A cidadania representa o conjunto de direitos e deveres dos cidadãos. As práticas cidadãs são de suma importância para a construção de uma sociedade democrática.
São exemplos de cidadania o direito ao voto livre e a liberdade de expressão. O seu papel é contribuir para a participação ativa dos indivíduos na sociedade, e o seu exercício pleno promove a atuação das pessoas em diversos setores da comunidade, havendo, assim, uma transformação social, por meio do envolvimento cidadão.
No Brasil, foi o resultado de uma longa trajetória de construção da identidade brasileira e do processo de sua independência, que marcou a criação dos primeiros documentos legais que demarcam os direitos e deveres dos cidadãos do país. Nesse contexto, a Constituição da República Federativa do Brasil é um elemento-chave, uma vez que ela é a principal lei nacional, pois reúne todos os principais direitos e deveres dos cidadãos brasileiros.
Mesmo com o aporte legal, o exercício da cidadania, no Brasil, ainda é bastante complexo, visto que não são todas as prerrogativas legais que são cumpridas pelo poder público, a exemplo do que ocorre nas áreas de saúde, educação, segurança e alimentação. No mesmo sentido, a acentuada desigualdade social brasileira, assim como a falta de efetivação de políticas públicas diversas, dificulta o exercício da cidadania no país.
CIDADANIA. Disponível em:https://mundoeducacao.uol.com.br. Acesso em: abr.2023. Com ajustes.
Sobre a análise dos elementos linguísticos presentes na composição do texto, é correto afirmar:
Apesar da redução da pobreza e dos progressos sociais dos últimos anos, o Brasil segue tendo uma das taxas de violência mais altas do mundo. Há uma crise na segurança pública que é caracterizada pelo crime organizado, pelo narcotráfico e pela violência policial, e que representa um grande desafio para a democracia.
A ausência de políticas de segurança preventiva, bem como o paradigma defasado que rege as polícias nacionais – além do sucateamento e enfraquecimento dos policiais e de suas condições de trabalho – têm tido um reflexo extremamente negativo no campo da segurança.
Reformar a segurança pública é crucial para reduzir a criminalidade e para promover a justiça social. Nesse contexto, a representação da FES*, no Brasil, apoia o diálogo entre a sociedade civil, os partidos políticos e acadêmicos para a elaboração de uma estratégia de segurança e uma política de drogas inovadora.
PAZ e segurança. Disponível em: https://brasil.fes.de/temas. Acesso em: abr. 2023.
(*) Fundação Friedrich Ebert (em alemão, Friedrich-Ebert-Stiftung, FES).
Sobre a questão enfocada no texto, é correto inferir:
Apesar da redução da pobreza e dos progressos sociais dos últimos anos, o Brasil segue tendo uma das taxas de violência mais altas do mundo. Há uma crise na segurança pública que é caracterizada pelo crime organizado, pelo narcotráfico e pela violência policial, e que representa um grande desafio para a democracia.
A ausência de políticas de segurança preventiva, bem como o paradigma defasado que rege as polícias nacionais – além do sucateamento e enfraquecimento dos policiais e de suas condições de trabalho – têm tido um reflexo extremamente negativo no campo da segurança.
Reformar a segurança pública é crucial para reduzir a criminalidade e para promover a justiça social. Nesse contexto, a representação da FES*, no Brasil, apoia o diálogo entre a sociedade civil, os partidos políticos e acadêmicos para a elaboração de uma estratégia de segurança e uma política de drogas inovadora.
PAZ e segurança. Disponível em: https://brasil.fes.de/temas. Acesso em: abr. 2023.
(*) Fundação Friedrich Ebert (em alemão, Friedrich-Ebert-Stiftung, FES).
A alternativa cujo fragmento consubstancia o posicionamento do locutor sobre o assunto de que trata é a
SCHWEITZER, Albert. Frase. Disponível em: https://www.pensador.com . Acesso em: abr. 2023.
A frase que mantém uma relação semântica com a ideia expressa na afirmativa de Albert Schweitzer é a de
Depois que morrer
Nascemos livres, iguais, dignos e com direitos.
Da liberdade, somente a ilusão.
Da igualdade, no máximo, a comunhão.
Da dignidade, é melhor não falar.
Dos direitos, nem dos “manos” nem dos humanos.
Iguais em cor, sexo, religião e opinião.
Do preto ao índio, “de cara” a exclusão.
Do sexo, por favor, não seja veado!
Da religião, nada que bata tambor.
Da opinião: – Cala a boca, falastrão!
Direito à vida, segurança, identidade e paz.
Do viver, ninguém pede para nascer.
Da segurança, que segurança?
Da identidade, somente no RG.
Da paz, só depois que morrer.
DOBROVOLISKI, Elton Paulo. Disponível em: https://ucpparana.edu.br/content. Acesso em: abr. 2023.
Os versos do autor evidenciam um jogo de palavras que revela uma
Viver em sociedade é um desafio porque, às vezes, ficamos presos a determinadas normas que nos obrigam a seguir regras limitadoras do nosso ser ou do nosso não ser...
Quero dizer com isso que nós temos, no mínimo, duas personalidades: a objetiva, que todos ao nosso redor conhecem; e a subjetiva... Em alguns momentos, esta se mostra tão misteriosa que se perguntarmos: – Quem somos? Não saberemos dizer ao certo!
Agora, de uma coisa eu tenho certeza: sempre devemos ser autênticos, e as pessoas precisam nos aceitar pelo que somos e não pelo que parecemos ser... Aqui, reside o eterno conflito da aparência x essência. E você... O que pensa disso?
Que desafio, hein?
LISPECTOR, Clarice. Crônica. In: Perto do Coração Selvagem. Disponível em: https://www.pensador.com. Acesso em: abr. 2023.
Para compor esse texto, a cronista recorreu ao emprego de