O verdadeiro horror dos campos de concentração e de extermínio reside no fato de os internados, mesmo que consigam manter-se vivos, estarem mais isolados do mundo dos vivos do que se tivessem morrido, porque o horror compele ao esquecimento. No mundo concentracionário, mata-se um homem tão impessoalmente como se mata um mosquito. Uma pessoa pode morrer em consequência de tortura ou de fome sistemática, ou porque o campo está superpovoado e há necessidade de liquidar o material humano supérfluo.
(Hannah Arendt. O sistema totalitário, 1978.)
Ao caracterizar a peculiaridade das ações nazistas nos campos de concentração e de extermínio, o excerto refere-se diretamente
Observe as fachadas de duas igrejas. À esquerda, a Basílica de San Michele, construída no século XII em Pavia, na Itália. À direita, a Catedral de Reims, erguida a partir do século XIII em Reims, na França.
(Georges Duby e Michel Laclotte (orgs.). História artística da Europa: a Idade Média II, 1998.)
As duas fachadas
Examine o meme, publicado pelo perfil “[b]rasilien” no Tumblr.
(https://b-rasil.tumblr.com. Adaptado.)
O meme corresponde a uma espécie de metáfora da história do Brasil e, mais precisamente, da
Não reconhecendo nós outra soberania mais de que a soberania do povo, para ela apelamos. […]
Neste país, que se presume constitucional, e onde só deveriam ter ação poderes delegados, […] só há um poder ativo, […] poder sagrado inviolável e irresponsável.
O privilégio, em todas as suas relações com a sociedade — tal é, em síntese, a fórmula social e política do nosso país —, privilégio de religião, privilégio de raça, privilégio de sabedoria, privilégio de posição, isto é, todas as distinções arbitrárias e odiosas que criam no seio da sociedade civil e política a monstruosa superioridade de um sobre todos ou de alguns sobre muitos. […]
A autonomia das províncias é, pois, para nós mais do que um interesse imposto pela solidariedade dos direitos e das relações provinciais, é um princípio cardeal e solene que inscrevemos na nossa bandeira.
(“Manifesto Republicano de 1870”. In: Américo Brasiliense. Os programas dos partidos e o 2o Império, 1878.)
O trecho transcrito permite caracterizar o Manifesto Republicano como
A América independente, a América Latina, traz no íntimo a América pré-colombiana, que desponta por todos os seus poros, resistindo ao novo cerco, agora em forma de Estados nacionais que se estabeleceram violentando as linhas históricas de demarcação das diferentes culturas. Em muitos casos, os povos foram fragmentados pelas fronteiras nacionais, e seus fluxos, interrompidos ou entorpecidos.
(Ana Esther Ceceña. “Uma versão mesoamericana da América Latina”. In: Adauto Novaes (org.). Oito visões da América Latina, 2006.)
Com base no trecho, conclui-se que “a América independente, a América Latina, traz no íntimo a América pré- -colombiana”,
Analise a imagem, que mostra a queima de café em Santos, SP, em 1931.
(https://epoca.oglobo.globo.com)
A cena, ocorrida durante o governo provisório de Getúlio Vargas, resulta