Texto para a questão
Para quem não acompanhou a história, no jogo em que a Suíça derrotou a Sérvia, dois de seus jogadores comemoraram os gols, cada um, com o mesmo e intrigante gesto, as mãos entrelaçadas e espalmadas, os dedos bem abertos – o que significava aquilo? As mãos pareciam imitar um pássaro em voo. “É a pomba da paz”, arriscou o narrador brasileiro. Fazia sentido, afinal a Suíça é da paz. Os dois jogadores, Shaqini e Xhaka, por sinal os melhores do time suíço, têm origem no Kosovo. Estariam acenando com a paz aos inimigos sérvios, nessa propícia ocasião de confraternização que é um grande evento internacional.
Não, era a guerra, Em vez do voo da pomba, era o da águia que pretendiam imitar. E uma águia bicéfala é o símbolo da Albânia, o querido patrono e irmão de sangue do Kosovo, cuja população é de maioria albanesa. Os autores do gesto faziam cara de bravos, o que torna inequívoca a intenção de provocar, e os sérvios tanto entenderam a provocação que protestaram. Ambos os rebeldes são filhos de pais refugiados da guerra de independência que causou a morte de mais de 10.000 kosovares.
Roberto Pompeu de Toledo, Veja, 04/06/2018 – trecho
Para decifrar que o gesto feito pelos jogadores Shaqiri e Xhaka em face da derrota imposta à Sérvia significava guerra e não paz, foi necessário tomar consciência das determinações que os motivaram:
I – O fato de Kosovo ser uma província rebelde da Sérvia, que luta pela autonomia.
II – Os sérvios terem protestado diante da provocação.
III – A guerra da independência ter causado a morte de mais de 10.000 kosovares.
IV – Os pais dos jogadores terem fugido de seu país em virtude da guerra pela independência.
Leia atentamente o trecho abaixo e responda à questão proposta sobre Oliver Cromwell e a Revolução Inglesa de 1640.
“Em relação ao século XVII, as décadas decisivas são as de 1640 a 1660. Nelas a figura preponderante é Oliver Cromwell. Qualquer estudo sobre sua pessoa, por consequência, não será apenas a biografia de um grande homem. Deverá incorporar os acontecimentos da época em que viveu e que se revelaram cruciais para o posterior desenvolvimento da Inglaterra e de seu Império”.
(Fonte: Christopher Hill. O eleito de Deus. Oliver Cromwell e a Revolução Inglesa. São Paulo: Cia das Letras, 1988, p. 14).
Partindo da figura chave de Oliver Cromwell, é correto afirmar que seus principais atos que possibilitaram a futura consolidação da monarquia britânica e o florescer de seu império no exterior são a (o)
Observe a imagem abaixo e responda à questão proposta.
A imagem recupera a forma tradicional de mineração no Brasil colonial, mais especificamente em Minas Gerais durante os séculos XVIII e XIX.
Nela, há elementos essenciais presentes nessa produção, tais como:
“O fato maior do século XIX é a criação de uma economia global única, que atinge progressivamente as mais remotas paragens do mundo, uma rede cada vez mais densa de transações econômicas, comunicações e movimentos de bens, dinheiro e pessoas ligando os países desenvolvidos entre si e ao mundo desenvolvido.”
(Fonte: HOBSBAWM, Eric. A Era dos Impérios. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992. p. 95).
Partindo do pressuposto apontado pelo historiador Eric Hobsbawm, em relação à expansão imperialista do final do século XIX, pode-se afirmar que a disputa estabelecida entre os países europeus por territórios na Ásia e na África, tinham o objetivo de
No Brasil de 1883 foi publicado um dos mais importantes livros escritos sobre a questão escrava, intitulado O Abolicionismo. Esta obra, escrita por Joaquim Nabuco, tornou-se a marca de um movimento social importante no período final do Império.
Embora não fosse a única forma de pensar a extinção da escravidão no Brasil, a referida obra tornou-se um modelo fundamental da campanha abolicionista que pregava a extinção da escravidão por meio de um (a)
Durante o governo de Getúlio Vargas, surgiram muitos cordéis exaltando o ditador e o regime do Estado Novo. O cordelista Roberto Cavalcante, assim registrou
Em Trinta e Sete, GETÚLIO
Declarou o Estado Novo
Embora que muita gente
Apertou-se como um ovo
Getúlio nunca esqueceu
Nem oprimiu o seu povo
Fonte: CURRAN, Mark. História do Brasil em Cordel. São Paulo: EDUSP, 2001. p. 117.
Pela leitura desse folheto impresso, constata-se que, para o cordelista, Getúlio “nunca esqueceu e nem oprimiu o seu povo”, fazendo alusão às medidas: