Os nossos longínquos antepassados só aprenderam a planejar o futuro depois que descobriram a semente. O uso de sementes provocou uma verdadeira revolução. Aos poucos, o homem aprendeu que poderia substituir o seu cansaço em busca da caça por outro menor: o da criação de animais. A mulher, por sua vez, aprendeu que melhor do que recolher as frutas caídas era cultivá-las com a agricultura.
Foi nesse período que o ser humano percebeu que, enquanto o animal deve satisfazer suas necessidades aqui e agora, o ser humano pode planejar o futuro, pois aprendeu que, trabalhando hoje, poderá obter alimento daqui a seis meses.
(MASI, Domenico de. O ócio criativo. Rio de Janeiro: Sextante, 2000, p.32. Adaptado)
A época histórica a que o texto se refere é a
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Na Antiguidade, os primeiros calendários foram inventados para que os homens pudessem se planejar em relação às estações. Como uma das primeiras civilizações, a egípcia precisou de uma forma para regular e planejar suas atividades, principalmente as agrícolas, por isso os egípcios se orientavam pelas inundações periódicas do rio Nilo, que fertilizavam as terras baixas e marcavam o começo de um novo ano agrícola. Por conhecerem a duração aproximada do ano, estabeleceram um calendário com doze meses de trinta dias cada um e, no final, havia cinco dias adicionais, dedicados a festas, perfazendo 365 dias.
Ora, como, na realidade, o ano tem a duração de 365 dias e quase de dia, à medida que os anos passavam, o calendário egípcio se adiantava em relação aos fenômenos que ocorriam ao longo das estações, acumulando uma defasagem de quase seis horas a cada ano.
Esse calendário, devido à sua duração fixa de 365 dias, não servia para estabelecer as datas do início das estações, e os egípcios sabiam disso. Mesmo assim não foi abandonado, talvez por motivos de ordem religiosa.
Então, para fazer o controle das estações, os egípcios recorriam a um fenômeno ligado à estrela Sírius, a qual podia ser observada facilmente em virtude de seu grande brilho. As cheias do Nilo ocorriam pouco depois do dia em que a estrela Sírius nascia a leste um pouco antes do Sol (nascimento helíaco).
(http://www.dfq.pucminas.br/spin/spin_ano1%20n2/an o1n2a.htm Acesso em: 27.02.2011. Adaptado)
A concepção do antigo calendário egípcio evidencia que essa sociedade era, como outras da região do Crescente Fértil, uma civilização
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O ano de 1500 marca significativamente tanto o descobrimento do Brasil quanto a invenção do primeiro relógio de bolso. Os séculos XV e XVI assistiram a uma ampla difusão de relógios públicos, instalados nas praças das cidades que desejavam exibir sua riqueza e sua dedicação ao trabalho. As pessoas não se moviam mais pelo ritmo do sol, mas pelo tique-taque contínuo dos relógios. O próprio tempo tornou-se um dos principais artigos do mercado.
(SEVCENKO, Nicolau. O Renascimento. São Paulo: Atual, 1988, p. 12. Adaptado)
Podemos afirmar que a expressão “descobrimento do Brasil”, utilizada no texto, é
O padre gaúcho Roberto Lândell de Moura foi o responsável pela primeira transmissão de voz humana, via rádio, no ano de 1893.
Apesar de ter obtido patentes para seus inventos até nos Estados Unidos, no Brasil ele foi tido pelas autoridades como louco e, por alguns dos fiéis da Igreja, como alguém que tinha pacto com o demônio.
O interesse do padre pela ciência já o havia colocado em contato com dom Pedro II, considerado um homem de visão e um aficionado pelas novidades científicas. No entanto, mais tarde, em 1904, já sob o regime republicano, quando Lândell procurou o presidente Rodrigues Alves para obter auxílio em seus experimentos, foi visto como doido. É que ele teve a ousadia de dizer que, futuramente, o seu invento possibilitaria até a comunicação interplanetária.
(www.revistadehistoria.com.br. Acesso em: 31.01.2011. Adaptado)
O padre Lândell, inventor do rádio, viveu na época em que, no Brasil, ocorria a transição da monarquia para a república. Considerando o exemplo de Lândell, pode-se concluir que
Segundo um ditado europeu, “Deus criou o mundo, mas os holandeses criaram a Holanda”. Um país como a Holanda, principalmente em sua porção norte, deve a sua “invenção” e a sua existência aos terrenos conquistados do mar e dos rios. Maravilhosas técnicas humanas, desde o século XII, têm permitido dessecar planícies e construir os chamados pôlderes, planícies artificiais intensamente utilizadas pela economia do país.
Na Holanda, as principais invenções técnicas, aplicadas no século XII para a construção de pôlderes, foram
As primeiras locomotivas surgiram, no início do século XIX, com o desenvolvimento da 1ª Revolução Industrial. As ferrovias redefiniram o mapa econômico das regiões, ligando a cidade e o campo, as áreas produtoras de matérias-primas e as zonas industriais, os locais de produção e os mercados consumidores.
No mapa, representadas pelas linhas escuras, vemos as principais ferrovias da África contemporânea.
Tendo em vista o processo de colonização da África e o mapa atual das ferrovias desse continente, pode-se concluir que