Os oficiais de governo, justiça, fazenda e guerra que vinham da Espanha, com pouco ou nenhum conhecimento da realidade americana, encontravam-se submersos em uma sociedade pluriétnica, multilinguística e, apesar dos esforços de catequização, multicultural.
(Manuel Rivero Rodríguez. La España del siglo de oro, 2023. Adaptado.)
Segundo o excerto, a sociedade colonial hispano-americana, no final do século XVI e início do XVII, era definida
A emancipação gradual dos escravizados que já fora proposta por José Bonifácio e outros, na época da Independência, somente começou a ser realizada cinquenta anos mais tarde com a Lei do Ventre Livre. A abolição definitiva ocorreu apenas quando a libertação dos escravizados já era praticamente fato consumado.
(Emília Viotti da Costa. “O legado do Império.” In: Brasil: história, textos e contextos, 2015. Adaptado.)
O excerto faz uma síntese da lentidão das medidas abolicionistas implementadas pelo Império brasileiro (1822-1889), que pode ser explicada
O controle do mercado mundial foi a especificidade do capitalismo britânico. O mercado mundial do século XIX foi uma criação britânica, que o empresariado e o governo britânicos controlaram em conjunto desde o momento de sua formação, durante e imediatamente após as Guerras Napoleônicas, até o momento de sua desarticulação, durante e imediatamente após a Primeira Guerra Mundial.
(Giovanni Arrighi. O longo século XX: dinheiro, poder e as origens do nosso tempo, 2013.)
O período histórico demarcado pelo excerto, das Guerras Napoleônicas à Primeira Guerra Mundial, corresponde, também,
Após a implantação do regime militar, a industrialização cresceu consideravelmente, prescindindo da reforma agrária. Esse fato não foi ocasional, mas consequência de uma escolha. Os governos militares abandonaram a perspectiva de ampliar a demanda através da maior capacidade de consumo da população pobre. Preferiram, em vez disso, incentivar a produção de bens de consumo duráveis — caso típico dos automóveis —, destinados às classes de renda média e alta.
(Boris Fausto. História do Brasil, 2012.)
O excerto sustenta que as políticas governamentais de reforma agrária no Brasil