Leia a texto a seguir, início de uma crônica intitulada “Ano-Novo”, de Luís Fernando Veríssimo (do livro Orgias. Rio de Janeiro: Objetiva, 2005, p. 95):
Existem muitas superstições sobre a melhor maneira de entrar o Ano-Novo. Na nossa casa, por exemplo, nunca falta um prato de lentilha quente para ser consumido nos primeiros minutos do ano que começa. Dá sorte. Ouvi dizer que na Espanha, ao soar a meia-noite, deve-se comer uma uva para cada badalada do relógio. Este costume chegou à Bulgária mas, por uma falha na tradução, lá se come um melão para cada batida do relógio, e os hospitais ficam cheios no dia 1°. Na Suíça, comem o relógio.
Observe agora as seguintes orações:
I. “Na Suíça, comem o relógio”.
II. “Na nossa casa, nunca falta um prato de lentilha quente”.
III. “Ouvi dizer que na Espanha”.
IV. “Deve-se comer uma uva para cada badalada do relógio”.
Os sujeitos das orações reproduzidas são, respectivamente: