Se eu morresse amanhã!
Se eu morresse amanhã, viria ao menos
Fechar meus olhos minha triste irmã;
Minha mãe de saudades morreria
Se eu morresse amanhã!
Quanta glória pressinto em meu futuro!
Que aurora de porvir e que manhã!
Eu perdera chorando essas coroas
Se eu morresse amanhã!
Que sol! que céu azul! que doce n’alva
Acorda a natureza mais louçã!
Não me batera tanto amor no peito
Se eu morresse amanhã!
Mas essa dor da vida que devora
A ânsia de glória, o dolorido afã...
A dor no peito emudecera ao menos
Se eu morresse amanhã!
(AZEVEDO, Álvares de. Melhores poemas. 6. ed. 1. reimpr. São Paulo: Global, 2008. p. 95.)
A noção do tempo, necessária para a compreensão do Texto, é inerente ao ser humano, pois temos grande facilidade para perceber o mundo a nossa volta em termos cronológicos. A ciência também faz uso constante do tempo para medir variáveis com precisão. Analise as afirmativas a seguir:
I - A velocidade média de uma reação química qualquer pode ser expressa pelo quociente da variação da molaridade de uma espécie química (reagente ou produto) pelo intervalo de tempo em que essa variação ocorre.
II - A duração de uma reação química, ou seja, o tempo necessário para ela ocorrer, depende da constante de equilíbrio. Quanto maior for essa constante, mais rapidamente se chegará ao equilíbrio.
III - A entropia de uma reação não determina a velocidade em que ela ocorre.
Em relação às proposições analisadas, assinale a única alternativa cujos itens estão todos corretos:
leite, leitura,
letras, literatura,
tudo o que passa,
tudo o que dura
tudo o que duramente passa
tudo o que passageiramente dura
tudo, tudo, tudo,
não passa de caricatura
de você, minha amargura
de ver que viver não tem cura
(LEMINSKI, Paulo. Toda poesia. 12. reimpr. São Paulo: Companhia das Letras, 2013. p. 333.)
No verso final do Texto 2, o eu lírico diz que viver não tem cura. Essa afirmação pode remeter-nos à reflexão sobre os limites da Medicina e da indústria farmacêutica. Nos dias atuais, doenças que antigamente eram incuráveis são superadas pela administração de medicamentos específicos, levando as pessoas a terem uma expectativa de vida maior. Como exemplo, temos a tuberculose que, antigamente, levava a altos índices de mortalidade, e que chegou a ser praticamente erradicada, embora esteja voltando com força nos dias atuais. Um medicamento usado como primeira escolha no tratamento da tuberculose, a isoniazida, (fórmula molecular apresentada a seguir), é menos tóxico, mais eficaz e mais barato que seus similares e está disponível em combinações.
Sobre a fórmula molecular desse medicamento, marque a alternativa correta:
TEXTO
O poente da bandeira
Aurorava. O sol dava as cinco. As sombras, neblinubladas, iam espertando na ensonação geral. No topo das árvores, frutificavam os pássaros. Toda madrugada confirma: nada, neste mundo, acontece num súbito. A claridade já muito espontava, como lagarta luzinhenta roendo o miolo da escuridão. As criaturas se vão recortando sob o fundo da inexistência. Neste tempo uterino o mundo é interino. O céu se vai azulando, permeolhável. Abril: sim, deve ser demasiado abril. Agora, que a aurora já entrou neste escrito, entremos nós no assunto.
Nesta manhã tão recente, uma criança vem caminhando. Quem é este menino que faz do mundo outro menino? Deixemos seu nome, esqueçamos seu lugar. Dele se engrandece apenas a avó: que o miúdo tem intimidades com o mundo de lá. De quando em quando, a criança lhe estende a faca e pede:
— Me corte, avó!
Para sonhar o menino tinha que sangrar. A avó lhe cedia o jeito, habituada à lâmina como outras mães se acostumam ao pente. O sangue espontava e o mundo presenciava o futuro, tivesse a barriga prenhe do tempo encostada em seu ouvido. Ditos da velha, quem se fia?
Confirmado é que o menino segue por aquela manhã. Seus pés escolhem as pedras, nem precisam dos olhos para se guiarem. O miúdo passa no municipal edifício, o único da vila. Seu rosto se ergue para olhar a bandeira. O pano dança dentro do céu, como luz que se enruga. Um velho coqueiro sem copa serve de mastro. As cores do pano estão tão rasgadas que nada nele arco-irisca. Os olhos do miúdo pirilampejam de encontro à luz: é quando o golpe lhe tombou. Deflagra-se-lhe a cabeça, extracraniana. A voz autoritarista do soldado lhe desce:
— Você não viu a bandeira?
Tombado no carreiro, sobre as pedras que antes evitava, o menino olha as cimeiras paragens. Um coqueiro lhe traz lembranças litorais. Onde há uma palmeira sempre deve ser inventado um mar, eternas ondas morrendo. Agora, rebatido no repentino solo, o menino estranha ver tanto céu. A pergunta lhe vem pastosa: porquê o chão, tão debaixo dele? Outro golpe, a bota espessa lhe levando o rosto ao encosto da terra. Fica assim, pisado, sem outra visão que a da areia vermelha. Seu pensamento se desarruma. Palmeira, palma do mar, onde o azul espeta suas raízes. Pergunta-se, com as devidas vénias: e se içassem não a bandeira mas a terra?
Ceda-se o turno ao mundo. A voz lhe chega, baixada como um chicote:
— Você, miúdo, não aprendeu respeitos com a bandeira?
Sente o sangue escorrendo, a bota do soldado ainda lhe dói uma última vez. Como pode saber ele os procedimentos exigidos pelo vigilante? Mas o soldado é totalmente militar: está só cumprindo ignorâncias, jurista de chumbo incapaz de distinguir um fora-da-lei de um da lei-de-fora. E o menino vai vislumbrando um outro caminho, tão sem pedrinhas que os pés nem tinham que escolher. Um caminho que dispensava toda bandeira. À medida que o soldado desfere mais violência, a bandeira parece perder as cores, a paisagem em redor esfria e a luz tomba de joelhos. É, então.
Sucede coisa que nem nunca nem jamais: a bandeira, em inesperado impulso, se ergue em ave, nuamente atravessando nuvens. Fluvial, o pano migra para outros céus. No momento, se vê o quanto as bandeiras roubam aos azuis celestiais.
Mas o espanto apenas se estreou, aquilo era apenas o presságio. Porque, no sequente instante, a palmeira se despenha das suas alturas fulminando o soldado, em clarão de rasgar o mundo em dois. Sobem confusas poeiras, mas depois a palmeira se esclarece, tombada em assombro, junto aos corpos.
A árvore estava já morta, ainda houve o dito. Poucos criam. A crença estava com a avó, sua outra versão: o tronco se desmanchara, líquido, devido à morte daquela criança. Vingança contra as injustiças praticadas contra a vida. De se acreditar estavam apenas aquelas duas mortes, uma contra a outra. A palmeira sumiu mas para sempre ficara a sua ausência. Quem passe por aquele lugar escuta ainda o murmúrio das suas folhagens. A palmeira que não está conforta a sombra de um menino, sombra que persiste no sol de qualquer hora.
(COUTO, Mia. O poente da bandeira. In: ______. Estórias abensonhadas. 5. reimpr. São Paulo: Companhia das Letras, 2016. p. 53-56.)
O Texto descreve magistralmente um nascer de sol. Embora o Sol seja fundamental à vida na Terra, ele representa um problema quando se pensa em viagens pelo espaço em espaçonaves tripuladas. Suas partículas energéticas e erupções podem danificar esses veículos no espaço. Outro grande problema são os raios cósmicos galácticos, que são constituídos de 90% de prótons, 9% de partículas alfa, e pouco menos de 1% de outros elementos mais pesados. Acredita-se que a origem dos raios cósmicos seja o espaço exterior e que eles viajem por toda a extensão do Universo.
Assinale a alternativa correta sobre a natureza das radiações:
TEXTO
1
Eu tinha uns quatro anos no dia em que minha mãe morreu. Dormia no meu quarto, quando pela manhã acordei com um enorme barulho na casa toda. Eram gritos e gente correndo para todos os cantos. O quarto de dormir de meu pai estava cheio de pessoas que eu não conhecia. Corri para lá, e vi minha mãe estendida no chão e meu pai caído em cima dela como um louco. A gente toda que estava ali olhava para o quadro como se estivesse em um espetáculo. Vi então que minha mãe estava toda banhada em sangue, e corri para beijá-la, quando me pegaram pelo braço com força. Chorei, fiz o possível para livrar-me. Mas não me deixaram fazer nada. Um homem que chegou com uns soldados mandou então que todos saíssem, que só podia ficar ali a polícia e mais ninguém.
Levaram-me para o fundo da casa, onde os comentários sobre o fato eram os mais variados. O criado, pálido, contava que ainda dormia quando ouvira uns tiros no primeiro andar. E, correndo para cima, vira o meu pai com o revólver na mão e minha mãe ensanguentada. “O doutor matou a dona Clarisse!” Por quê? Ninguém sabia compreender.
O que eu sentia era uma vontade desesperada de ir para junto de meus pais, de abraçar e beijar minha mãe. Mas a porta do quarto estava fechada, e o homem sério que entrara não permitia que ninguém se aproximasse dali. O criado e a ama, diziam, estavam lá dentro em interrogatório. O que se passou depois não me ficou bem na memória.
À tarde o criado leu para a gente da cozinha os jornais com os retratos grandes de minha mãe e de meu pai. Ouvi aquilo como se fosse uma história de Trancoso. Pareciam-me tão longe, já, os fatos da manhã, que aquela narrativa me interessava como se não fossem os meus pais os protagonistas. Mas logo que vi na página de um dos jornais a minha mãe estendida, com os cabelos soltos e a boca aberta, caí num choro convulso. Levaram-me então para a praça que ficava perto de minha casa. Lá estavam outros meninos do meu tamanho, e eu brinquei com eles a tarde toda. As criadas é que conversavam muito sobre o meu pai e a minha mãe, contando umas às outras coisas a que eu não prestava atenção, pois no que eu cuidava era nos meus brinquedos com os amigos.
Na hora de dormir foi que senti de verdade a ausência de minha mãe. A casa vazia e o quarto dela fechado. Um soldado ficara tomando conta de tudo. As criadas de perto queriam vir conversar por ali. O soldado não consentia. Botaram-me para dormir sozinho. E o sono demorou a chegar. Fechava os olhos, mas me faltava qualquer coisa. Pela minha cabeça passavam, às pressas e truncados, os sucessos do dia. Então comecei a chorar baixinho para os travesseiros, um choro abafado de quem tivesse medo de chorar.
(REGO, José Lins do. Menino de engenho. 102. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2010. p. 25-26.)
O assassinato, crime descrito no Texto 4, infelizmente vem se tornando corriqueiro em nosso cotidiano. As mortes por arma de fogo são uma triste realidade brasileira. O metal mais usado na fabricação de armas de fogo é o aço, que pode passar por um processo de oxidação negra, perder o brilho característico do metal e adquirir uma coloração escura. Nesse processo, promove-se a oxidação do metal na superfície da arma e, em seguida, forma-se a ferrugem (Fe2O3). Esta é transformada em magnetita (Fe3O4), de cor azul escura, bem semelhante à cor preta. Esse tratamento cria uma camada superficial que, além de auxiliar na proteção do metal contra corrosão, deixa uma cor muito cobiçada pelos usuários. Analise as afirmativas a seguir:
I - O número de oxidação de todos os átomos de ferro é o mesmo nos dois compostos alotrópicos apresentados (ferrugem e magnetita).
II - O processo de oxidação negra promove a alteração das ligações químicas do metal da superfície, que passam de prioritariamente metálicas para iônicas.
III - Os óxidos de ferro apresentados são classificados como óxidos básicos, diferentemente do óxido de cálcio, também conhecido como cal virgem.
IV - A camada superficial criada no metal com a oxidação negra dificulta o contato do ar e da umidade, o que reduz o processo de corrosão do ferro.
Em relação às proposições analisadas, assinale a única alternativa cujos itens estão todos corretos:
TEXTO
Yaqub partiu para o Líbano com os amigos do pai e regressou a Manaus cinco anos depois. Sozinho. “Um rude, um pastor, um ra’í. Olha como o meu filho come!”, lamentava-se Zana.
Ela tentou esquecer a cicatriz do filho, mas a distância trazia para mais perto ainda o rosto de Yaqub. As cartas que ela escreveu!
Dezenas? Centenas, talvez. Cinco anos de palavras. Nenhuma resposta. As raras notícias sobre a vida de Yaqub eram transmitidas por amigos ou conhecidos que voltavam do Líbano. Um primo de Talib que visitara a família de Halim avistara Yaqub no porão de uma casa. Estava sozinho e lia um livro sentado no chão, onde havia um monte de figos secos. O rapaz tentou falar com ele, em árabe e português, mas Yaqub o ignorou. Zana passou a noite culpando Halim, e ameaçou viajar para o Líbano durante a guerra. Então ele escreveu aos parentes e mandou o dinheiro da passagem de Yaqub.
Isso Domingas me contou. Mas muita coisa do que aconteceu eu mesmo vi, porque enxerguei de fora aquele pequeno mundo. Sim, de fora e às vezes distante. Mas fui o observador desse jogo e presenciei muitas cartadas, até o lance final.
(HATOUM, Milton. Dois irmãos. 19. reimpr. São Paulo: Companhia das Letras, 2015. p. 23.)
Nas linhas iniciais do Texto, fragmento de Dois irmãos, de Milton Hatoum, Zana lamenta o modo como Yaqub se alimenta. A alimentação é o processo pelo qual os organismos obtêm e assimilam nutrientes imprescindíveis para as suas funções vitais, incluindo o crescimento, o movimento, a reprodução e a manutenção da temperatura do corpo. As proteínas, quando aquecidas com soluções de ácidos ou bases fortes, sofrem hidrólise, reação inversa da formação da ligação peptídica, formando assim α–aminoácidos. A hidrólise catalítica ocorre no organismo humano pela ação das enzimas, como a pepsina, suco gástrico, e a erepsina, suco pancreático. Assim como as proteínas, os ésteres também sofrem hidrólise, conhecida como reação inversa da esterificação. A hidrólise básica de um éster, chamada de saponificação, é a reação de um éster com uma base de Arrhenius, produzindo um sal de acido carboxílico e um álcool.
Marque a alternativa a seguir em que os compostos são reagentes de uma saponificação:
TEXTO
Na verdade os pobres não sabem nem morrer.
(Têm quase sempre uma morte feia e deselegante.)
E em qualquer lugar do mundo eles incomodam,
viajantes importunos que os ocupam nossos lugares
mesmo quando estamos sentados e eles viajam de pé.
Lêdo Ivo
Eu teria continuado, talvez indefinidamente, naquela vida transitória que já nem me lembrava direito por onde nem por que tinha começado. Uma noite, sei lá que hora era aquela, mas não se via mais ninguém nas ruas nem luz nas janelas, eu vinha descendo de mais além da Curva da Cobra, das minhas agora esparsas errâncias em nome da mãe de Cícero, por territórios onde, no fundo, já sabia muito bem que não ia achar mais paraibano nenhum, que, nesta cidade, de “lá” só chegam “baianos”. Tinha vindo parando pra dar uma palavra ou outra a algumas conhecidas no Campo da Tuca, sentar-me por alguns minutos nos degraus de suas portas, acompanhar com elas algum trechinho de novela, tomar um chá com bolacha, elas com enorme pena de mim, já era muito tarde, noite escura. Vinha arrastando os pés de cansada, mas teimosa, a andarilha urbana entranhada em mim, numa descida em direção à Bento pra me deitar num banco de parada de ônibus, como costumava fazer quando não tinha previsto um plano pra dormir mais abrigada e era tarde demais pra pegar transporte até a casa de Lola, a rodoviária, o pronto-socorro ou o viaduto do Arturo.
Entrei por uma viela de terra, ladeada por terrenos que pareciam baldios, as cercas caídas. Com medo de tropeçar naquela escuridão e rolar ladeira abaixo, apalpei o interior da bolsa, achei o celular e acendi pra iluminar o chão pelo menos pro próximo passo, mas não cheguei a dar nenhum porque o fachinho de luz caiu bem em cima de manchas redondas já escuras, que pareciam sangue. Parei, sem coragem de pisar no sangue de outra pessoa, cisma que tinha desde criança lá em Boi Velho, com certeza por certeza por causa de alguma daquelas histórias apavorantes que enchiam de emoção nossos serões no sítio. O medo crescendo, movi um pouco o celular pra encontrar caminho, desviar do sangue e sair logo dali. O que vi foi mais sangue, tive a certeza de que era mesmo, traçando um rastro que descia em diagonal e entrava pelo mato. Não, Barbie, não desviei nem corri pra baixo, pra longe dali, como seria natural. Não sei o que me deu: esquecida do medo, segui o rastro como se fosse puxada por alguém me pedindo socorro e fui, entrei no mato, movendo o foco da luz que já enfraquecia, procurei, nem sabia o quê, achei um celular caído no meio do capim alto, apanhei-o sem pensar e enfiei no bolso da calça, avancei mais um pouco até dar com a luz bem na cara de um homem ainda jovem, os olhos esbugalhados, os braços abertos em cruz, e a poça de sangue já seco, escorrido de um buraco num lado do pescoço dele, mortinho da silva. Não, ele não podia mais pedir socorro, nem eu, muito menos, não podia fazer nada por ele, mas não era capaz de deixar o coitado ali sozinho, fiquei lá, coisas malucas passando pela minha cabeça, até mesmo a ideia de que tinha, afinal, achado Cícero e como era que eu ia dizer aquilo à mãe dele?... Uma vontade de chorar... Até que a bateria do meu celular descarregou de vez e o morto sumiu na treva. Então, sim, o medo voltou pra valer, não do morto, coitado, mas dos vivos que a escuridão à volta podia esconder, de quem tinha matado Cícero, que era negro e não era Cícero, ou da polícia me achar ali e me levar como assassina.
(REZENDE, Maria Valéria. Quarenta dias. 3. reimpr. Rio de Janeiro: Objetiva, 2016. p. 241-243.)
O Texto faz menção a manchas de sangue. Sem o sangue, a vida não seria possível, pois ele transporta moléculas essenciais para todo o nosso corpo. Dentre essas moléculas, temos a creatinina (massa molar de 113,118 g × mol–1), que é produto da degradação da fosfocreatina. Se o rim não consegue filtrar de forma eficiente o sangue, a quantidade de creatinina aumenta. Assim, a concentração de creatinina pode ser usada como um indicador da função renal. Para a detecção do nível de creatinina no sangue, é utilizado o método Jaffé, modificado. Nesse método, são misturados 2,0 mL da solução de ácido pícrico (0,028 mol × L –1), 8,0 mL de água destilada e 0,4 mL de solução de hidróxido de sódio (6,0 mol × L–1). Essa mistura permite a realização da análise de 10 amostras. O plasma do sangue é separado e 100 microlitros dele são misturados a um mL da solução anteriormente preparada. Essa mistura vai reagir com a crea tinina presente no plasma, dando origem a um produto colorido.
Quanto mais intensa for essa cor, maior será a concentração de creatinina. Sobre esse tema, assinale a alternativa correta: