Questões de História - História Geral - Idade Contemporânea - Oriente Médio
Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou um plano de partilha da Palestina que previa a criação de dois Estados: um judeu e outro palestino. A recusa árabe em aceitar a decisão conduziu ao primeiro conflito entre Israel e países árabes, em 1948. A segunda guerra entre árabes e israelenses, em 1956, decorreu da decisão egípcia de nacionalizar o canal de Suez, ato que atingia interesses ingleses, franceses e israelenses. Vitorioso, o Estado de Israel passou a controlar a Península do Sinai. O terceiro conflito árabe-israelense, ocorrido em julho de 1967, ficou conhecido como Guerra dos Seis Dias, tal a rapidez da vitória de Israel. Em 6 de outubro de 1973, quando os judeus comemoravam o Yom Kippur (Dia do Perdão), forças egípcias e sírias atacaram de surpresa Israel, que revidou fortemente. A intervenção americano soviética impôs o cessar-fogo, concluído em 22 de outubro.
Sobre o conflito entre Israel e os países árabes, pode-se afirmar que:
Poucos crimes na era contemporânea foram tão documentados quanto o Holocausto. O assassinato em massa de judeus por nazistas na Segunda Guerra Mundial (1939-1945) foi registrado em telegramas, ofícios, cartas, ordens de execução, fotografias, plantas de construção de campos de extermínio, atas, entre outros itens que, hoje, estão em arquivos, bibliotecas e centros de documentação espalhados mundo afora. A documentação do Holocausto também é composta por uma infinidade de testemunhos de sobreviventes e por consistentes pesquisas desenvolvidas por historiadores. Todo esse conhecimento tem servido, há décadas, de base para livros, artigos, documentários, reportagens, exposições, filmes, peças de teatro e tantos outros produtos culturais que ajudam a compreender o genocídio. Apesar da enorme materialidade do Holocausto e de seu lugar no imaginário social, há, hoje, indivíduos e organizações que negam, na totalidade ou em parte, o Holocausto. São os chamados negacionistas. No caso da extrema-direita, negar o Holocausto não é apenas um discurso de ódio aos judeus, mas também de uma agenda de reabilitação dos fascismos nos planos político e partidário. Por fim, a negação do Holocausto é a negação da própria História, uma vez que essa negação opera no nível do silenciamento da memória e do fazer dos historiadores. Por isso, historiadores e outras pessoas que se importam com os usos políticos do passado estão tão preocupados com esse fenômeno.
Bruno Leal de Carvalho. Para entender o negacionismo do Holocausto. In: Ciência Hoje, 2020. Internet: cienciahoje.org.br/ (com adaptações).
Considerando o texto precedente e os vários aspectos a ele relacionados, julgue o item a seguir.
Em diversos países pobres do mundo, como a Síria, o Iraque e o Afeganistão, no Oriente Médio, e a Líbia, no norte da África, as perseguições por motivação religiosa ou política são uma das causas de conflitos e diásporas, havendo movimentos fundamentalistas e radicais de combate à diversidade religiosa em meio a conflitos políticos e profunda crise econômica.
Poucos crimes na era contemporânea foram tão documentados quanto o Holocausto. O assassinato em massa de judeus por nazistas na Segunda Guerra Mundial (1939-1945) foi registrado em telegramas, ofícios, cartas, ordens de execução, fotografias, plantas de construção de campos de extermínio, atas, entre outros itens que, hoje, estão em arquivos, bibliotecas e centros de documentação espalhados mundo afora. A documentação do Holocausto também é composta por uma infinidade de testemunhos de sobreviventes e por consistentes pesquisas desenvolvidas por historiadores. Todo esse conhecimento tem servido, há décadas, de base para livros, artigos, documentários, reportagens, exposições, filmes, peças de teatro e tantos outros produtos culturais que ajudam a compreender o genocídio. Apesar da enorme materialidade do Holocausto e de seu lugar no imaginário social, há, hoje, indivíduos e organizações que negam, na totalidade ou em parte, o Holocausto. São os chamados negacionistas. No caso da extrema-direita, negar o Holocausto não é apenas um discurso de ódio aos judeus, mas também de uma agenda de reabilitação dos fascismos nos planos político e partidário. Por fim, a negação do Holocausto é a negação da própria História, uma vez que essa negação opera no nível do silenciamento da memória e do fazer dos historiadores. Por isso, historiadores e outras pessoas que se importam com os usos políticos do passado estão tão preocupados com esse fenômeno.
Bruno Leal de Carvalho. Para entender o negacionismo do Holocausto. In: Ciência Hoje, 2020. Internet: cienciahoje.org.br/ (com adaptações).
Considerando o texto precedente e os vários aspectos a ele relacionados, julgue o item a seguir.
Israel, criado em 1948, no Oriente Médio, pôs fim a uma longa e violenta perseguição étnica e religiosa aos judeus na Europa, garantindo aos cidadãos de origem judaica e palestina plena autonomia religiosa, política e jurídica.
JERUSALÉM E O DIREITO HUMANO
O primeiro plano sobre a posse de Jerusalém foi estabelecido no Plano da ONU para a partilha da Palestina, que criava o Estado de Israel e o Estado da Palestina em 1947. Segundo esse acordo, a cidade seria um caso especial – um “corpus separatum” – que deveria ter uma administração internacional. Isso devido à sua importância histórica e religiosa, que a impediria de “pertencer” a apenas um povo, mas que seria de toda a humanidade. Entretanto, isso nunca chegou a entrar em vigor. Jerusalém é uma cidade sagrada para as três maiores religiões do planeta: judaísmo, cristianismo e islamismo.
Disponível em: https://www.politize.com.br/. Acesso em: 14 set. 2020.
No contexto descrito, é pertinente afirmar que Jerusalém é uma cidade sagrada para o
É CORRETO afirmar que a Questão Palestina é um conflito histórico, no Oriente Médio, entre dois povos:
Até o fim do século, os muçulmanos irão superar os cristãos como o maior grupo religioso do planeta. É o que mostra uma pesquisa conduzida pelo Pew Research Center, centro de pesquisas norte-americano. Atualmente os cristãos formam o maior grupo religioso da Terra, com aproximadamente 31% dos 7,3 bilhões da população mundial. Os muçulmanos constituem o segundo maior grupo, com 1,8 bilhão de pessoas, ou 24% da população.
Já na segunda metade deste século, os muçulmanos deverão ultrapassar os cristãos como o maior grupo religioso do mundo – serão aproximadamente 3 bilhões de fiéis. O relatório projeta que, entre 2015 e 2060, o número de muçulmanos deve crescer 73% em todo o mundo, enquanto a média do crescimento populacional deve ser de 35%. [...]
Disponível em: <https://megaphoneadv.blogspot.com/2017/04/os-muculmanos-irao-superar-os-cristaos.html>.
A abordagem realizada pelo fragmento acima, sobre o crescimento do Islamismo, pode ser relacionada a uma característica marcante dessa religião, que pode ser atribuída à (ao)
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