Há meio século, os escravos fugiam com frequência. Eram muitos, e nem todos gostavam da escravidão. Sucedia ocasionalmente apanharem pancada, e nem todos gostavam de apanhar pancada. Grande parte era apenas repreendida; havia alguém de casa que servia de padrinho, e o mesmo dono não era mau; além disso, o sentimento da propriedade moderava a ação, porque dinheiro também dói.
(Apud Ítalo Moriconi (org). Os cem melhores contos brasileiros do século, 2000.)
Nesse trecho, o narrador menciona uma questão relevante acerca da escravidão no Brasil, que diz respeito ao fato de que
A questão de como decorar as igrejas cristãs fez reviver as discussões sobre o problema geral da imagem e o seu uso na religião cristã. O Papa Gregório Magno, que viveu no final do século VI, defendeu o seu uso, argumentando que muitos membros da Igreja não sabiam ler nem escrever e, que, para ensiná-los, essas imagens eram úteis. Disse ele: “A pintura pode fazer pelos analfabetos o que a escrita faz pelos que sabem ler”.
(Ernest H. Gombrich. A história da arte, 1993. Adaptado.)
A decisão tomada pelo Papa Gregório Magno expressava
Os historiadores não estão de acordo quanto ao nome das tribos selvagens que, no tempo do descobrimento, habitavam entre Cabapuana e o Rio Doce, mas sabe-se que, na época em que o Rei D. João III repartiu o litoral do Brasil, doou, em 1534, a Província do Espírito Santo ao nobre português Vasco Fernandes Coutinho. Os portugueses conseguiram, inicialmente, muitas vitórias sobre os apavorados indígenas. Mas, exasperados pelas crueldades dos portugueses, os índios destruíram as plantações de seus inimigos, queimaram-lhes as casas e massacraram todos quantos lhes caíram nas mãos.
(Auguste de Saint-Hilaire. Viagem ao espírito Santo e Rio Doce, 1974. Adaptado.)
O francês Saint-Hilaire visitou, de 1816 a 1822, várias partes do Brasil. Seu relato, feito a partir do que viu na região do atual estado do Espírito Santo, revela um aspecto presente na colonização do país:
A prática econômica dos países europeus da Idade Moderna era o mercantilismo. Um dos princípios básicos do mercantilismo era
O Pará e o Maranhão receberam, entre 1757 e 1777, por tráfico da Companhia, 25 965 escravos africanos, uma vez que o braço indígena não era facilmente recrutado, devido à proteção dos religiosos e da legislação vigente. A Companhia teve um papel preponderante no incentivo à lavoura de algodão, cacau, cravo e arroz, numa região caracterizada economicamente pela colheita de espécies florestais de rendimentos financeiros elevados e de mais fácil obtenção.
(Arthur Cézar Ferreira Reis. “O comércio colonial e as companhias privilegiadas”. A época colonial, vol 2, 1960. Adaptado.)
O Ministro português, Marquês de Pombal, organizou a Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão em 1755. A partir da leitura do excerto, é correto concluir que a Companhia foi criada com a finalidade de
A Segunda Revolução Industrial inaugurou uma nova era tecnológica, a partir de meados do século XIX. Provocou, além disso, uma concorrência internacional entre economias industriais nacionais rivais, fato que implicou