Hoje o mundo das mídias tem afetado substancialmente o conceito e a prática da arte, transformando a criação artística no interior da sociedade midiática. É suficiente considerar o fato de que, em meios despontados no século XX, como o cinema, os produtos da criação artística e da produção midiática não são mais tão fáceis de ser distinguidos com clareza. Ainda hoje, em certos meios intelectuais, há uma controvérsia sobre se o cinema seria uma arte ou um meio de comunicação de massa. Já houve um tempo em que se podia distinguir com total clareza entre uma cultura elevada, densa, secular e sublimada e, de outro lado, uma subcultura dita “de massa”, banalizada, efêmera e rebaixada ao nível da compreensão e da sensibilidade do mais rude dos mortais. A cisão entre os vários níveis de cultura não parece tão cristalina. Em nossa época, o universo da cultura se mostra muito mais híbrido e turbulento do que o foi em qualquer outra época.
Arlindo Machado. Arte e mídia: aproximações e distinções. Internet: (com adaptações).
Considerando o texto e a fotografia apresentados acima, julgue o item.
Na sociedade midiática, o fazer artístico defronta-se a todo o momento com a questão da mídia e do seu contexto, com seus constrangimentos de ordem institucional e econômica, com seus imperativos de dispersão e anonimato, bem como com seus atributos de alcance e influência.
Hoje o mundo das mídias tem afetado substancialmente o conceito e a prática da arte, transformando a criação artística no interior da sociedade midiática. É suficiente considerar o fato de que, em meios despontados no século XX, como o cinema, os produtos da criação artística e da produção midiática não são mais tão fáceis de ser distinguidos com clareza. Ainda hoje, em certos meios intelectuais, há uma controvérsia sobre se o cinema seria uma arte ou um meio de comunicação de massa. Já houve um tempo em que se podia distinguir com total clareza entre uma cultura elevada, densa, secular e sublimada e, de outro lado, uma subcultura dita “de massa”, banalizada, efêmera e rebaixada ao nível da compreensão e da sensibilidade do mais rude dos mortais. A cisão entre os vários níveis de cultura não parece tão cristalina. Em nossa época, o universo da cultura se mostra muito mais híbrido e turbulento do que o foi em qualquer outra época.
Arlindo Machado. Arte e mídia: aproximações e distinções. Internet: (com adaptações).
Considerando o texto e a fotografia apresentados acima, julgue o item.
A fotografia apresentada retrata, no primeiro plano, um homem à esquerda e uma mulher à direita em uma composição simétrica reflexiva em função da relação estabelecida pelos elementos peso, área e tons.
Hoje o mundo das mídias tem afetado substancialmente o conceito e a prática da arte, transformando a criação artística no interior da sociedade midiática. É suficiente considerar o fato de que, em meios despontados no século XX, como o cinema, os produtos da criação artística e da produção midiática não são mais tão fáceis de ser distinguidos com clareza. Ainda hoje, em certos meios intelectuais, há uma controvérsia sobre se o cinema seria uma arte ou um meio de comunicação de massa. Já houve um tempo em que se podia distinguir com total clareza entre uma cultura elevada, densa, secular e sublimada e, de outro lado, uma subcultura dita “de massa”, banalizada, efêmera e rebaixada ao nível da compreensão e da sensibilidade do mais rude dos mortais. A cisão entre os vários níveis de cultura não parece tão cristalina. Em nossa época, o universo da cultura se mostra muito mais híbrido e turbulento do que o foi em qualquer outra época.
Arlindo Machado. Arte e mídia: aproximações e distinções. Internet: (com adaptações).
Considerando o texto e a fotografia apresentados acima, julgue o item.
A cultura de massas se desenvolveu junto aos processos de urbanização da sociedade contemporânea e de escalada da sociedade de consumo resultantes do avanço capitalista, contexto que permitiu, ao longo do século XX, a disseminação das mais diversas áreas da indústria do entretenimento: do cinema à música, do esporte às mídias impressas e digitais.
Se, na Grécia antiga, o teatro começou com os rituais para Dionísio, no Brasil, a história do teatro nasceu com os rituais indígenas e suas celebrações antropofágicas. Depois chegaram os jesuítas e seus autos de catequização, os escravos e seus rituais para celebrar divindades, a Corte e o luxo das óperas estrangeiras. O teatro com grupos formados por atores brasileiros só se estabeleceu a partir do século XIX, o que estimulou o florescimento da comédia de costumes e do teatro burlesco. No século XX, com os grupos universitários, nosso teatro se modernizou; nas décadas de 60 e 70, houve um ápice criativo urgente e penetrante. Veio a censura. Tempo de exílio. Na reabertura política, a virada para o contemporâneo. Encenadores experimentais, seguidos de grandes musicais e teatro comercial.
Internet: <www.revistas.ufg.br> e <www.redeglobo.com> (com adaptações).
Considerando esse texto como referência inicial, julgue o item seguintes, relativos ao teatro brasileiro, aos seus desafios e à sua história.
Nos anos que antecederam o regime militar no Brasil, instituído em 1964, os estudantes universitários agitavam a cena cultural com produções que marcaram a história do teatro brasileiro, expondo os problemas sociais e políticos do país.
Há 80 anos, com a instauração do Estado Novo, a educação tornou-se um instrumento importante para a promoção do progresso econômico e do desenvolvimento humano. O maestro Heitor Villa-Lobos acreditava que a melhor maneira de formar a disciplina das gerações futuras era o canto coletivo. Para ele, o canto orfeônico apresentava três finalidades: disciplina, civismo e educação artística. Villa-Lobos posiciona-se politicamente ao lado de Vargas. O projeto do Estado que surgiu com a Revolução de 1930 tinha viés autoritário. Porém, intelectuais como Villa-Lobos, Carlos Drummond de Andrade e outros percebiam no apoio estatal a possibilidade de concretização de projetos.
Mirelle Ferreira Borges. O Brasil cantando a uma só voz: Heitor Villa-Lobos, o músico educador. In: Jorge Ferreira (org.). As repúblicas no Brasil: política, sociedade e cultura. Niterói: Editora da UFF, 2010, p. 98-108 (com adaptações).
Com relação aos aspectos históricos e artísticos pertinentes ao fragmento de texto anteriormente apresentado, julgue o item que se segue.
No período ditatorial da Era Vargas, a educação, conduzida por Gustavo Capanema, um dos mais longevos ministros do setor na história brasileira, sofreu profundas reformas e integrou-se ao espírito de nacionalismo e de civismo próprios dos regimes políticos que se multiplicaram pelo mundo entre as duas guerras mundiais.
Há 80 anos, com a instauração do Estado Novo, a educação tornou-se um instrumento importante para a promoção do progresso econômico e do desenvolvimento humano. O maestro Heitor Villa-Lobos acreditava que a melhor maneira de formar a disciplina das gerações futuras era o canto coletivo. Para ele, o canto orfeônico apresentava três finalidades: disciplina, civismo e educação artística. Villa-Lobos posiciona-se politicamente ao lado de Vargas. O projeto do Estado que surgiu com a Revolução de 1930 tinha viés autoritário. Porém, intelectuais como Villa-Lobos, Carlos Drummond de Andrade e outros percebiam no apoio estatal a possibilidade de concretização de projetos.
Mirelle Ferreira Borges. O Brasil cantando a uma só voz: Heitor Villa-Lobos, o músico educador. In: Jorge Ferreira (org.). As repúblicas no Brasil: política, sociedade e cultura. Niterói: Editora da UFF, 2010, p. 98-108 (com adaptações).
Com relação aos aspectos históricos e artísticos pertinentes ao fragmento de texto anteriormente apresentado, julgue o item que se segue.
A denominada Revolução de 1930, que alçou Getúlio Vargas ao poder central, rompeu radicalmente com a Primeira República, que se caracterizava pelo amplo domínio oligárquico, por eleições fraudulentas e pelo coronelismo. A Era Vargas ampliou os direitos políticos, civis e sociais, além de ter revigorado o sentido da representação popular com o voto secreto e com eleições periódicas para o Poder Legislativo.