Leia a tirinha Armandinho de Alexandre Beck para responder à questão.
Justifica-se, corretamente, o uso de acento indicador de crase no primeiro quadrinho, pois
Leia o texto para responder à questão.
Dez anos de Flip
Ao mesmo tempo, poucos eventos culturais despertam reações tão contraditórias quanto a Flip, desde que, há dez anos, ela fez de Paraty uma das capitais mundiais da literatura. Recorrendo à polarização proposta por Umberto Eco décadas atrás, há os apocalípticos e os integrados. Para os primeiros, a Flip é um show midiático patrocinado pelas grandes corporações da vida editorial, uma prova de como o capitalismo compra e corrompe tudo e podemos encontrar sinais de "apocalipse" até no insuspeito escritor Jonathan Franzen (capa da Time como "o romancista da América"); em sua palestra lembrou que, ao chegar a Paraty, encontrou placas enormes com propaganda de um cartão de crédito e, sussurrou, conspirador, "isso já diz muita coisa". Os americanos também adoram falar mal do dinheiro.
Franzen é um realista de carteirinha. Mas outro grande escritor, este de vocação nefelibata, o espanhol Enrique VilaMatas, denuncia com uma certa volúpia a "extinção da literatura", entregue hoje ao horror das leis do mercado. Bem, não tomemos ao pé da letra a afirmação, uma licença poética transcendente segundo o clássico gosto ibérico, a realidade é uma consequência do desejo, e não o contrário. A ideia apocalíptica pressupõe uma utopia poética, mas também política, redentora e pura, onde a arte, enfim, brilhará como um diamante intocado pelo mundo real.
Enquanto isso não acontece, os integrados leem livros, pedem autógrafos, lotam as tendas da Flip, bebem cachaça, passeiam pela cidade histórica, conversam fiado, odeiam alguns autores e amam outros; há um clima de devoção e um culto das celebridades que faz parte do pacote (a diária num hotel de Paraty durante a Flip é uma das mais caras do mundo).
Fonte: https://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/dez-anos-de-flip-2g4u32kc7xz6chsk0mxrioymm
No período: "A ideia apocalíptica pressupõe uma utopia poética, mas também política, redentora e pura, onde a arte, enfim, brilhará como um diamante intocado pelo mundo real.", a expressão destacada expressa a ideia de
Leia o excerto do poema de Gregório de Mattos para responder à questão.
Em tristes sombras morre a formosura,
em contínuas tristezas a alegria.
A figura de linguagem utilizada por Gregório de Mattos nos versos acima é denominada
Leia o texto para responder à questão.
Azevedo Gondim apagou o sorriso, engoliu em seco, apanhou os cacos da sua pequena vaidade e replicou amuado que um artista não pode escrever como fala.
- Não pode? Perguntei com assombro. E por quê?
Azevedo Gondim respondeu que não pode porque não pode.
- Foi assim que sempre se fez. A literatura é a literatura, Seu Paulo. A gente discute, briga, trata de negócios naturalmente, mas arranjar palavras com tinta é outra coisa. Se eu fosse escrever como falo, ninguém me lia.
Graciliano Ramos, São Bernardo
A partir do contexto pode-se inferir que a diferença de linguagem que se refere a personagem de Azevedo Gondim é
Leia a tirinha de Mafalda para responder à questão.
O efeito de humor produzido pela tirinha pode ser interpretado da seguinte forma:
Leia o excerto do poema de Drummond, Canção Amiga, para responder à questão.
Eu preparo uma canção
Em que minha mãe se reconheça
Todas as mães se reconheçam
E que fale como dois olhos
(...)
O uso de em que no segundo verso pode ser