A Igreja era a maior detentora de terras naquela sociedade essencialmente agrária. Ela controlava as manifestações mais íntimas da vida dos indivíduos. Ela legitimava as relações horizontais, sacralizando o contrato feudo-vassálico, e as verticais, justificando a dependência servil.
(Hilário Franco Júnior. A Idade Média: nascimento do Ocidente, 1988. Adaptado.)
Essa instituição
O estado de prostração e pobreza em que se encontravam a Metrópole e a colônia explica a extraordinária rapidez com que se desenvolveu a economia do ouro nos primeiros decênios do século XVIII. […]
Se bem que a base da economia mineira também seja o trabalho escravo, por sua organização geral ela se diferencia amplamente da economia açucareira.
(Celso Furtado. Formação econômica do Brasil, 2000.)
As afirmações do economista no segundo parágrafo podem ser exemplificadas
O evolucionismo aplicado à noção de raça – evidentemente racista – alcançou status de ciência na segunda metade do s éculo XIX, irrigando a antropologia física e etnológica da época. Os brancos, segundo essa teoria, foram considerados a raça humana mais evoluída, combinando argumentos biológicos com desenvolvimento tecnológico.
(Ronaldo Vainfas et al. História, 2010.)
O uso político dessa teoria serviu para justificar