Vírus do herpes deixa a célula hospedeira intacta, mas pode infectar células vizinhas sem passar pelo meio extracelular. Esse vírus promove a fusão das membranas plasmáticas, formando-se células gigantes multinucleadas. Posteriormente, essas células reconstituem suas membranas e se separam voltando a forma original. Isso explica por que o herpes é uma doença que se prolonga, com períodos de melhora e recaída, apesar do elevado teor de anticorpos nos doentes.
Fonte: CARNEIRO.J, JUNQUEIRA.C.L. Biologia Celular e Molecular. 8º edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. P.308.
A melhor explicação que justifica a estratégia desses vírus, dificultando sua inativação pelos anticorpos é que:
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O preço da abstinência
Oferta de vale-compras ajuda dependentes de crack a evitar o consumo da droga
Uma das principais diferenças entre a cocaína aspirada e a fumada está na velocidade de absorção, que influencia a rapidez com que a droga chega ao cérebro e o tempo que permanecerá ativa, fatores determinantes para o poder de gerar dependência. Ao cheirar uma carreira de coca, a droga é absorvida lentamente pela mucosa nasal, entra na corrente sanguínea e é parcialmente processada pelo fígado antes de alcançar o cérebro. Passam-se alguns minutos até começarem os efeitos, que podem durar mais de meia hora. Já com o crack, tudo é mais rápido e intenso. Tão logo a fumaça chega aos pulmões, a droga passa para o sangue e é levada para o cérebro em concentrações mais elevadas. O efeito é quase imediato: há uma explosão de prazer e euforia, que desaparece em minutos e leva a uma depressão intensa. Aí começam os problemas.
Disponível em: http://revistapesquisa.fapesp.br/2016/12/16/o-preco-da-abstinencia/
Ao ser fumado, o crack chega rapidamente no cérebro.
Logo, o trajeto percorrido dos pulmões até a saída do coração para o cérebro apresenta a seguinte sequência:
A febre amarela é uma doença infecciosa não contagiosa que se mantém endêmica ou enzoótica, nas florestas tropicais da América e África, causando periodicamente surtos isolados ou epidemias de maior ou menor impacto em saúde pública. E é transmitida ao homem mediante a picada de insetos hematófagos da família Culicidae, em especial dos gêneros Aedes e Haemagogus. O vírus da febre amarela possui o genoma constituído de RNA de fita simples não segmentado, polaridade positiva, com cerca de 11 kilobases de comprimento.
Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rsbmt/v36n2/a12v36n2.pdf
A presença de um material genético formado por RNA fita simples de polaridade positiva permite ao causador da febre amarela:
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Cientistas criam embriões de porco que também têm células humanas
Cientistas nos EUA e na Espanha conseguiram criar os primeiros embriões de porco cujo organismo abriga também células humanas. Embora a técnica seja complicadíssima e brutalmente ineficiente, trata-se um passo importante para o sonho de desenvolver órgãos para transplante no corpo de animais domésticos. A ideia de que os porcos seriam bons candidatos para abrigar órgãos humanos é relativamente antiga, chegando até a ser incorporada em obras de ficção científica. As estruturas do organismo dos suínos têm tamanho similar ao das nossas, e a manipulação do ciclo reprodutivo também costuma ser mais simples e eficiente do que a de outros mamíferos de grande porte... Antes disso, porém, seria importante dominar a técnica em espécies ainda mais fáceis de manipular, e por isso a equipe começou a trabalhar com camundongos e ratos (sim, são duas espécies bem diferentes), já muito estudados quando o assunto é criar as chamadas quimeras (criaturas cujo organismo contém células oriundas de dois indivíduos diferentes, ou mesmo de espécies distintas). A criação de uma quimera em laboratório começa com a obtenção de células-tronco pluripotentes, ou seja, as que são capazes de dar origem a praticamente qualquer tecido do organismo, do cérebro ao coração. No caso, as células-tronco foram obtidas a partir de embriões de ratos e marcadas com uma proteína fluorescente, o que ajuda os cientistas a rastreá-las mais tarde.
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2017/01/1853248-cientistas-criam-embrioes-de-porco-que-tambem-tem-celulas-humanas.shtml.
Considerando que um pesquisador queira desenvolver futuramente por meio dessa técnica, um coração para utilização em transplante humano, ele poderia: