Você sabia que, no período imperial brasileiro, muitas mães não queriam amamentar os seus filhos? Isso acontecia, em alguns casos, por puro recato.
Um historiador apontou que “o hábito do aleitamento materno seguia a escala inversa da renda familiar”, ou seja, as mães mais ricas amamentavam muito menos do que as mães pobres.
Para realizar essa tarefa, algumas famílias alugavam, de outros proprietários, escravas especializadas em amamentar e cuidar dos bebês das famílias de classe alta e média, hábito que ocorria tanto na cidade como no campo. Essas escravas ficaram conhecidas como “amas de leite”.
(ALENCASTRO, Luiz Felipe de (org.). História da vida privada no Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 1997, vol.2, p. 63. Adaptado.)
A prática do aluguel de amas de leite demonstra algumas características do escravismo brasileiro.
Com base no texto, podemos concluir que a escravidão do Brasil
Para estudar a sociedade de uma determinada época, os historiadores procuram saber como as pessoas viviam, o que elas comiam, como se comportavam e no que elas acreditavam.
Na Europa, durante a Idade Média, por exemplo, os nobres comiam com a mão retirando os alimentos de um mesmo prato, tomavam a sopa da mesma tigela, comiam a carne de uma mesma travessa e bebiam de uma única taça que circulava pela mesa. O pão era partido com a mão. Até as facas e as colheres eram compartilhadas entre todos!
Já na Idade Moderna, ao contrário, cada um é dono de um prato, um copo, uma faca, uma colher. Tudo o que é retirado das travessas deve ser pego com os talheres e depositado no prato antes de ser levado à boca. O pão é cortado com a faca.
(CHARTIER, Roger (org). História da vida privada vol.3. São Paulo: Cia. das Letras, p. 264. Adaptado)
Analisando as informações do texto relativas aos comportamentos à mesa, pode-se concluir que
Na época da colonização do Brasil, as pessoas dispunham, para sua alimentação, de produtos importados de Portugal, como farinha de trigo, queijo, azeite de oliva e vinho. Além disso, também havia uma grande variedade de alimentos típicos da Colônia como, por exemplo, milho, mandioca e frutas.
Considerando os alimentos mencionados no texto, observa-se que os produtos da
Um dos pratos mais famosos do estado de São Paulo é feito com feijão cozido, farinha de milho, toucinho e outros ingredientes. Conhecido como “virado à paulista”, esse prato pode ser relacionado à história da colonização em São Paulo, pois foi criado pelos
Segundo Eric Hobsbawm, no final do século XVIII, “o preço do pão registrava a temperatura política de Paris com a exatidão de um termômetro”. De acordo com este historiador, no ano de 1788, a safra de alimentos na França foi péssima; isto prejudicou os camponeses e os trabalhadores urbanos, pois houve a alta dos preços, levando a várias agitações sociais.
(HOBSBAWM, Eric. A era das revoluções. Rio de Janeiro: Paz e Terra, p. 79-83. Adaptado.)
A crise alimentar mencionada por Hobsbawm teve, entre suas principais consequências,