A batalha pelos direitos sociais e os movimentos dos jovens pelo Brasil ainda é notícia na grande mídia.
Leia o fragmento publicado na mídia brasileira.
[...] Após mais de seis meses segurando os preços das tarifas, os governos estaduais e municipais, de forma organizada e abrupta, resolveram repassar à população um valor de reajuste de tarifa de transporte público abaixo da inflação do último ano, e o fizeram com o argumento da defasagem contratual e da necessidade de equilibrar os contratos e tudo pela ordem e pela função econômica do Estado. [...] Em casos como os dos Municípios de São Paulo e Rio de Janeiro, os governos se posicionaram pela intransigência quanto às reivindicações pelas reduções das tarifas e então, OS JOVENS FORAM ÀS RUAS. É certo que todo o debate social em torno do reajuste da tarifa do transporte público não passa somente pelos centavos de reajustes, passa antes por ser um GRITO REPRIMIDO de uma sociedade que há tempos não sabe o que é ir às ruas para pleitear dignidade, justiça social, lutar pelos direitos mínimos e sociais. Este grito social de desespero por uma vida melhor e participativa na vida política (do País, dos Estados e dos Municípios) está representado pela juventude que se organiza por meio das redes sociais da internet e que começou a se movimentar independente de uma liderança. O Estado não permitiu que as manifestações ocorressem de forma pacífica e voluntária, uma vez que utilizou e ainda usa a repressão policial de forma desmedida, [...]
SILVA, Aarão Miranda da. Jus.com.br/artigos/24742.(Adaptado).
O Estado, ao se posicionar contrário aos direitos dos cidadãos, por exigirem mudanças nas políticas vigentes, reprimindo toda e qualquer manifestação que busca uma nova agenda política, é considerado
Os detentos do presídio de Pedrinhas - MA relatam o seguinte:
“A gente sabe que está aqui porque estamos pagando pelos nossos erros, mas também somos seres humanos e estamos sendo tratados como Feras selvagens", afirma um dos detentos do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís -MA. Em vídeos divulgados nesta terça-feira (1º) pela entidade de direitos humanos Conectas, presos afirmam que são vítimas de torturas praticadas por agentes penitenciários e policiais militares e reclamam da falta de assistência jurídica e das precárias condições de higiene da penitenciária. Os depoimentos dos presos integram o relatório "Violação Continuada: Dois Anos da Crise em Pedrinhas", resultado de seis inspeções realizadas nos últimos dois anos por membros da Conectas, da OAB-MA, e das ONGs Justiça Global e SMDH (Sociedade Maranhense de Direitos Humanos). "A comida já chega aqui azeda. Não consigo suportar nem o cheiro dessa comida. Está todo mundo aqui morrendo de fome e desnutrido", afirma outro preso. Todos os detentos tiveram sua identidade preservada. Eles reclamam também da falta de material de higiene, mostram bloqueios que fazem para evitar os ratos e baratas nas celas e a falta de tratamento médico básico. Outro detento reclama de "seguidas torturas" cometidas por carcereiros e policiais militares: "eles jogam bomba aqui dentro da cela. Não tem oxigênio para sair para lugar nenhum. Aí a gente fica aqui, pedindo socorro. Quanto mais a gente grita, mais eles jogam". A advogada e diretora da Justiça Global informa que os presos sofrem tortura física e também psicológica. "As violações de direitos humanos são recorrentes não apenas em Pedrinhas, mas em todo o sistema penitenciário do país.”
www.notícias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-notícias.
O relato expõe uma condição de humano insuportável para os detentos porque lhes faltam as condições mínimas para serem reconhecidos como humanos.
As Organizações de Direitos Humanos, ao intercederem pelo ser humano, querem proteger o direito à
A supervalorização do masculino e a naturalização da experiência masculina, princípio universal e normativo da humanidade, manifesta-se em expressões convencionais. Leia a tira em quadrinhos a seguir:
A partir da análise da tirinha, é possível afirmar sobre a desigualdade de gênero que o “machismo” é
Ruth Benedict, em sua obra O crisântemo e a espada, afirma que “a cultura é a lente através da qual o homem vê o mundo” (1974). Analise a charge a seguir, que ilustra a relação cultura e lente.
A charge expressa um comportamento no qual a pessoa
A ideia da existência de uma democracia racial no Brasil foi desconstruída pelos estudos de Florestan Fernandes, sobretudo, em seu livro A integração do negro na sociedade de classes. Nesta obra de 1965, o autor argumenta que a democracia racial na sociedade brasileira é um mito na medida em que a abolição da escravatura libertou os negros “oficialmente”, mas não os incluiu na sociedade como cidadãos, mantendo, assim, a discriminação e a submissão da população negra aos brancos, permanecendo, portanto, as desigualdades sociais entre negros e brancos.
A democracia racial no Brasil, de fato, ainda se constitui como um mito, identificado na fala cotidiana brasileira com expressões de preconceito racial, a exemplo de
A Indústria cultural é um fenômeno desenvolvido no século XX a partir do emprego da tecnologia industrial sobre as formas de expressões artísticas e de informações, gerando bens voltados para o consumo e para o divertimento superficial.
Analise as imagens abaixo que fazem alusão às pinturas de Romero Britto, pintor brasileiro contemporâneo.
Da perspectiva da Indústria Cultural, é possível perceber que a lógica da produção industrial capitalista é