O mapa a seguir retrata o Nordeste da África e a Península Arábica, no século IV.
CARNINE, Douglas et alii. World History: Ancient through Modern Times. Evanston, IL: McDougal Littell, 2009. Adaptado.
Considerando as rotas comerciais representadas no mapa, pelas quais se transportavam, por exemplo, cereais, marfim e escravizados, e que envolviam sociedades antigas, em especial os reinos de Axum, Cuxe e Egito, é correto afirmar que
“Na coluna do ativo como na do passivo, seria difícil exagerar o papel do açúcar na história do Brasil colonial. Se ele foi o produto que proporcionou a base inicial solidamente econômica para o esforço do colonizador, foi também o que plasmou o regime de propriedade latifundiária, instalou a escravidão africana na América portuguesa e, no seu exclusivismo, inibiu o desenvolvimento da policultura (...), embora estimulando, em áreas apartadas, a pecuária e a lavoura de subsistência. (...) Ele desenvolveu um estilo de vida que marcou a existência de todas as camadas da população que integrou, reservando, contudo, seus privilégios a uns poucos.”
MELLO, Evaldo Cabral de. Um imenso Portugal: História e historiografia. São Paulo: Ed. 34, 2002. p.110.
O texto indica que, no Nordeste açucareiro dos séculos XVI e XVII,
A charge de Angelo Agostini foi publicada em 1880, em meio aos debates sobre a Lei dos Sexagenários no parlamento brasileiro.
Angelo Agostini. “Escravidão ou morte”, Revista Illustrada n.222 (RJ), 1880.
A charge
“Industrializar é uma condição de vida, é uma absoluta e imperiosa necessidade, é mesmo um dever de que já não está ao nosso alcance declinar. Nem que o quiséssemos, não poderíamos sobreviver conservando-nos nação pastoril e agrícola, no velho estilo, exportando café e umas poucas matérias-primas [...] Industrializar um país não é uma obra mágica que possa ser feita sem preparo, ao simples sopro de uma aspiração. É necessário que exista uma mentalidade industrial, um estado de espírito propício ao desenvolvimento, é necessário que existam gerações preparadas para a ação.”
OLIVEIRA, Juscelino Kubitschek de. Industrialização: batalha pela própria sobrevivência da nacionalidade. São Paulo: Serviço de Publicações da Federação e Centro das Indústrias do Estado de S. Paulo, 1957. p.9-10.
A “mentalidade industrial”, proposta pelo então presidente Juscelino Kubitschek, concretiza-se em seu governo (1956- 1961) sob a forma
“Em uma onda sem precedentes de medo, confusão e pânico, hoje quase 13 milhões de ações mudaram de mãos na Bolsa de Valores de Nova York. Corretores atordoados atravessaram um mar de papel segurando ordens de investidores assustados para ‘vender a qualquer preço’.”
“Wall Street cai”. The Guardian (Londres), 24/10/1929, p.1.
“O mercado esteve ontem numa situação de verdadeiro pânico. Em São Paulo pedem-se a moratória e a emissão de papel-moeda. O presidente da República receberá hoje uma comissão do comércio de Santos.”
“A crise do café”. Correio da Manhã (Rio de Janeiro), 29/10/1929, p.1.
Os excertos, extraídos de matérias jornalísticas publicadas à época, relatam reações ante a Crise de 1929.
Essa crise
Observe o mapa da expansão da cafeicultura nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro nos séculos XIX e XX.
Atlas Histórico Escolar. Rio de Janeiro, MEC, 1996.
Sobre o papel da cafeicultura na dinâmica territorial dessas áreas, é correto afirmar: