Questão
92088
UEMG 2015/2
Dificuldade
Difícil
Em muitos casos, a mudança do registro da língua causa problemas na compreensão da mensagem a ser transmitida, gerando situações embaraçosas ou, até mesmo, o não entendimento do que foi dito.
Com base nisso, analise os seguintes trechos, retirados da obra O velho que acordou menino, de Rubem Alves.
I - “ ‘Então, o senhor abate suínos!’ Tibúrcio perdeu a fala. Ficou gelado. Não sabia o que era ‘abate’ nem ‘suíno’. Com certeza o meritíssimo o pegara em alguma infração fora da lei. O jeito era negar o crime. Gaguejou. ‘Não, senhor, não senhor... Eu só mato porco...’” (p. 56)
II - “‘ O senhor não sabe que é contra a lei defecar em público?’, esbravejou o juiz. Sem saber o que era ‘defecar’, o roceiro entendeu a mensagem, e sem sair da sua posição deu uma lição de Filosofia do Direito ao juiz presunçoso: ‘Seu dotô, há necessidades que são mais fortes do que a lei...’” (p. 57)
III- “Dizer que a mulher estava grávida era uma obscenidade, uma grosseria. As mulheres não ficavam grávidas. Ficavam em ‘estado interessante’. Tenho uma curiosidade imensa acerca do nascedouro das palavras. Nascem para dizer o quê?” (p. 63)
IV - “ Quando por algum acidente, alguém ficava ofendido, dizia-se que ‘deu cavaco’. De uma pessoa que ficava ofendida à toa dizia-se que era ‘cavaquice’. Não me perguntem sobre as origens dessa expressão. Ignoro se esse ‘cavaco’ refere-se a uma lasca de lenha ou a um cavaquinho, instrumento musical.” (p. 166)
V - É curioso como as famílias criam o seu próprio léxico, expressões que só elas entendem. Como é o caso da expressão ‘vou dar o coque’, compreendida apenas pelos membros mais velhos da minha família.’ ‘Coque’ é uma pancada na cabeça de alguém, especialmente das crianças, com a articulação dos dedos da mão fechada.” (p. 166)
São exemplos da afirmação feita na introdução desta questão os itens
Com base nisso, analise os seguintes trechos, retirados da obra O velho que acordou menino, de Rubem Alves.
I - “ ‘Então, o senhor abate suínos!’ Tibúrcio perdeu a fala. Ficou gelado. Não sabia o que era ‘abate’ nem ‘suíno’. Com certeza o meritíssimo o pegara em alguma infração fora da lei. O jeito era negar o crime. Gaguejou. ‘Não, senhor, não senhor... Eu só mato porco...’” (p. 56)
II - “‘ O senhor não sabe que é contra a lei defecar em público?’, esbravejou o juiz. Sem saber o que era ‘defecar’, o roceiro entendeu a mensagem, e sem sair da sua posição deu uma lição de Filosofia do Direito ao juiz presunçoso: ‘Seu dotô, há necessidades que são mais fortes do que a lei...’” (p. 57)
III- “Dizer que a mulher estava grávida era uma obscenidade, uma grosseria. As mulheres não ficavam grávidas. Ficavam em ‘estado interessante’. Tenho uma curiosidade imensa acerca do nascedouro das palavras. Nascem para dizer o quê?” (p. 63)
IV - “ Quando por algum acidente, alguém ficava ofendido, dizia-se que ‘deu cavaco’. De uma pessoa que ficava ofendida à toa dizia-se que era ‘cavaquice’. Não me perguntem sobre as origens dessa expressão. Ignoro se esse ‘cavaco’ refere-se a uma lasca de lenha ou a um cavaquinho, instrumento musical.” (p. 166)
V - É curioso como as famílias criam o seu próprio léxico, expressões que só elas entendem. Como é o caso da expressão ‘vou dar o coque’, compreendida apenas pelos membros mais velhos da minha família.’ ‘Coque’ é uma pancada na cabeça de alguém, especialmente das crianças, com a articulação dos dedos da mão fechada.” (p. 166)
São exemplos da afirmação feita na introdução desta questão os itens
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