte do patrimônio humano, e aqueles que o detêm ou são encarregados de sua proteção, têm a responsabilidade e a obrigação de fazer tudo o que é lícito para transmitir intacta, para os séculos futuros, essa nobre herança” (Le Corbusier, 1993, p. 118).
E não há como transmitir para gerações futuras o conhecimento construído sobre o fazer urbano e arquitetônico, a não ser com base na preservação dos monumentos e de considerável extensão da malha urbana, não interessando aí o período que tal monumento venha representar.
Sendo assim, os edifícios públicos de nossas cidades coloniais guardam características próprias que os diferenciam tanto das construções civis e religiosas de sua época como de seus congêneres de períodos posteriores. Também aqueles representativos do neoclássico e do ecletismo trazem, em suas estruturas, seus elementos decorativos e organização interna, importantes informações, tanto para o estudo do desenvolvimento da arquitetura como da forma como a sociedade se organizava em cada um desses períodos.
COELHO, Gustavo Neiva; VALVA, Milena D´Ayala. Patrimônio cultural edificado. Goiânia: UCG, 2001. p. 73-74.
Considerando-se o seu conteúdo, a "Carta de Atenas" é
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O que é preservar?
De acordo com Michel Parent (1984, p. 112), a exigência relacionada à preservação não se restringe apenas a uma questão de antiguidade, como se definia em outros tempos. Essa necessidade, dentro dos conceitos atuais, tende a englobar tudo o que se relaciona a testemunhos culturais, aos estudos das mentalidades, aos modos de vida em todas as épocas, assim como aos vínculos do homem com a natureza, vistos de um modo amplo e global..
Assim, todo edifício ou conjunto arquitetônico de interesse histórico deve ser preservado, mesmo que sua ligação com a história não seja por meio de personalidades ou acontecimentos históricos relevantes. O fato de um determinado edifício apresentar características marcantes de um período de nosso desenvolvimento já é suficiente para que nos preocupemos com sua defesa. A apresentação de elementos decorativos ou de técnicas construtivas específicas, de caráter regional, é também motivo que justifica seu estudo e sua preservação.
Em 1933, o IV Congresso Internacional de Arquitetura Moderna (IV CIAM) apresentou como resultado de sua reunião, realizada na Grécia, um documento que entrou para a história do século XX com o nome de “Carta de Atenas”, dedicando interesse objetivo sobre questões relacionadas ao patrimônio histórico e à conservação e preservação, tanto de monumentos quanto no que se relaciona à cidade como um todo. Segundo esse documento,
“A vida de uma cidade é um acontecimento contínuo que se manifesta ao longo dos séculos por obras materiais, traçados ou construções que dotaram-na de sua personalidade própria e dos quais emana pouco a pouco a sua alma. São testemunhos preciosos do passado que serão respeitados, a princípio por seu valor histórico ou sentimental, depois, porque alguns trazem em si uma virtude plástica na qual se incorporou o mais alto grau de intensidade do gênio humano. Eles fazem parte do patrimônio humano, e aqueles que o detêm ou são encarregados de sua proteção, têm a responsabilidade e a obrigação de fazer tudo o que é lícito para transmitir intacta, para os séculos futuros, essa nobre herança” (Le Corbusier, 1993, p. 118).
E não há como transmitir para gerações futuras o conhecimento construído sobre o fazer urbano e arquitetônico, a não ser com base na preservação dos monumentos e de considerável extensão da malha urbana, não interessando aí o período que tal monumento venha representar.
Sendo assim, os edifícios públicos de nossas cidades coloniais guardam características próprias que os diferenciam tanto das construções civis e religiosas de sua época como de seus congêneres de períodos posteriores. Também aqueles representativos do neoclássico e do ecletismo trazem, em suas estruturas, seus elementos decorativos e organização interna, importantes informações, tanto para o estudo do desenvolvimento da arquitetura como da forma como a sociedade se organizava em cada um desses períodos.
COELHO, Gustavo Neiva; VALVA, Milena D´Ayala. Patrimônio cultural edificado. Goiânia: UCG, 2001. p. 73-74.
No trecho "aqueles que o detêm ou são encarregados de sua proteção, têm a responsabilidade...", a presença do acento circunflexo é justificada
Releia o Texto 1 e leia o Texto 2 a seguir para responder à questão.
Texto
O que é preservar?
De acordo com Michel Parent (1984, p. 112), a exigência relacionada à preservação não se restringe apenas a uma questão de antiguidade, como se definia em outros tempos. Essa necessidade, dentro dos conceitos atuais, tende a englobar tudo o que se relaciona a testemunhos culturais, aos estudos das mentalidades, aos modos de vida em todas as épocas, assim como aos vínculos do homem com a natureza, vistos de um modo amplo e global..
Assim, todo edifício ou conjunto arquitetônico de interesse histórico deve ser preservado, mesmo que sua ligação com a história não seja por meio de personalidades ou acontecimentos históricos relevantes. O fato de um determinado edifício apresentar características marcantes de um período de nosso desenvolvimento já é suficiente para que nos preocupemos com sua defesa. A apresentação de elementos decorativos ou de técnicas construtivas específicas, de caráter regional, é também motivo que justifica seu estudo e sua preservação.
Em 1933, o IV Congresso Internacional de Arquitetura Moderna (IV CIAM) apresentou como resultado de sua reunião, realizada na Grécia, um documento que entrou para a história do século XX com o nome de “Carta de Atenas”, dedicando interesse objetivo sobre questões relacionadas ao patrimônio histórico e à conservação e preservação, tanto de monumentos quanto no que se relaciona à cidade como um todo. Segundo esse documento,
“A vida de uma cidade é um acontecimento contínuo que se manifesta ao longo dos séculos por obras materiais, traçados ou construções que dotaram-na de sua personalidade própria e dos quais emana pouco a pouco a sua alma. São testemunhos preciosos do passado que serão respeitados, a princípio por seu valor histórico ou sentimental, depois, porque alguns trazem em si uma virtude plástica na qual se incorporou o mais alto grau de intensidade do gênio humano. Eles fazem parte do patrimônio humano, e aqueles que o detêm ou são encarregados de sua proteção, têm a responsabilidade e a obrigação de fazer tudo o que é lícito para transmitir intacta, para os séculos futuros, essa nobre herança” (Le Corbusier, 1993, p. 118).
E não há como transmitir para gerações futuras o conhecimento construído sobre o fazer urbano e arquitetônico, a não ser com base na preservação dos monumentos e de considerável extensão da malha urbana, não interessando aí o período que tal monumento venha representar.
Sendo assim, os edifícios públicos de nossas cidades coloniais guardam características próprias que os diferenciam tanto das construções civis e religiosas de sua época como de seus congêneres de períodos posteriores. Também aqueles representativos do neoclássico e do ecletismo trazem, em suas estruturas, seus elementos decorativos e organização interna, importantes informações, tanto para o estudo do desenvolvimento da arquitetura como da forma como a sociedade se organizava em cada um desses períodos.
COELHO, Gustavo Neiva; VALVA, Milena D´Ayala. Patrimônio cultural edificado. Goiânia: UCG, 2001. p. 73-74.
Texto 2
Fotografia da residência onde viveu a escritora Cora Coralina
Com base nas informações do Texto 1 e nas informações verbais e não verbais do Texto 2, infere-se que a necessidade de preservação da casa onde morou Cora Coralina, uma importante escritora brasileira, decorre
Leia o trecho a seguir.
Lembro-me que, na minha peça O beijo no asfalto, um velhinho trepou na cadeira e pôs-se a berrar: — “Indecentes! Imorais! Tarados!” Houve porém uma resistência solitária. Alguém, não identificado, estourou: — “Cala a boca, burro!” E o carequinha: — “Burro é a mão na cara!”
RODRIGUES, Nelson. A cabra vadia: novas confissões. Rio de Janeiro: Agir, 2007. p. 180.
Transcrito de uma crônica de Nelson Rodrigues, o trecho apresentado é ilustrativo da indignação do público por ocasião da estreia de O beijo no asfalto.
Essa reação confirma o caráter provocativo dessa peça, o qual se exemplifica na