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IDH 2013: Brasil mantém posição
O Brasil está no grupo dos países com índice de desenvolvimento humano (IDH) elevado, indicou a edição de 2013 do Relatório de Desenvolvimento Humano do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) - há, ainda, os índices muito elevado, médio e baixo. De acordo com o levantamento, divulgado em 14/3, o país ocupa o 85º lugar no ranking de 187 nações avaliadas, mesma posição registrada em 2011. Numa escala de 0 a 1, quanto mais o IDH se aproxima de 1, maior é o desenvolvimento humano - avaliado a partir dos níveis de expectativa de vida, acesso à educação e renda da população. Os dados são referentes a 2012. O índice brasileiro foi de 0,730 (em 2011 foi de 0,728). A média da América Latina foi de 0,741, informou a Folha de S. Paulo (14/3). O país com melhor classificação no continente foi o Chile (0,819), na 40ª posição, informou o site da revista Carta Capital (14/3).
O Brasil está entre os 15 países que mais reduziram o déficit do IDH entre 1990 e 2012, melhorando o índice em 24% - o maior avanço entre os países da América do Sul. O destaque deveu-se ao foco na redução das desigualdades e da pobreza e à política estrutural de longo prazo adotada no país, segundo o Pnud. O relatório aponta, ainda, que o grupo das três principais nações em desenvolvimento (Brasil, China e Índia) está remodelando a dinâmica mundial no contexto amplo do desenvolvimento humano.
O Pnud calculou também um ranking com base nas desigualdades internas em saúde, educação e renda. Nesse caso, mesmo Noruega e Austrália, 1º e 2º colocados, perdem pontos, embora mantendo, ainda, suas posições. Já os Estados Unidos despencam do 3º lugar para o 16º. O Brasil fica 12 posições abaixo, passando ao 97º lugar.
Como ocorrera após a divulgação do IDH de 2011 (Radis 112), o governo brasileiro criticou os resultados do relatório do Pnud. Segundo os ministros da Educação, Aloizio Mercadante, e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, o documento é elogioso aos avanços brasileiros; no entanto, são necessários ajustes, informou o Portal do MEC (14/3).
Os ministros apontaram que, em Educação, os dados utilizados são de 2005 e oriundos de fontes não reconhecidas pelas agências estatísticas nacionais. De acordo com os ministros, o relatório do Pnud não incluiu nos cálculos 4,6 milhões de crianças de 5 anos matriculadas na pré-escola, bem como nas classes de alfabetização, nem considerou a jornada escolar atual de nove anos. “Se fizéssemos só esta correção, subiríamos 20 posições”, ressaltou Mercadante.
Disponível em: http://www6.ensp.fiocruz.br/radis/conteudo/idh- 2013-brasil-mantem-posicao. Acesso em: 22/10/2013. Adaptado.
De acordo com o texto, é correto o que se afirma em: