Leia o texto a seguir para responder à questão.
MAS
(Conjunção adversativa: no sentido de contudo, entretanto, todavia - Do latim magis)
A conjunção “mas” tem uma função específica: criar o oposto, a possibilidade do contrário. Ela conduz sempre para a alternativa. Ela sempre abre uma nova janela, ou um novo cenário até então não presumido.
“Mas” é [...] uma conjunção de grande alento. É uma clara indicação de que, por mais que nos desviemos ou percamos o rumo, o amor está sempre pronto e acessível a nós para que seja reparado o que parecia insoluvelmente sem reparo.
Sempre há um “mas”. [...] Até para a morte, a mais implacável das insolúveis realidades, há um “mas”. [...] Ora, se até para a morte existe um “mas”, por que entrar em desespero diante das adversidades da vida?
Disponível em: https://igrejabatistabarao.org.br/ palavras/92539/21-pequeno-dicionario-de-certas-palavras. Acesso em: 22 fev. 2022.
No trecho: “Até para a morte, a mais implacável das insolúveis realidades, há um ‘mas’.”, o termo em destaque é um aposto explicativo porque
Leia o texto a seguir para responder à questão.
Crianças com síndrome da Zika têm risco de morte 22 vezes maior, diz estudo
Crianças nascidas com a síndrome congênita da Zika (SCZ), como é chamado o conjunto de sequelas provocadas pela infecção durante a gestação, entre elas a microcefalia, têm 22 vezes mais riscos de morrer entre um e três anos de vida do que crianças sem o problema. A conclusão é de um estudo inédito publicado no periódico The New England Journal of Medicine, com dados da Plataforma de Vigilância de Longo Prazo para a Zika e suas Consequências, coordenada pelo Cidacs (Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde) da Fiocruz da Bahia.
O trabalho analisou dados de 11,48 milhões de nascidos vivos no Brasil de 2015 a 2018, período que concentrou o maior número de casos de infeções pelo vírus da Zika, em especial em 2015 e 2016. Desse total, foram identificadas 3.308 crianças com a síndrome congênita, das quais 398 morreram. Os resultados mostram que o risco de morte cresce conforme a idade. Até 28 dias após o nascimento, por exemplo, a possibilidade de a criança morrer é sete vezes maior em relação à dos bebês sem a síndrome. Entre um e três anos de idade, o risco é 22 vezes maior.
Esse é o primeiro estudo a investigar a mortalidade por SCZ nos 36 meses de vida. A síndrome envolve várias disfunções decorrentes do efeito do vírus da Zika no sistema nervoso central dos bebês. As crianças podem ter anomalias estruturais, como a microcefalia, funcionais, como a dificuldade de engolir, e clínicas, como a epilepsia.
Segundo Enny Paixão, autora principal do estudo e pesquisadora do Cidacs/Fiocruz, a alta taxa de mortalidade dessas crianças pode ser atribuída tanto às anomalias graves causadas pelo vírus da Zika na vida intrauterina quanto aos problemas de assistência. “É preciso ter protocolos clínicos de acompanhamento muito bem estabelecidos para melhorar a qualidade de vida e a sobrevivência dessas crianças”, diz ela que também é professora assistente da London School of Higiene and Tropical Medicine.
O estudo mostrou que entre as causas de morte estão problemas que podem ser manejados com acompanhamento adequado, como as doenças infecciosas e desnutrição proteico-calórica por dificuldade de deglutição. Ou seja, essas crianças não conseguem ingerir a quantidade de alimentos necessários. [...]
A médica paraibana Adriana Melo, a primeira a associar o vírus da Zika aos casos de microcefalia, em 2015, explica que as crianças com SCZ também podem morrer por pneumonia decorrente de broncoaspiração (quando o alimento desce pela via respiratória). Ela afirma que muitos dos riscos podem ser reduzidos com terapias adequadas, oferecidas em serviços com grupos multidisciplinares e redes de apoio às famílias dessas crianças. [...]
Embora a maior parte dos casos de SCZ tenha acontecido em 2015 e 2016, auge da epidemia de Zika, os novos registros não cessaram. Só em 2020, 1.007 novos casos da síndrome foram notificados pelo Ministério da Saúde, dos quais 35 (3,5%) foram confirmados e 597 (59,3%) permaneciam em investigação, segundo último boletim oficial.
Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ equilibrioesaude/2022/02/criancas-com-sindrome-da-zika-temrisco-de-morte-22-vezes-maior-diz-estudo.shtml. Acesso em: 24 fev. 2022 (adaptado).
No desenvolvimento desse texto, como recurso de textualização, a autora
Leia o texto a seguir para responder à questão.
Crianças com síndrome da Zika têm risco de morte 22 vezes maior, diz estudo
Crianças nascidas com a síndrome congênita da Zika (SCZ), como é chamado o conjunto de sequelas provocadas pela infecção durante a gestação, entre elas a microcefalia, têm 22 vezes mais riscos de morrer entre um e três anos de vida do que crianças sem o problema. A conclusão é de um estudo inédito publicado no periódico The New England Journal of Medicine, com dados da Plataforma de Vigilância de Longo Prazo para a Zika e suas Consequências, coordenada pelo Cidacs (Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde) da Fiocruz da Bahia.
O trabalho analisou dados de 11,48 milhões de nascidos vivos no Brasil de 2015 a 2018, período que concentrou o maior número de casos de infeções pelo vírus da Zika, em especial em 2015 e 2016. Desse total, foram identificadas 3.308 crianças com a síndrome congênita, das quais 398 morreram. Os resultados mostram que o risco de morte cresce conforme a idade. Até 28 dias após o nascimento, por exemplo, a possibilidade de a criança morrer é sete vezes maior em relação à dos bebês sem a síndrome. Entre um e três anos de idade, o risco é 22 vezes maior.
Esse é o primeiro estudo a investigar a mortalidade por SCZ nos 36 meses de vida. A síndrome envolve várias disfunções decorrentes do efeito do vírus da Zika no sistema nervoso central dos bebês. As crianças podem ter anomalias estruturais, como a microcefalia, funcionais, como a dificuldade de engolir, e clínicas, como a epilepsia.
Segundo Enny Paixão, autora principal do estudo e pesquisadora do Cidacs/Fiocruz, a alta taxa de mortalidade dessas crianças pode ser atribuída tanto às anomalias graves causadas pelo vírus da Zika na vida intrauterina quanto aos problemas de assistência. “É preciso ter protocolos clínicos de acompanhamento muito bem estabelecidos para melhorar a qualidade de vida e a sobrevivência dessas crianças”, diz ela que também é professora assistente da London School of Higiene and Tropical Medicine.
O estudo mostrou que entre as causas de morte estão problemas que podem ser manejados com acompanhamento adequado, como as doenças infecciosas e desnutrição proteico-calórica por dificuldade de deglutição. Ou seja, essas crianças não conseguem ingerir a quantidade de alimentos necessários. [...]
A médica paraibana Adriana Melo, a primeira a associar o vírus da Zika aos casos de microcefalia, em 2015, explica que as crianças com SCZ também podem morrer por pneumonia decorrente de broncoaspiração (quando o alimento desce pela via respiratória). Ela afirma que muitos dos riscos podem ser reduzidos com terapias adequadas, oferecidas em serviços com grupos multidisciplinares e redes de apoio às famílias dessas crianças. [...]
Embora a maior parte dos casos de SCZ tenha acontecido em 2015 e 2016, auge da epidemia de Zika, os novos registros não cessaram. Só em 2020, 1.007 novos casos da síndrome foram notificados pelo Ministério da Saúde, dos quais 35 (3,5%) foram confirmados e 597 (59,3%) permaneciam em investigação, segundo último boletim oficial.
Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ equilibrioesaude/2022/02/criancas-com-sindrome-da-zika-temrisco-de-morte-22-vezes-maior-diz-estudo.shtml. Acesso em: 24 fev. 2022 (adaptado).
Esse texto de divulgação científica transpõe um discurso específico da esfera do campo científico para a comunidade em geral.
Nele, a autora
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Crianças com síndrome da Zika têm risco de morte 22 vezes maior, diz estudo
Crianças nascidas com a síndrome congênita da Zika (SCZ), como é chamado o conjunto de sequelas provocadas pela infecção durante a gestação, entre elas a microcefalia, têm 22 vezes mais riscos de morrer entre um e três anos de vida do que crianças sem o problema. A conclusão é de um estudo inédito publicado no periódico The New England Journal of Medicine, com dados da Plataforma de Vigilância de Longo Prazo para a Zika e suas Consequências, coordenada pelo Cidacs (Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde) da Fiocruz da Bahia.
O trabalho analisou dados de 11,48 milhões de nascidos vivos no Brasil de 2015 a 2018, período que concentrou o maior número de casos de infeções pelo vírus da Zika, em especial em 2015 e 2016. Desse total, foram identificadas 3.308 crianças com a síndrome congênita, das quais 398 morreram. Os resultados mostram que o risco de morte cresce conforme a idade. Até 28 dias após o nascimento, por exemplo, a possibilidade de a criança morrer é sete vezes maior em relação à dos bebês sem a síndrome. Entre um e três anos de idade, o risco é 22 vezes maior.
Esse é o primeiro estudo a investigar a mortalidade por SCZ nos 36 meses de vida. A síndrome envolve várias disfunções decorrentes do efeito do vírus da Zika no sistema nervoso central dos bebês. As crianças podem ter anomalias estruturais, como a microcefalia, funcionais, como a dificuldade de engolir, e clínicas, como a epilepsia.
Segundo Enny Paixão, autora principal do estudo e pesquisadora do Cidacs/Fiocruz, a alta taxa de mortalidade dessas crianças pode ser atribuída tanto às anomalias graves causadas pelo vírus da Zika na vida intrauterina quanto aos problemas de assistência. “É preciso ter protocolos clínicos de acompanhamento muito bem estabelecidos para melhorar a qualidade de vida e a sobrevivência dessas crianças”, diz ela que também é professora assistente da London School of Higiene and Tropical Medicine.
O estudo mostrou que entre as causas de morte estão problemas que podem ser manejados com acompanhamento adequado, como as doenças infecciosas e desnutrição proteico-calórica por dificuldade de deglutição. Ou seja, essas crianças não conseguem ingerir a quantidade de alimentos necessários. [...]
A médica paraibana Adriana Melo, a primeira a associar o vírus da Zika aos casos de microcefalia, em 2015, explica que as crianças com SCZ também podem morrer por pneumonia decorrente de broncoaspiração (quando o alimento desce pela via respiratória). Ela afirma que muitos dos riscos podem ser reduzidos com terapias adequadas, oferecidas em serviços com grupos multidisciplinares e redes de apoio às famílias dessas crianças. [...]
Embora a maior parte dos casos de SCZ tenha acontecido em 2015 e 2016, auge da epidemia de Zika, os novos registros não cessaram. Só em 2020, 1.007 novos casos da síndrome foram notificados pelo Ministério da Saúde, dos quais 35 (3,5%) foram confirmados e 597 (59,3%) permaneciam em investigação, segundo último boletim oficial.
Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ equilibrioesaude/2022/02/criancas-com-sindrome-da-zika-temrisco-de-morte-22-vezes-maior-diz-estudo.shtml. Acesso em: 24 fev. 2022 (adaptado).
Em relação ao estudo publicado no periódico The New England Journal of Medicine, constatou-se que
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Por que ler utopia, hoje?
Porque não se pode viver sem sonhar. Nem se pode viver apenas de sonhos pessoais: é preciso ser capaz de imaginar o mundo inteiro funcionando bem, e que aquilo que nos parece injusto possa ser transformado. É preciso sonhar uma vida melhor para todos, e é isto que significa ter uma utopia. Utopias não existem de fato, não há lugar algum com este nome, mas, ao sonharmos com um mundo organizado de modo mais justo, com as riquezas mais bem distribuídas e as pessoas mais felizes, ao enchermos nossa mente e coração com essas ideias, ainda que nos chamem de sonhadores, estamos ajudando a construir tal mundo. Para quem não sonha nem crê em utopias, a vida certamente tem muito menos graça. Em Utopia, Thomas More imagina a sociedade funcionando da maneira mais perfeita possível, em sua opinião. E, por meio da voz de um viajante experiente, conhecedor dos quatro cantos do mundo, faz surgir diante de nós, como num filme, cenas de um lugar fantástico, onde o povo é bom e a felicidade existe. Nada mais oportuno para jovens de todas as idades, insatisfeitos com os defeitos do mundo, do que imaginar a existência de um mundo novo, mais justo e mais humano.
MORE, Thomas. Utopia. Tradução e adaptação de Nilson José Machado. São Paulo: Universo dos Livros, 2021.
Quanto ao gênero textual, esse texto caracteriza-se por ser o prefácio do livro Utopia de Thomas More. A função central desse prefácio é
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MAS
(Conjunção adversativa: no sentido de contudo, entretanto, todavia - Do latim magis)
A conjunção “mas” tem uma função específica: criar o oposto, a possibilidade do contrário. Ela conduz sempre para a alternativa. Ela sempre abre uma nova janela, ou um novo cenário até então não presumido.
“Mas” é [...] uma conjunção de grande alento. É uma clara indicação de que, por mais que nos desviemos ou percamos o rumo, o amor está sempre pronto e acessível a nós para que seja reparado o que parecia insoluvelmente sem reparo.
Sempre há um “mas”. [...] Até para a morte, a mais implacável das insolúveis realidades, há um “mas”. [...] Ora, se até para a morte existe um “mas”, por que entrar em desespero diante das adversidades da vida?
Disponível em: https://igrejabatistabarao.org.br/ palavras/92539/21-pequeno-dicionario-de-certas-palavras. Acesso em: 22 fev. 2022.
Considerando-se situação de interlocução instaurada nesse texto, qual é a função de linguagem nele predominante?