É claro que o teatro não é uma disciplina científica, e muito menos a arte do ator, na qual a minha atenção está centrada. No entanto, o teatro e, em particular, a técnica do ator, não pode, como Stanislavski sustentava, basear-se unicamente na inspiração ou em fatores imprevisíveis, como a exploração de talentos, um brotar repentino e surpreendente de possibilidades criativas. Por quê? Porque, ao contrário de outras disciplinas artísticas, o trabalho do ator é imperativo, ou seja, situado em lapso de tempo determinado e até mesmo em um momento preciso. Um ator não pode ficar esperando por uma onda de talento nem por um momento de inspiração. Como, então, fazer que esses fatores aconteçam quando necessários? Obrigando o ator que quer ser criativo a dominar um método?
Jerzy Grotowski. Para um teatro pobre. Brasília: Teatro
Caleidoscópio & Ed. Dulcina, 2011, p. 91-2 (com adaptações).
Considerando o texto e as imagens apresentados acima, julgue o item a seguir.
Uma das características mais marcantes do teatro é ser fruto do encontro entre pessoas, ou seja, entre atores e público a cada espetáculo.
[1] Os contemporâneos de Leonardo da Vinci encaravamno
como um ser estranho e misterioso. Príncipes e chefes
militares queriam usar esse surpreendente mago como
[4] engenheiro militar na construção de fortificações e canais,
novas armas e dispositivos bélicos. É provável que o próprio
Leonardo não alimentasse a ambição de ser considerado um
[7] cientista. A exploração da natureza era para ele, em primeiro
lugar e acima de tudo, um meio de adquirir conhecimentos
sobre o mundo visível — conhecimentos de que necessitaria
[10] para a sua arte.
E. H. Gombrich. A história da arte. Rio de Janeiro: LTC, 2011, p. 294 (com adaptações).
Tendo como referências iniciais a imagem e o texto apresentados acima, julgue o item.
Os estudos anatômicos de Leonardo da Vinci apresentam uma das transformações que levaram à Revolução Científica: a valorização do método experimental, por força do qual a ciência deixou de ser contemplativa e tornou-se uma disciplina ativa.
[1] Os contemporâneos de Leonardo da Vinci encaravamno
como um ser estranho e misterioso. Príncipes e chefes
militares queriam usar esse surpreendente mago como
[4] engenheiro militar na construção de fortificações e canais,
novas armas e dispositivos bélicos. É provável que o próprio
Leonardo não alimentasse a ambição de ser considerado um
[7] cientista. A exploração da natureza era para ele, em primeiro
lugar e acima de tudo, um meio de adquirir conhecimentos
sobre o mundo visível — conhecimentos de que necessitaria
[10] para a sua arte.
E. H. Gombrich. A história da arte. Rio de Janeiro: LTC, 2011, p. 294 (com adaptações).
Tendo como referências iniciais a imagem e o texto apresentados acima, julgue o item.
No Renascimento, em que a pintura era concebida como habilidade manual, Leonardo da Vinci pretendeu elevá-la à condição de ciência, o que, segundo ele, não se estendia ao trabalho escultórico em pedra, o qual exauria fisicamente quem o executava.
[1] Os contemporâneos de Leonardo da Vinci encaravamno
como um ser estranho e misterioso. Príncipes e chefes
militares queriam usar esse surpreendente mago como
[4] engenheiro militar na construção de fortificações e canais,
novas armas e dispositivos bélicos. É provável que o próprio
Leonardo não alimentasse a ambição de ser considerado um
[7] cientista. A exploração da natureza era para ele, em primeiro
lugar e acima de tudo, um meio de adquirir conhecimentos
sobre o mundo visível — conhecimentos de que necessitaria
[10] para a sua arte.
E. H. Gombrich. A história da arte. Rio de Janeiro: LTC, 2011, p. 294 (com adaptações).
Tendo como referências iniciais a imagem e o texto apresentados acima, julgue o item.
O contexto histórico em que viveu Leonardo da Vinci é o da Renascença, ou seja, o de uma realidade essencialmente transformadora que ampliava os horizontes geográficos, mentais, artísticos, religiosos, econômicos e políticos da Europa.
[1] Os contemporâneos de Leonardo da Vinci encaravamno
como um ser estranho e misterioso. Príncipes e chefes
militares queriam usar esse surpreendente mago como
[4] engenheiro militar na construção de fortificações e canais,
novas armas e dispositivos bélicos. É provável que o próprio
Leonardo não alimentasse a ambição de ser considerado um
[7] cientista. A exploração da natureza era para ele, em primeiro
lugar e acima de tudo, um meio de adquirir conhecimentos
sobre o mundo visível — conhecimentos de que necessitaria
[10] para a sua arte.
E. H. Gombrich. A história da arte. Rio de Janeiro: LTC, 2011, p. 294 (com adaptações).
Tendo como referências iniciais a imagem e o texto apresentados acima, julgue o item.
Do fragmento de texto apresentado, depreende-se que Leonardo da Vinci foi um artista plástico intuitivo que revelou vocação para a pesquisa científica relacionada a atividades bélicas.
[1] Foi a teoria, e não a prática, dos gregos que afetou a
música da Europa Ocidental na Idade Média. Temos muito
mais informação acerca das teorias musicais gregas do que da
[4] música propriamente dita. Essas teorias eram de dois tipos:
doutrinas sobre a natureza da música, o seu lugar no cosmos,
os seus efeitos e a forma conveniente de usá-la na sociedade
[7] humana; e descrições sistemáticas dos modelos e materiais da
composição musical.
Nos ensinamentos de Pitágoras, a música e a
[10] aritmética não eram disciplinas separadas: os números eram
considerados a chave de todo o universo espiritual e físico, e,
assim, o sistema de sons e ritmos musicais, regido pelos
[13] números, exemplificava a harmonia do cosmo.
Para pensadores como Claudio Ptolomeu, o mais
sistemático dos teóricos antigos da música, a astronomia e o
[16] estudo dos corpos celestes estavam diretamente relacionados
ao estudo dos intervalos musicais.
Donald J. Grout e Claude V. Palisca. História da música ocidental. Lisboa: Gradiva, 1994 (com adaptações).
Tendo como referência o texto acima e as ideias por ele suscitadas, julgue o item a seguir.
Os “modelos e materiais” mencionados na linha 7 devem ser entendidos como similares aos que são usados na composição musical contemporânea.