Ninguém imaginava a explosão social que se seguiu a um protesto contra o aumento das passagens de ônibus, em São Paulo. Milhares de pessoas foram às ruas nas grandes cidades do país, em particular os jovens, com uma pauta aberta, em que cabia um sentimento de insatisfação e de frustração e uma aspiração difusa de mudança. As manifestações de junho, como ficaram conhecidas, não tinham palanque nem liderança, foram organizadas pelas redes sociais, eram formadas por vários movimentos que se organizavam de maneira autônoma e apartidária e ocupavam as ruas em grandes ondas de protesto. Foi um evento de curta duração, mas trouxe novidades importantes. (NINGUÉM IMAGINAVA, 2022).
Essas mobilizações de massa, ocorridas em junho de 2013, referidas no texto, revelaram uma situação de descompasso entre o governo, o regime político e a população brasileira e suas principais exigências eram:
Os quilombos não foram um fenômeno isolado; proliferaram por toda a América escravista. Na América espanhola, receberam o nome de palenques; na inglesa, maroons; na francesa, grand marronage; na América portuguesa, quilombos ou mocambos. Situados, geralmente, em lugares de difícil acesso, os quilombos mantinham relações ambíguas com a sociedade envolvente: às vezes faziam comércio com ela; outras vezes, negavam-se a realizar qualquer tipo de contato. (OS QUILOMBOS, 2022).
Sobre os quilombos no Brasil, analise as afirmações a seguir.
I. A partir do momento que a escravidão negra se transformou na relação de produção hegemônica na colônia, foram se formando as primeiras comunidades quilombolas como símbolo de resistência e preservação identitária.
II. Ao longo do domínio holandês, em que se fortaleceram as formas de controle do trabalho escravo, o quilombo foi ampliando em extensão e população.
III. A organização social dos quilombos estabelecia-se a partir de uma pequena elite de guerreiros, líderes da comunidade, que promoviam sua defesa e os ataques armados às povoações portuguesas.
IV. Era frequente a manutenção de relações de escravidão doméstica no interior de comunidades quilombolas, durante todo o período colonial.
V. A preservação das comunidades quilombolas constitui uma forma de resgatar a dívida histórica que o Brasil tem com sua população afrodescendente.
A alternativa que apresenta todas as afirmativas corretas é a