A primeira produção cinematográfica de propaganda nitidamente antissemita foi Os Rotschilds (1940), de Erich Waschneck. Ambientado na Europa conturbada pelas guerras napoleônicas, o filme mostrava como essa importante família de banqueiros judeus beneficiou–se das discórdias entre as nações europeias, acumulando fortuna à custa da guerra, do sofrimento e da morte de milhões de pessoas. O judeu é retratado como uma criatura perigosa, de mãos aduncas, rosto encarniçado e olhar sádico e maléfico.
PEREIRA, W. Cinema e genocídio judaico: dimensões da memória audiovisual do nazismo e do holocausto. In: Educando para a cidadania e a democracia. 6ª Jornada Interdisciplinar. Rio de Janeiro: SME; UERJ, jun. 2008 (fragmento).
Os Rotschilds foi produzido na Alemanha nazista. A partir do texto e naquela conjuntura política, o principal objetivo do filme foi
"É para abrir mesmo e quem quiser que eu não abra eu prendo e arrebento."
Frase pronunciada pelo presidente João Baptista Figueiredo. Apud RIBEIRO, D. Aos trancos e barrancos e o Brasil deu no que deu. Rio de Janeiro: Guanabara, 1986.
A frase do último presidente do regime militar indicava a ambiguidade da transição política no país. Neste contexto, houve resistências internas ao processo de distensão planejado pela alta cúpula militar, que se manifestaram com
No contexto da polis grega, as leis comuns nasciam de uma convenção entre cidadãos, definida pelo confronto de suas opiniões em um verdadeiro espaço público, a ágora, confronto esse que concedia a essas convenções a qualidade de instituições públicas.
MAGDALENO, F. S. A territorialidade da representação política: vínculos territoriais de compromisso dos deputados fluminenses. São Paulo: Annablume, 2010.
No texto, está relatado um exemplo de exercício da cidadania associado ao seguinte modelo de prática democrática:
“Enquanto houver um só assassino pelas ruas, nossos filhos viverão para condená–lo por nossas bocas."
Hebe de Bonafini, líder das Mães da Praça de Maio, apud SOSNOWLKI, A. O Estado de São Paulo, 27 maio 2000.
O movimento das Mães da Praça de Maio foi criado na Argentina durante o período da Ditadura Militar (1976-1983). A declaração resume o objetivo do movimento, demonstrando que sua causa foi