A imagem acima representa o ciclo infinito da vida e da morte. Na mitologia grega, os fenômenos vida e morte eram representados pela díade Eros e Tânatos. Eros é a força fundamental do cosmo, e seu poder estende-se sobre todos os seres vivos e todos os elementos da natureza. Eros representa a energia fecundante do universo, consubstanciada no amor físico, que dá origem à vida. Eros constitui o princípio da ação, da vida, o qual se opõe à pulsão de morte e se realiza na libido. Segundo a mitologia grega, Tânatos, conhecido por ter coração de ferro e entranhas de bronze, existe desde antes da criação da humanidade e personifica a morte. Foi descrito como uma figura sinistra coberta de negro, passeando entre os homens com uma foice na mão. Em psicanálise, é a representação mítica da pulsão de morte, um impulso instintivo e inconsciente de busca da morte e(ou) da destruição. Essa dualidade vida-morte está expressa, em linguagem moderna, na letra da canção de Lulu Santos apresentada a seguir.
Eros e Tânatos
Lulu Santos
[1] sou mais meu eros do que o seu tânatos
seu tânatos, seu tânatos.
sou mais meu eros do que o seu tânatos
[4] e aposto tudo que você quiser
você não sabe quase nada da vida
não sabe a curva em que este trem apita
[7] nem manja a hora em que o pinto sai do ovo
nem o tamanho da encrenca que arrumou
vingança é um prato que se come frio
[10] por isso mesmo vou deixar passar
só não me venha com essa cara de inocente
que aqui no prédio ninguém vai acreditar
[13] põe u’a cara boa e uma atitude legal
p’ra não ficar sem pessoal
p’ra não perder o carnaval
[16] normal?
Considerando a imagem, as informações e a letra da canção apresentadas acima, julgue o item.
Considere as informações a seguir.
Na dança expressionista, são encontradas referências medievais, como a dança da morte, presente, principalmente, no balé A mesa verde, criado por Curt Jooss em 1932, e a dança relacionada à alegria de viver, que faz parte da obra de Isadora Duncan. Rudolf Laban trabalhou com oposições no desenvolvimento de sua teoria de análise do movimento expressivo, como peso leve e firme, tempo rápido e lento, espaço focado e multifocado, interno e externo, fluência livre e contida.
Com base nessas informações, é correto afirmar que os mitos Eros e Tânatos podem ser fontes de inspiração artística da dança expressionista.
Dançar a vida não seria, antes de tudo, tomar consciência de que não apenas a vida, mas também o universo é uma dança, e sentir-se penetrado e fecundado por esse fluxo do movimento, do ritmo, do todo? Em cada um de nossos gestos, toda a palpitação do mundo, todas as suas interações estão presentes, refletem-se e repetem-se, concentram-se como em um espelho convergente. Nesse diálogo de movimento entre o nosso ser ínfimo e o todo, é a invisível e incessante vida do todo que respira com nosso alento e pulsa com nosso sangue. Viver é, antes de tudo, participar desse fluxo e dessa pulsação orgânica do mundo que está em nós, desse movimento, desse ritmo, dessa totalidade, porque, mesmo durante nosso sono, vela, em nosso peito, a lei da dupla batida, a da nossa respiração e a do nosso coração. Mas, há um século, a física nos ensina que esta energia se degrada inexoravelmente, que esta vida do universo caminha irreversivelmente para a morte: terá, doravante, o destino definido cientificamente à face da entropia?
Roger Garaudy. Dançar a vida. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980, p.26 (com adaptações).
A partir do texto e da figura acima, julgue o item.
Na música ocidental, a organização de pulsações constantes em grupos regulares de pulsos fortes e fracos gera o que, na teoria musical, se denomina compasso.
A imagem acima representa o ciclo infinito da vida e da morte. Na mitologia grega, os fenômenos vida e morte eram representados pela díade Eros e Tânatos. Eros é a força fundamental do cosmo, e seu poder estende-se sobre todos os seres vivos e todos os elementos da natureza. Eros representa a energia fecundante do universo, consubstanciada no amor físico, que dá origem à vida. Eros constitui o princípio da ação, da vida, o qual se opõe à pulsão de morte e se realiza na libido. Segundo a mitologia grega, Tânatos, conhecido por ter coração de ferro e entranhas de bronze, existe desde antes da criação da humanidade e personifica a morte. Foi descrito como uma figura sinistra coberta de negro, passeando entre os homens com uma foice na mão. Em psicanálise, é a representação mítica da pulsão de morte, um impulso instintivo e inconsciente de busca da morte e(ou) da destruição. Essa dualidade vida-morte está expressa, em linguagem moderna, na letra da canção de Lulu Santos apresentada a seguir.
Eros e Tânatos
Lulu Santos
[1] sou mais meu eros do que o seu tânatos
seu tânatos, seu tânatos.
sou mais meu eros do que o seu tânatos
[4] e aposto tudo que você quiser
você não sabe quase nada da vida
não sabe a curva em que este trem apita
[7] nem manja a hora em que o pinto sai do ovo
nem o tamanho da encrenca que arrumou
vingança é um prato que se come frio
[10] por isso mesmo vou deixar passar
só não me venha com essa cara de inocente
que aqui no prédio ninguém vai acreditar
[13] põe u’a cara boa e uma atitude legal
p’ra não ficar sem pessoal
p’ra não perder o carnaval
[16] normal?
Considerando a imagem, as informações e a letra da canção apresentadas acima, julgue o item.
Eros e Tânatos representam a maneira equilibrada como os gregos encaravam a vida e a morte, também observada entre os romanos. A ascensão do cristianismo, entretanto, implicou, em termos históricos, a promoção da morte, em detrimento da vida, como evidenciam as cerimônias fúnebres e o culto a santos na Idade Média e no Antigo Regime.
A imagem acima representa o ciclo infinito da vida e da morte. Na mitologia grega, os fenômenos vida e morte eram representados pela díade Eros e Tânatos. Eros é a força fundamental do cosmo, e seu poder estende-se sobre todos os seres vivos e todos os elementos da natureza. Eros representa a energia fecundante do universo, consubstanciada no amor físico, que dá origem à vida. Eros constitui o princípio da ação, da vida, o qual se opõe à pulsão de morte e se realiza na libido. Segundo a mitologia grega, Tânatos, conhecido por ter coração de ferro e entranhas de bronze, existe desde antes da criação da humanidade e personifica a morte. Foi descrito como uma figura sinistra coberta de negro, passeando entre os homens com uma foice na mão. Em psicanálise, é a representação mítica da pulsão de morte, um impulso instintivo e inconsciente de busca da morte e(ou) da destruição. Essa dualidade vida-morte está expressa, em linguagem moderna, na letra da canção de Lulu Santos apresentada a seguir.
Eros e Tânatos
Lulu Santos
[1] sou mais meu eros do que o seu tânatos
seu tânatos, seu tânatos.
sou mais meu eros do que o seu tânatos
[4] e aposto tudo que você quiser
você não sabe quase nada da vida
não sabe a curva em que este trem apita
[7] nem manja a hora em que o pinto sai do ovo
nem o tamanho da encrenca que arrumou
vingança é um prato que se come frio
[10] por isso mesmo vou deixar passar
só não me venha com essa cara de inocente
que aqui no prédio ninguém vai acreditar
[13] põe u’a cara boa e uma atitude legal
p’ra não ficar sem pessoal
p’ra não perder o carnaval
[16] normal?
Considerando a imagem, as informações e a letra da canção apresentadas acima, julgue o item.
O século XX testemunhou o surgimento da guerra total, de massa, de que foram exemplos incontestes as duas guerras mundiais, assim como os inúmeros golpes de Estados, guerras civis, revoluções e reiteradas práticas de genocídio.
Morte e vida severina
[1] Esta cova em que estás, com palmos medida
É a conta menor que tiraste em vida
É de bom tamanho, nem largo, nem fundo
[4] É a parte que te cabe deste latifúndio
Não é cova grande, é cova medida
É a terra que querias ver dividida
[7] É uma cova grande pra teu pouco defunto
Mas estarás mais ancho que estavas no mundo
É uma cova grande pra teu defunto parco
[10] Porém mais que no mundo, te sentirás largo
É uma cova grande pra tua carne pouca
Mas à terra dada não se abre a boca
[13] É a conta menor que tiraste em vida
É a parte que te cabe deste latifúndio
(É a terra que querias ver dividida)
[16] Estarás mais ancho que estavas no mundo
Mas a terra dada não se abre a boca
João Cabral de Melo Neto. Morte e vida severina. Rio de Janeiro: Sabiá, 1967 (com adaptações).
Com base no trecho de poema apresentado acima, julgue o próximo item.
Presente no poema, a palavra “sesmaria” (v.16) remete ao processo de distribuição de terras desenvolvido no Segundo Reinado brasileiro, no contexto da extinção do tráfico negreiro e do trabalho escravo.
As biografias terminam com a morte do biografado, mas as autobiografias não têm esse fim natural. A maior parte do século passado não é parte da vida, e, sim, da preparação para exames escolares. O frio dia de inverno em que Adolf Hitler chegou ao poder em Berlim, de que me recordo vivamente, está imensuravelmente distante para quem tenha vinte anos. A crise dos mísseis de Cuba de 1962, durante a qual me casei, não pode ter significação humana na vida de vocês nem na de muitos de seus pais, pois nenhum ser humano de quarenta anos ou menos havia nascido quando ela ocorreu.
Para alguém da minha idade, viver durante o século XX constituiu uma lição absolutamente original sobre a potência das forças históricas genuínas. Durante os trinta anos posteriores à Segunda Guerra Mundial, o mundo e a sensação de viver nele modificaram-se mais rápida e fundamentalmente do que em qualquer outro período de duração semelhante na história da humanidade.
Eric Hobsbawm. Tempos interessantes: uma vida no século XX. São Paulo: Companhia das Letras, 2002, p. 447-51 (com adaptações).
Tendo como referência o texto acima, julgue o seguinte item.
Entre as mudanças ocorridas no século XX, incluem-se a alteração de fronteiras nacionais, a união e a separação de povos. A reconfiguração territorial deveu-se à resolução de conflitos políticos, econômicos, sociais e étnico-culturais.