Observe a primeira propaganda da Coca-Cola no Brasil, divulgada em 1943. Em seguida, analise os itens propostos.
I. A expressão “gostará imensamente do seu delicioso sabor” demonstra que o produto já era bem conhecido no Brasil.
II. Considerando que a empresa Coca Cola produzia também geladeiras, é possível afirmar que a campanha em favor da Coca-Cola “bem fria” divulgava ao mesmo tempo a venda dos refrigeradores, que possibilitariam o consumo do produto gelado.
III. A expressão “Unidos hoje, unidos sempre” representa uma aproximação da política brasileira e norteamericana no período, que implicará um aumento das importações dos produtos norte-americanos pelo Brasil.
IV. Apesar de a propaganda ser do ano 1943, não é possível estabelecer nenhuma relação entre a comercialização da Coca-Cola no Brasil na década de 1940 e a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial.
Assinale a alternativa CORRETA.
De acordo com o texto, analise as afirmações e marque a alternativa CORRETA.
O que aconteceria se a internet deixasse de existir?
Não seria tarefa fácil derrubar todas as redes conectadas que compõem a internet, mas, se isso acontecesse, as consequências seriam radicalmente mais graves que o fim dos emoji trocados com seus amigos.
“Se a internet deixasse de existir, seria como dizimar um continente com mais de 2 bilhões de pessoas”, afirma Humberto de Sousa Delgado, coordenador de tecnologia em redes de computadores e sistemas para internet da Fiap. Basicamente, toda a produção econômica do mundo seria comprometida – na indústria, no setor de serviços, nas transações comerciais ou nas operações financeiras nas bolsas de valores –, com consequências imprevisíveis no âmbito político e social.
“Segundo dados de pesquisa realizada pela Federação Brasileira de Bancos, as transações via internet banking superaram qualquer outro meio de operação e já são em número quatro vezes maior quando comparadas às transações nas agências físicas”, diz Delgado.
Deixando o colapso econômico global de lado, também viveríamos uma regressão cultural: o fim dos mais de 870 mil artigos da Wikipédia em português, dos 30 bilhões de fotos hospedadas no Instagram ou das 300 horas de vídeos adicionadas a cada minuto no YouTube representaria a destruição de parte do patrimônio guardado pelos usuários na rede, uma espécie de destruição da Biblioteca de Alexandria em escala exponencial. Não seria o apocalipse zumbi, mas estaríamos bem próximos disso...
Disponível em: http://revistagalileu.globo.com/Revista/noticia/2015/05/o-que-aconteceria-se-internet-deixasse-de-existir.html.Acesso em: maio 2015.
I. Sem internet seria um grande caos.
II. Sem internet não poderíamos mais ter indústrias ou transações comerciais.
III. A regressão cultural seria devastadora.
IV. Seria o apocalipse total.
Leia o texto a seguir e complete as lacunas com o elemento coesivo correspondente à informação contida entre parênteses.
Depois, identifique a alternativa que contenha a sequência de elementos coesivos adequados a cada lacuna.
Uma das crenças mais resistentes do pensamento que imagina a si próprio _______ (comparação) o mais moderno, democrático e popular do Brasil é a lenda da inocência dos criminosos pobres. Por essa maneira de ver as coisas, um crime não é um crime _______(condição) o autor nasceu no lado errado da vida, cresceu dentro da miséria e não conheceu os suportes básicos de uma família regular, de uma escola capaz de tirá-lo da ignorância e do convívio com gente de bem. _______(conformidade) as fábulas sociais atualmente em vigência, pessoas assim não tiveram a oportunidade de ser cidadãos decentes – e _______ (conclusão) ficam dispensadas de ser cidadãos decentes. Ninguém as ajudou; ninguém lhes deu o que faltou em sua vida. Como compensação por esse azar, devem ser autorizadas a cometer delitos – ou, no mínimo, considera-se que não é justo responsabilizá-las pelos atos que praticaram, por piores que sejam. Na verdade, _______ (conformidade) a teoria socialmente virtuosa, não existem criminosos neste país _______ (tempo) se trata de roubo, latrocínio, sequestro _______ (adição) outras ações de violência extrema – _______ (condição) tenham sido cometidos por cidadãos com patrimônio e renda superiores a determinado nível. E de quem seria, nos demais casos, a responsabilidade? Essa é fácil: “a culpa é da sociedade”.
(GUZZO, J. R. Questão de classe. Veja, São Paulo, n. 22, p.98, 3 jun. 2015)
A parte final do texto a seguir foi retirada, como indicado pelas reticências. Analise as frases que seguem e marque a alternativa que apresenta o desfecho mais coerente para o final do texto.
Presidente ou presidenta?
Se quisesse seguir a lei com um rigor, digamos, ortodoxo para seus hábitos, o brasileiro teria de oficialmente referir-se a Dilma Rousseff como "presidenta". Sim, a Lei Federal 2.749, de 1956, do senador Mozart Lago (1889-1974), determina o uso oficial da forma feminina para designar cargos públicos ocupados por mulheres. Era letra morta. Até o país escolher sua primeira mulher à Presidência da República. Criada num pós-guerra em que os países incorporaram direitos em resposta a movimentos sociais, a lei condiciona o uso flexionado ao que for admitido pela gramática. O que daria vez à forma "presidente". O problema é que não há consenso linguístico que justifique opção contrária à lei. Em novembro, muitos professores, gramáticos e dicionaristas se apressaram em dizer que tanto "a presidente" como "presidenta" são legítimas. (...)
Disponível em: http://revistalingua.com.br/textos/62/presidente-ou-presidenta-248988-1.asp. Acesso em: maio 2015.
I. Mas número equivalente tomou "presidenta" como neologismo avesso ao sistema da língua.
II. Mas o termo “presidenta” tornou-se completamente aceito na língua.
III. Mas número equivalente tomou “presidenta” como o neologismo mais aceito no sistema da língua.
Leia o parágrafo a seguir, analise o conteúdo das cinco alternativas e indique o que for VERDADEIRO em relação ao texto.
O fracasso – e a redenção – dos cursos on-line
Quando os MOOCs (massive open online courses, ou cursos on-line gratuitos maciços) surgiram, a esperança geral era de que dariam acesso irrestrito à educação – incluindo para comunidades remotas nas regiões mais pobres do mundo. Mas logo se observou que os usuários só costumam completar 4% do curso em que se matriculam. Uma nova pesquisa, no entanto, mostra o perfil das pouquíssimas pessoas que assistem às aulas até o final: são professores. De acordo com a pesquisa, a maior parte de quem se forma nos MOOCs tem um diploma universitário e dá aulas. Assim, funciona como aperfeiçoamento profissional.
Disponível em: Super Interessante, ed. 350, Ago. 2015, P. 16.
I. Os MOOCs são a salvação da educação on-line.
II. Os professores assistem as aulas on-line até o final.
III. A maioria das pessoas costuma completar somente 4% do curso.
IV. Apenas uma pequena parcela possui diploma universitário ao terminar os MOOCs.
V. Todos que assistem às aulas são de comunidades pobres.
No texto, os parênteses contendo reticências indicam que um segmento foi eliminado. Analise as frases das alternativas para verificar qual delas contém a frase que se encaixa no texto e assinale a alternativa CORRETA.
O MUNDO NAS COSTAS
Ministério do Turismo quer aumentar hospedagem nos albergues do país incentivando mochileiros
Nada de carregador de malas, hotel bacana, fartos cafés da manhã ou almoços em restaurantes de renome. A ideia é conhecer lugares e culturas diferentes de forma mais descontraída e econômica. (...) De olho nesse tipo de viajante, que em sua maioria tem entre 20 e 30 anos, o Ministério de Turismo vai apoiar uma campanha de incentivo aos mochileiros criada pela Federação Brasileira de Albergues da Juventude. A federação, por sua vez, pretende ampliar a rede de hospedagem no país para ver o número de usuários anuais pular de 100 mil para 500 mil no curto prazo. “Queremos ter estabelecimentos para esse público em todos os Estados e criar essa cultura de viagem na cabeça dos brasileiros”, afirma José Roberto de Oliveira, da Secretaria Nacional de Políticas do Turismo.
PONCE, M. H. BURIM, S. A. FLORISSI, S. Bem-vindo à língua portuguesa no mundo da comunicação. 8. ed. São Paulo: SBS, 2013. p. 173.