Durante o seu apogeu na década de 1960, o pan-africanismo idealizava
O início da industrialização no Brasil foi caracterizado pela
No sistema feudal, os senhores são a um tempo os proprietários, os exploradores e os beneficiários da terra. Ao lado, e acima deles, estrutura-se uma hierarquia política dividida essencialmente em dois tipos de governo: os governos urbanos com magistrados urbanos, e governos que, pouco a pouco, a partir do século XI e, sobretudo, do século XII, assumem um aspecto estatal e geram monarquias.
(Jacques Le Goff. O Deus da Idade Média, 2017. Adaptado.)
As relações entre os três poderes políticos medievais eram muitas vezes ambíguas.
De uma maneira geral, as monarquias medievais tendiam
Observe o quadro pintado por Vasco Fernandes, entre 1501 e 1506, que pertence ao museu da cidade portuguesa de Viseu.
(https://pt.wahooart.com.)
Entre outras representações, a análise da pintura permite perceber
O Império espanhol dividiu-se em uma multidão de Repúblicas por obra das oligarquias nativas, que em todos os casos favoreceram ou impulsionaram o processo de desintegração. Não se deve esquecer, além disso, a influência determinante de muitos dos caudilhos revolucionários.
(Octavio Paz. “De la independencia a la revolutión”. In: El laberinto de la soledad, 1999.)
O texto refere-se às independências das colônias hispano-americanas, acentuando
A alforria como doação é uma esperança que todo escravo pode ter, mas que relativamente é a sorte de muito poucos. Nessa loteria quase todos os bilhetes saem brancos; a probabilidade é vaga demais para servir de base sólida a qualquer cálculo de vida e de futuro. A generalidade de nossos escravos morre no cativeiro; os libertos sempre foram exceções. Ponha-se de lado essa esperança de que o senhor lhe dê a liberdade, esperança que não constitui um direito; que porta há na lei para o escravo sair do cativeiro? [...] Fora dessas esperanças, fugitivas todas, mas que o abolicionismo há de converter na maior parte dos casos em realidade, que resta aos escravos? Absolutamente nada.
(Joaquim Nabuco. O abolicionismo, 2012.)
A obra O abolicionismo foi publicada em primeira edição em 1883.
No texto, Joaquim Nabuco sustenta, implicitamente, que o movimento abolicionista