Leia um trecho de um artigo do historiador Luís Costa sobre Darcy Ribeiro, antropólogo, ex-ministro da educação no ano de 1963, para responder à questão.
Darcy Ribeiro orgulhava-se de seus fracassos – e, na sua própria conta, não foram poucos. Não salvou os indígenas, não escolarizou as crianças pobres, não fez a reforma agrária.
A utopia darcyniana projetou um Brasil em que os povos originários teriam direito à terra e à preservação de seus modos de existência, em que todos os brasileiros teriam acesso à escola e à civilização letrada.
Seu legado – seus fazimentos e sua produção teórica – continua como exemplo arquetípico de quem pensa e insiste em fazer do Brasil um país possível.
Revista Cult, nº 286, ano 25, outubro de 2022. (Adaptado).
O autor fala da “utopia darcyniana”. A palavra utopia, no contexto, corresponde a
Leia com atenção o texto a seguir para responder à questão.
A mãe terra nos cobra que sejamos mais humanos.
A pandemia do Coronavírus nos obriga a todos a pensar: o que conta, verdadeiramente, a vida ou os bens materiais? O individualismo de cada um para si, de costas para os outros, ou a solidariedade de uns para com os outros? Podemos continuar explorando, sem qualquer consideração, os bens e serviços naturais para vivermos cada vez melhor ou cuidar da natureza, da vitalidade da Mãe Terra e do bem-viver que é a harmonia entre todos e com os seres da natureza?
Adiantou alguma coisa as potências amantes da guerra acumularem cada vez mais armas de destruição em massa que agora têm que se pôr de joelhos diante de um vírus invisível, evidenciando como todo esse aparato de morte é ineficaz? [...]
São perguntas que não podem ser obviadas.
BOFF, Leonardo. A mãe-terra contra-ataca a Humanidade: advertências da pandemia. Petrópolis, RJ: Vozes, 2020.
A visão social do texto é transmitida pelo escritor por meio de sua perspectiva
Leia com atenção o texto a seguir para responder à questão.
A mãe terra nos cobra que sejamos mais humanos.
A pandemia do Coronavírus nos obriga a todos a pensar: o que conta, verdadeiramente, a vida ou os bens materiais? O individualismo de cada um para si, de costas para os outros, ou a solidariedade de uns para com os outros? Podemos continuar explorando, sem qualquer consideração, os bens e serviços naturais para vivermos cada vez melhor ou cuidar da natureza, da vitalidade da Mãe Terra e do bem-viver que é a harmonia entre todos e com os seres da natureza?
Adiantou alguma coisa as potências amantes da guerra acumularem cada vez mais armas de destruição em massa que agora têm que se pôr de joelhos diante de um vírus invisível, evidenciando como todo esse aparato de morte é ineficaz? [...]
São perguntas que não podem ser obviadas.
BOFF, Leonardo. A mãe-terra contra-ataca a Humanidade: advertências da pandemia. Petrópolis, RJ: Vozes, 2020.
No trecho “o que conta, verdadeiramente, a vida ou os bens materiais?”, a palavra “conta” pode corresponder, sem mudança de sentido, no contexto, a
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A mãe terra nos cobra que sejamos mais humanos.
A pandemia do Coronavírus nos obriga a todos a pensar: o que conta, verdadeiramente, a vida ou os bens materiais? O individualismo de cada um para si, de costas para os outros, ou a solidariedade de uns para com os outros? Podemos continuar explorando, sem qualquer consideração, os bens e serviços naturais para vivermos cada vez melhor ou cuidar da natureza, da vitalidade da Mãe Terra e do bem-viver que é a harmonia entre todos e com os seres da natureza?
Adiantou alguma coisa as potências amantes da guerra acumularem cada vez mais armas de destruição em massa que agora têm que se pôr de joelhos diante de um vírus invisível, evidenciando como todo esse aparato de morte é ineficaz? [...]
São perguntas que não podem ser obviadas.
BOFF, Leonardo. A mãe-terra contra-ataca a Humanidade: advertências da pandemia. Petrópolis, RJ: Vozes, 2020.
No trecho “Adiantou alguma coisa as potências amantes da guerra acumularem cada vez mais armas de destruição em massa que agora têm que se pôr de joelhos diante de um vírus invisível, evidenciando como todo esse aparato de morte é ineficaz? [...]”, ao qualificar o nome potências, o autor ressalta as características de
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A mãe terra nos cobra que sejamos mais humanos.
A pandemia do Coronavírus nos obriga a todos a pensar: o que conta, verdadeiramente, a vida ou os bens materiais? O individualismo de cada um para si, de costas para os outros, ou a solidariedade de uns para com os outros? Podemos continuar explorando, sem qualquer consideração, os bens e serviços naturais para vivermos cada vez melhor ou cuidar da natureza, da vitalidade da Mãe Terra e do bem-viver que é a harmonia entre todos e com os seres da natureza?
Adiantou alguma coisa as potências amantes da guerra acumularem cada vez mais armas de destruição em massa que agora têm que se pôr de joelhos diante de um vírus invisível, evidenciando como todo esse aparato de morte é ineficaz? [...]
São perguntas que não podem ser obviadas.
BOFF, Leonardo. A mãe-terra contra-ataca a Humanidade: advertências da pandemia. Petrópolis, RJ: Vozes, 2020.
Em “São perguntas que não podem ser obviadas.”, entende-se que as perguntas não podem ser
Leia com atenção o texto a seguir para responder à questão.
Graciliano Ramos (1892/1953), jornalista e político, exerceu o cargo de prefeito da cidade Palmeiras dos Índios, interior de Alagoas. Estreou em 1933, com o romance “Caetés”. “Vidas Secas” – publicado em 1938 – é o último romance desse autor. Leia um pequeno fragmento dessa obra. Trata-se de episódio muito importante que caracteriza o protagonista Fabiano.
— Você é um bicho, Fabiano.
Isto para ele era motivo de orgulho. Sim senhor, um bicho, capaz de vencer dificuldades. Chegara naquela situação medonha - e ali estava forte, até gordo, fumando seu cigarro de palha.
— Um bicho, Fabiano. Era. Apossara-se da casa porque não tinha onde cair morto, passara uns dias mastigando raízes de imbu e sementes de mucunã.
Viera a trovoada e, com ela, o fazendeiro, que o expulsara. Fabiano fizera-se desentendido e oferecera os seus préstimos, resmungando, coçando os cotovelos, sorrindo aflito. O jeito que tinha era ficar. E o patrão aceitara-o, entregara-lhe as marcas de ferro.
[...]
Às vezes utilizava nas relações com as pessoas a mesma língua com que se dirigia aos brutos - exclamações, onomatopeias. Na verdade, falava pouco. Admirava as palavras compridas e difíceis da gente da cidade, tentava reproduzir algumas, em vão, mas sabia que elas eram inúteis e talvez perigosas.
RAMOS, Graciliano. Vidas secas. Rio de Janeiro: Record, 2014.
No trecho “Às vezes utilizava nas relações com as pessoas a mesma língua com que se dirigia aos brutos - exclamações, onomatopeias.”.
A figura de linguagem onomatopeia, usada no trecho acima, significa