Considere o segmento de texto, extraído da “CARTA DE UMA MÃE, COSTUREIRA, À REDAÇÃO DO "JORNAL DA TARDE", in AMADO, Jorge. Capitães da Areia. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1937, pp.28-29:
“Sr. Redator:
Desculpe os erros e a letra pois não sou custumeira nestas coisas de escrever e se hoje venho a vossa presença é para botar os pontos nos ii. Vi no jornal uma noticia sobre os furtos dos ‘Capitães da Areia’ e logo depois veio a policia e disse que ia perseguir eles” (...)
Em “...e disse que ia perseguir eles...”, o uso do pronome pessoal reto em sentença na posição de complemento verbal é típico de variante coloquial, aqui expressa pela fala de uma costureira.
Pela norma culta, e em se tratando de um texto escrito, o pronome pessoal oblíquo - o – (e as alterações derivadas desse uso) é a forma adequada para ocupar o lugar de um termo sintático conhecido como: