Um curioso estudo divulgado na última semana
mostrou que a redução do número de amigos com a
idade, tão comum entre os humanos, pode não ser
exclusivo da nossa espécie. Aparentemente, macacos
[5] também passariam por processo semelhante em
suas redes de contatos sociais, o que poderia sugerir
um caráter evolutivo desse fenômeno.
No trabalho desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa
com Primatas em Göttingen, Alemanha, se
[10] identificou uma redução de grooming (tempo dedicado
ao cuidado com outros indivíduos, como limpar o
pelo e catar piolhos) entre os macacos mais velhos
da espécie Macaca sylvanus. Além disso, eles praticavam
grooming em um número menor de “amigos”
[15] ou parentes.
Fazer grooming está para os macacos mais ou
menos como o “papo” para nós. Da mesma forma
que o “carinho” humano, ele parece provocar a liberação
de endorfinas. Geram-se, dessa forma, sensações
[20] de bem-estar tanto em homens como em outros
animais.
Na pesquisa, publicada pelo periódico New
Scientist, os cientistas perceberam que macacos de
25 anos tiveram uma redução de até 30% do tempo
[25] de grooming quando comparados com adultos de
5 anos. Se esse fenômeno acontece em outros primatas,
ele também pode ter chegado a nós ao longo
do caminho de formação da nossa espécie. Se chegou,
qual teria sido a vantagem evolutiva?
[30] Durante muito tempo se especulou que esse
“encolhimento” social em humanos seria, na verdade,
resultado de um processo de envelhecimento, em
que depressão, morte de amigos, limitações físicas,
vergonha da aparência e menos dinheiro poderiam
[35] limitar as novas conexões. Mas, pesquisando os idosos,
se percebeu que ter menos amigos era muito
mais uma escolha pessoal do que uma consequência
do envelhecer.
Uma linha de investigação explica que essa redução
[40]dos amigos seria, na verdade, uma seleção
dos mais velhos de como usar melhor o tempo. Mas
outros especialistas defendem a ideia de que os mais
velhos teriam menos recursos e defesas para lidar
com estresse e ameaças e, assim, escolheriam com
[45] mais cautela as pessoas com quem se sentem mais
seguros (os amigos) para passar seu tempo.
BOUER, J. Jornal O Estado de São Paulo, caderno Metrópole, domingo, 26 jun. 2016, p. A23. Adaptado.
O trecho que explicita a opinião do autor sobre o questionamento sugerido pelo título é:
Mais velho, poucos amigos?
Um curioso estudo divulgado na última semana
mostrou que a redução do número de amigos com a
idade, tão comum entre os humanos, pode não ser
exclusivo da nossa espécie. Aparentemente, macacos
[5] também passariam por processo semelhante em
suas redes de contatos sociais, o que poderia sugerir
um caráter evolutivo desse fenômeno.
No trabalho desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa
com Primatas em Göttingen, Alemanha, se
[10] identificou uma redução de grooming (tempo dedicado
ao cuidado com outros indivíduos, como limpar o
pelo e catar piolhos) entre os macacos mais velhos
da espécie Macaca sylvanus. Além disso, eles praticavam
grooming em um número menor de “amigos”
[15] ou parentes.
Fazer grooming está para os macacos mais ou
menos como o “papo” para nós. Da mesma forma
que o “carinho” humano, ele parece provocar a liberação
de endorfinas. Geram-se, dessa forma, sensações
[20] de bem-estar tanto em homens como em outros
animais.
Na pesquisa, publicada pelo periódico New
Scientist, os cientistas perceberam que macacos de
25 anos tiveram uma redução de até 30% do tempo
[25] de grooming quando comparados com adultos de
5 anos. Se esse fenômeno acontece em outros primatas,
ele também pode ter chegado a nós ao longo
do caminho de formação da nossa espécie. Se chegou,
qual teria sido a vantagem evolutiva?
[30] Durante muito tempo se especulou que esse
“encolhimento” social em humanos seria, na verdade,
resultado de um processo de envelhecimento, em
que depressão, morte de amigos, limitações físicas,
vergonha da aparência e menos dinheiro poderiam
[35] limitar as novas conexões. Mas, pesquisando os idosos,
se percebeu que ter menos amigos era muito
mais uma escolha pessoal do que uma consequência
do envelhecer.
Uma linha de investigação explica que essa redução
[40]dos amigos seria, na verdade, uma seleção
dos mais velhos de como usar melhor o tempo. Mas
outros especialistas defendem a ideia de que os mais
velhos teriam menos recursos e defesas para lidar
com estresse e ameaças e, assim, escolheriam com
[45] mais cautela as pessoas com quem se sentem mais
seguros (os amigos) para passar seu tempo.
BOUER, J. Jornal O Estado de São Paulo, caderno Metrópole, domingo, 26 jun. 2016, p. A23. Adaptado.
O argumento de autoridade utilizado no texto para discutir o processo de “encolhimento” social é:
Mais velho, poucos amigos?
Um curioso estudo divulgado na última semana
mostrou que a redução do número de amigos com a
idade, tão comum entre os humanos, pode não ser
exclusivo da nossa espécie. Aparentemente, macacos
[5] também passariam por processo semelhante em
suas redes de contatos sociais, o que poderia sugerir
um caráter evolutivo desse fenômeno.
No trabalho desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa
com Primatas em Göttingen, Alemanha, se
[10] identificou uma redução de grooming (tempo dedicado
ao cuidado com outros indivíduos, como limpar o
pelo e catar piolhos) entre os macacos mais velhos
da espécie Macaca sylvanus. Além disso, eles praticavam
grooming em um número menor de “amigos”
[15] ou parentes.
Fazer grooming está para os macacos mais ou
menos como o “papo” para nós. Da mesma forma
que o “carinho” humano, ele parece provocar a liberação
de endorfinas. Geram-se, dessa forma, sensações
[20] de bem-estar tanto em homens como em outros
animais.
Na pesquisa, publicada pelo periódico New
Scientist, os cientistas perceberam que macacos de
25 anos tiveram uma redução de até 30% do tempo
[25] de grooming quando comparados com adultos de
5 anos. Se esse fenômeno acontece em outros primatas,
ele também pode ter chegado a nós ao longo
do caminho de formação da nossa espécie. Se chegou,
qual teria sido a vantagem evolutiva?
[30] Durante muito tempo se especulou que esse
“encolhimento” social em humanos seria, na verdade,
resultado de um processo de envelhecimento, em
que depressão, morte de amigos, limitações físicas,
vergonha da aparência e menos dinheiro poderiam
[35] limitar as novas conexões. Mas, pesquisando os idosos,
se percebeu que ter menos amigos era muito
mais uma escolha pessoal do que uma consequência
do envelhecer.
Uma linha de investigação explica que essa redução
[40]dos amigos seria, na verdade, uma seleção
dos mais velhos de como usar melhor o tempo. Mas
outros especialistas defendem a ideia de que os mais
velhos teriam menos recursos e defesas para lidar
com estresse e ameaças e, assim, escolheriam com
[45] mais cautela as pessoas com quem se sentem mais
seguros (os amigos) para passar seu tempo.
BOUER, J. Jornal O Estado de São Paulo, caderno Metrópole, domingo, 26 jun. 2016, p. A23. Adaptado.
Para garantir a unidade e a coerência, todo texto deve seguir uma determinada ordem de apresentação das ideias.
Ao desenvolver o processo argumentativo, o texto apresentado, depois de informar que a redução do número de amigos pode ser fruto de uma escolha pessoal do idoso, afirma que
Mais velho, poucos amigos?
Um curioso estudo divulgado na última semana
mostrou que a redução do número de amigos com a
idade, tão comum entre os humanos, pode não ser
exclusivo da nossa espécie. Aparentemente, macacos
[5] também passariam por processo semelhante em
suas redes de contatos sociais, o que poderia sugerir
um caráter evolutivo desse fenômeno.
No trabalho desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa
com Primatas em Göttingen, Alemanha, se
[10] identificou uma redução de grooming (tempo dedicado
ao cuidado com outros indivíduos, como limpar o
pelo e catar piolhos) entre os macacos mais velhos
da espécie Macaca sylvanus. Além disso, eles praticavam
grooming em um número menor de “amigos”
[15] ou parentes.
Fazer grooming está para os macacos mais ou
menos como o “papo” para nós. Da mesma forma
que o “carinho” humano, ele parece provocar a liberação
de endorfinas. Geram-se, dessa forma, sensações
[20] de bem-estar tanto em homens como em outros
animais.
Na pesquisa, publicada pelo periódico New
Scientist, os cientistas perceberam que macacos de
25 anos tiveram uma redução de até 30% do tempo
[25] de grooming quando comparados com adultos de
5 anos. Se esse fenômeno acontece em outros primatas,
ele também pode ter chegado a nós ao longo
do caminho de formação da nossa espécie. Se chegou,
qual teria sido a vantagem evolutiva?
[30] Durante muito tempo se especulou que esse
“encolhimento” social em humanos seria, na verdade,
resultado de um processo de envelhecimento, em
que depressão, morte de amigos, limitações físicas,
vergonha da aparência e menos dinheiro poderiam
[35] limitar as novas conexões. Mas, pesquisando os idosos,
se percebeu que ter menos amigos era muito
mais uma escolha pessoal do que uma consequência
do envelhecer.
Uma linha de investigação explica que essa redução
[40]dos amigos seria, na verdade, uma seleção
dos mais velhos de como usar melhor o tempo. Mas
outros especialistas defendem a ideia de que os mais
velhos teriam menos recursos e defesas para lidar
com estresse e ameaças e, assim, escolheriam com
[45] mais cautela as pessoas com quem se sentem mais
seguros (os amigos) para passar seu tempo.
BOUER, J. Jornal O Estado de São Paulo, caderno Metrópole, domingo, 26 jun. 2016, p. A23. Adaptado.
No texto, a palavra ou expressão a que se refere o termo destacado está corretamente explicitada entre colchetes em:
Mais velho, poucos amigos?
Um curioso estudo divulgado na última semana
mostrou que a redução do número de amigos com a
idade, tão comum entre os humanos, pode não ser
exclusivo da nossa espécie. Aparentemente, macacos
[5] também passariam por processo semelhante em
suas redes de contatos sociais, o que poderia sugerir
um caráter evolutivo desse fenômeno.
No trabalho desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa
com Primatas em Göttingen, Alemanha, se
[10] identificou uma redução de grooming (tempo dedicado
ao cuidado com outros indivíduos, como limpar o
pelo e catar piolhos) entre os macacos mais velhos
da espécie Macaca sylvanus. Além disso, eles praticavam
grooming em um número menor de “amigos”
[15] ou parentes.
Fazer grooming está para os macacos mais ou
menos como o “papo” para nós. Da mesma forma
que o “carinho” humano, ele parece provocar a liberação
de endorfinas. Geram-se, dessa forma, sensações
[20] de bem-estar tanto em homens como em outros
animais.
Na pesquisa, publicada pelo periódico New
Scientist, os cientistas perceberam que macacos de
25 anos tiveram uma redução de até 30% do tempo
[25] de grooming quando comparados com adultos de
5 anos. Se esse fenômeno acontece em outros primatas,
ele também pode ter chegado a nós ao longo
do caminho de formação da nossa espécie. Se chegou,
qual teria sido a vantagem evolutiva?
[30] Durante muito tempo se especulou que esse
“encolhimento” social em humanos seria, na verdade,
resultado de um processo de envelhecimento, em
que depressão, morte de amigos, limitações físicas,
vergonha da aparência e menos dinheiro poderiam
[35] limitar as novas conexões. Mas, pesquisando os idosos,
se percebeu que ter menos amigos era muito
mais uma escolha pessoal do que uma consequência
do envelhecer.
Uma linha de investigação explica que essa redução
[40]dos amigos seria, na verdade, uma seleção
dos mais velhos de como usar melhor o tempo. Mas
outros especialistas defendem a ideia de que os mais
velhos teriam menos recursos e defesas para lidar
com estresse e ameaças e, assim, escolheriam com
[45] mais cautela as pessoas com quem se sentem mais
seguros (os amigos) para passar seu tempo.
BOUER, J. Jornal O Estado de São Paulo, caderno Metrópole, domingo, 26 jun. 2016, p. A23. Adaptado.
Um dos objetivos do título de um texto é atrair a atenção do leitor e levá-lo a refletir sobre as ideias nele desenvolvidas.
No texto apresentado, o título é uma pergunta retórica constituída por duas expressões separadas por uma vírgula, que tem a função de sugerir a relação lógica de
Mais velho, poucos amigos?
Um curioso estudo divulgado na última semana
mostrou que a redução do número de amigos com a
idade, tão comum entre os humanos, pode não ser
exclusivo da nossa espécie. Aparentemente, macacos
[5] também passariam por processo semelhante em
suas redes de contatos sociais, o que poderia sugerir
um caráter evolutivo desse fenômeno.
No trabalho desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa
com Primatas em Göttingen, Alemanha, se
[10] identificou uma redução de grooming (tempo dedicado
ao cuidado com outros indivíduos, como limpar o
pelo e catar piolhos) entre os macacos mais velhos
da espécie Macaca sylvanus. Além disso, eles praticavam
grooming em um número menor de “amigos”
[15] ou parentes.
Fazer grooming está para os macacos mais ou
menos como o “papo” para nós. Da mesma forma
que o “carinho” humano, ele parece provocar a liberação
de endorfinas. Geram-se, dessa forma, sensações
[20] de bem-estar tanto em homens como em outros
animais.
Na pesquisa, publicada pelo periódico New
Scientist, os cientistas perceberam que macacos de
25 anos tiveram uma redução de até 30% do tempo
[25] de grooming quando comparados com adultos de
5 anos. Se esse fenômeno acontece em outros primatas,
ele também pode ter chegado a nós ao longo
do caminho de formação da nossa espécie. Se chegou,
qual teria sido a vantagem evolutiva?
[30] Durante muito tempo se especulou que esse
“encolhimento” social em humanos seria, na verdade,
resultado de um processo de envelhecimento, em
que depressão, morte de amigos, limitações físicas,
vergonha da aparência e menos dinheiro poderiam
[35] limitar as novas conexões. Mas, pesquisando os idosos,
se percebeu que ter menos amigos era muito
mais uma escolha pessoal do que uma consequência
do envelhecer.
Uma linha de investigação explica que essa redução
[40]dos amigos seria, na verdade, uma seleção
dos mais velhos de como usar melhor o tempo. Mas
outros especialistas defendem a ideia de que os mais
velhos teriam menos recursos e defesas para lidar
com estresse e ameaças e, assim, escolheriam com
[45] mais cautela as pessoas com quem se sentem mais
seguros (os amigos) para passar seu tempo.
BOUER, J. Jornal O Estado de São Paulo, caderno Metrópole, domingo, 26 jun. 2016, p. A23. Adaptado.
No trecho “Se esse fenômeno acontece em outros primatas, ele também pode ter chegado a nós ao longo do caminho de formação da nossa espécie.” (L. 26-28), a palavra destacada exerce a mesma função textual que em: