Leia o fragmento de texto em que Paul Ferrand ressaltou efeitos decorrentes de eventos naturais ao destacar que: “(...) uma cheia do rio será suficiente para destruir em algumas horas trabalhos executados com grande custo, em vários meses. Quantas vezes não foram, por terem demorado nos trabalhos preparatórios de desvio do rio e de esgotamento, surpreendidos pelas chuvas antes de poderem retirar uma única bateia de cascalho rico.”
(FERRAND, Paul. O Ouro em Minas Gerais. Belo Horizonte: Sistema Estadual de Planejamento; Centro de Estudos Históricos e Culturais. Fundação João Pinheiro, 1998, p. 151).
A partir do fragmento do texto e do seu conhecimento a respeito do período da Mineração em Minas Gerais, no século XVIII, assinale a alternativa CORRETA:
Sobre a formação territorial brasileira e a construção de ideologias geográficas, é CORRETO afirmar que:
“No tocante aos aspectos da dominação política na cidade [no período medieval], é preciso considerar primeiramente que o crescimento dos centros urbanos está relacionado com as cortes dos grandes senhores, havendo, portanto, uma ligação entre a vitalidade urbana e o poder senhorial. Neste sentido, a cidade se define como um dominium que pertence a um ou vários senhores, representando um enclave territorial no mundo rural.”
(ABREU, Jean Luiz Neves. Sociedade Urbana e conflitos sociais na Idade Média. Mneme Revista de Humanidades. Caicó. pp. 643-657 v 05. n. 11, jul./set. de 2004. p. 644)
Com respeito à estrutura social urbana na Idade Média, é CORRETO afirmar que:
“Os micênicos chegaram à Grécia em 1600 a.C., e, por volta de 1400 a.C., assimilaram os cretenses. Eles eram um povo indo-europeu que migrou para a região, espalhando-se por todo o território grego e chegando às ilhas do Mar Egeu e à Ásia Menor. Sabemos que os micênicos chamavam a si mesmos de aqueus.”
(SILVA, Daniel Neves. Grécia Antiga. Disponível em https://www.historiadomundo.com.br/grega. Consultado em 21 de Setembro de 2023)
Com base na assertiva acima é CORRETO afirmar que:
Sendo um bem que se possui [na Roma antiga], um escravo é um inferior. E com essa inferioridade de um homem faz de outro homem seu proprietário, um chefe, esse amo, seguro de tal grandeza, a consagrará considerando natural a inferioridade do escravo: um escravo é um sub-homem por destino e não por acidente.
(VEYNE, Paul (Org.). História da Vida Privada 1 – Do Império Romano ao Ano Mil. São Paulo: Cia das Letras, 1990, p. 62)
Quanto ao escravismo romano podemos afirmar CORRETAMENTE que
Delineada a fronteira com a Guiana Inglesa em 1904, o projeto oficial para a região do rio Branco sofria uma inflexão radical: pode-se dizer que o próprio conceito de fronteira deixava de ser uma questão militar para tornarse, acima de tudo, uma questão econômica. A ação indigenista deve ser lida neste contexto, como, aliás, já apontou, com propriedade, Souza Lima (1985) em relação ao estabelecimento e atuação do Serviço de Proteção ao Índio em âmbito nacional.
(SANTILLI, Paulo. Fronteiras da República: História e política entre os Macuxi no vale do rio Branco. São Paulo: NHII-USP/FAPESP: 1994. p. 39)
Com base na afirmação acima, é CORRETO afirmar que: