Dançar a vida não seria, antes de tudo, tomar consciência de que não apenas a vida, mas também o universo é uma dança, e sentir-se penetrado e fecundado por esse fluxo do movimento, do ritmo, do todo? Em cada um de nossos gestos, toda a palpitação do mundo, todas as suas interações estão presentes, refletem-se e repetem-se, concentram-se como em um espelho convergente. Nesse diálogo de movimento entre o nosso ser ínfimo e o todo, é a invisível e incessante vida do todo que respira com nosso alento e pulsa com nosso sangue. Viver é, antes de tudo, participar desse fluxo e dessa pulsação orgânica do mundo que está em nós, desse movimento, desse ritmo, dessa totalidade, porque, mesmo durante nosso sono, vela, em nosso peito, a lei da dupla batida, a da nossa respiração e a do nosso coração. Mas, há um século, a física nos ensina que esta energia se degrada inexoravelmente, que esta vida do universo caminha irreversivelmente para a morte: terá, doravante, o destino definido cientificamente à face da entropia?
Roger Garaudy. Dançar a vida. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980, p.26 (com adaptações).
A partir do texto e da figura acima, julgue o item.
Para um ator, é fundamental produzir emoções a partir do domínio e do manejo do corpo, os quais lhe possibilitam formas de atuação entre a espontaneidade e o controle absoluto.
Dançar a vida não seria, antes de tudo, tomar consciência de que não apenas a vida, mas também o universo é uma dança, e sentir-se penetrado e fecundado por esse fluxo do movimento, do ritmo, do todo? Em cada um de nossos gestos, toda a palpitação do mundo, todas as suas interações estão presentes, refletem-se e repetem-se, concentram-se como em um espelho convergente. Nesse diálogo de movimento entre o nosso ser ínfimo e o todo, é a invisível e incessante vida do todo que respira com nosso alento e pulsa com nosso sangue. Viver é, antes de tudo, participar desse fluxo e dessa pulsação orgânica do mundo que está em nós, desse movimento, desse ritmo, dessa totalidade, porque, mesmo durante nosso sono, vela, em nosso peito, a lei da dupla batida, a da nossa respiração e a do nosso coração. Mas, há um século, a física nos ensina que esta energia se degrada inexoravelmente, que esta vida do universo caminha irreversivelmente para a morte: terá, doravante, o destino definido cientificamente à face da entropia?
Roger Garaudy. Dançar a vida. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980, p.26 (com adaptações).
A partir do texto e da figura acima, julgue o item.
A organização métrica da música ocidental envolve dois tipos básicos de divisão, binária e ternária, e alguns de seus gêneros musicais evidenciam apenas um desses tipos de organização rítmica.
Dançar a vida não seria, antes de tudo, tomar consciência de que não apenas a vida, mas também o universo é uma dança, e sentir-se penetrado e fecundado por esse fluxo do movimento, do ritmo, do todo? Em cada um de nossos gestos, toda a palpitação do mundo, todas as suas interações estão presentes, refletem-se e repetem-se, concentram-se como em um espelho convergente. Nesse diálogo de movimento entre o nosso ser ínfimo e o todo, é a invisível e incessante vida do todo que respira com nosso alento e pulsa com nosso sangue. Viver é, antes de tudo, participar desse fluxo e dessa pulsação orgânica do mundo que está em nós, desse movimento, desse ritmo, dessa totalidade, porque, mesmo durante nosso sono, vela, em nosso peito, a lei da dupla batida, a da nossa respiração e a do nosso coração. Mas, há um século, a física nos ensina que esta energia se degrada inexoravelmente, que esta vida do universo caminha irreversivelmente para a morte: terá, doravante, o destino definido cientificamente à face da entropia?
Roger Garaudy. Dançar a vida. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980, p.26 (com adaptações).
A partir do texto e da figura acima, julgue o item.
A respeito de uma dança funerária em que um mascarado vestido com trajes do defunto representa episódios da vida deste, criticando-o ou elogiando-o, é correto afirmar que o corpo desse ator dançarino é apenas suporte mediador da cerimônia teatral, e a gestualidade desse corpo é principalmente ilustrativa de fatos conhecidos.
Dançar a vida não seria, antes de tudo, tomar consciência de que não apenas a vida, mas também o universo é uma dança, e sentir-se penetrado e fecundado por esse fluxo do movimento, do ritmo, do todo? Em cada um de nossos gestos, toda a palpitação do mundo, todas as suas interações estão presentes, refletem-se e repetem-se, concentram-se como em um espelho convergente. Nesse diálogo de movimento entre o nosso ser ínfimo e o todo, é a invisível e incessante vida do todo que respira com nosso alento e pulsa com nosso sangue. Viver é, antes de tudo, participar desse fluxo e dessa pulsação orgânica do mundo que está em nós, desse movimento, desse ritmo, dessa totalidade, porque, mesmo durante nosso sono, vela, em nosso peito, a lei da dupla batida, a da nossa respiração e a do nosso coração. Mas, há um século, a física nos ensina que esta energia se degrada inexoravelmente, que esta vida do universo caminha irreversivelmente para a morte: terá, doravante, o destino definido cientificamente à face da entropia?
Roger Garaudy. Dançar a vida. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980, p.26 (com adaptações).
A partir do texto e da figura acima, julgue o item.
Assumindo-se que a dança expressionista prioriza a expressão de sentimentos, é correto afirmar que, ao adotarem essa estética, os bailarinos devem, em suas manifestações cênicas, desconsiderar a interação espacial com o ambiente.
Dançar a vida não seria, antes de tudo, tomar consciência de que não apenas a vida, mas também o universo é uma dança, e sentir-se penetrado e fecundado por esse fluxo do movimento, do ritmo, do todo? Em cada um de nossos gestos, toda a palpitação do mundo, todas as suas interações estão presentes, refletem-se e repetem-se, concentram-se como em um espelho convergente. Nesse diálogo de movimento entre o nosso ser ínfimo e o todo, é a invisível e incessante vida do todo que respira com nosso alento e pulsa com nosso sangue. Viver é, antes de tudo, participar desse fluxo e dessa pulsação orgânica do mundo que está em nós, desse movimento, desse ritmo, dessa totalidade, porque, mesmo durante nosso sono, vela, em nosso peito, a lei da dupla batida, a da nossa respiração e a do nosso coração. Mas, há um século, a física nos ensina que esta energia se degrada inexoravelmente, que esta vida do universo caminha irreversivelmente para a morte: terá, doravante, o destino definido cientificamente à face da entropia?
Roger Garaudy. Dançar a vida. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980, p.26 (com adaptações).
A partir do texto e da figura acima, julgue o item.
Muitas obras de artistas, como a máscara africana representada na figura, desempenham papel específico em determinados rituais e, nesse caso, o que importa não é a beleza da escultura ou da pintura, mas o atributo da obra de arte de incumbir-se da mágica requerida.
A sala estava ladrilhada, polida, desinfetada, perfeitamente vedada. Mais do que uma cela, tratava-se de um laboratório. Um homem, jovem, estava sentado, preso em uma cadeira. Uma grande abertura envidraçada permitia ver tudo. Ao meio-dia e doze, pequenas bolas de cianeto de potássio (KCN) caíram em um recipiente sob o assento, onde havia uma mistura de ácido sulfúrico e água. Imediatamente, o gás envenenado (HCN) começou a espalhar-se pelo ambiente. O homem começou a tossir, a sufocar. Em poucos minutos, sua cabeça pendeu. Tossiu, novamente, mais forte, ergueu a cabeça pela última vez e desabou. Ao meio-dia e trinta, os médicos que supervisionavam os instrumentos de controle declararam que o condenado Walter LaGrands estava clinicamente morto. Ele tinha trinta e sete anos. Nascera em Augsbourg, na Alemanha, como seu irmão Karl. A mãe deles casara-se com um soldado americano, destacado para servir na Alemanha, e depois partiu para os EUA com seus dois filhos. Em 1982, em uma tentativa de roubo a mão armada a um banco no Arizona, os irmãos LaGrands mataram um funcionário e feriram outro. Eles tinham, à época, vinte e dezoito anos. Ambos foram condenados à pena capital. Passaram dezesseis anos no corredor da morte. Depois de ter o último recurso negado, Karl solicitou ser executado com uma injeção letal. Walter recusou. Era sua última cartada: já que a justiça americana decidira que ele deveria morrer, que ela, então, matasse esse cidadão alemão na câmara de gás. Talvez Walter pensasse que a governadora do Arizona, Jane Hall, ante a dimensão simbólica desse ato, pudesse recuar. Enganou-se. No dia 3 de março, Walter foi levado à câmara de gás.
Robert Badinter. Contre la peine de mort. Écrits 1970-2006. Paris: Fayard, 2006, p. 249-50 (tradução com adaptações).
A partir do texto, considerando os diferentes aspectos que ele suscita e sabendo que as massas atômicas do hidrogênio, enxofre e oxigênio são iguais, respectivamente, a 1, 32,1 e 16, julgue o item.
Considere a situação a seguir.
Ao expor cadáveres sem pele, como na obra Mulher grávida com o feto, Gunther von Hagens provocou reações mistas de revolta e admiração. Em Londres, um visitante, indignado, chegou a usar um martelo para destruir um dos cadáveres, alegando que as peças expostas eram simplesmente esculturas de esqueletos, músculos e outros detalhes da anatomia de um corpo humano.
Diante dessas informações, é correto afirmar que a polêmica trazida pela exposição de cadáveres decorre da transposição de limites estéticos tradicionais, entre os quais se inclui o entendimento de que a morte não pode ser percebida como agradável e bela.