Texto
A cozinheira celestina
Machado de Assis
Agora que cada médico apresenta o seu remédio contra a febre amarela, não é fora de propósito mencionar um que a cozinheira Celestina descobriu.
O qual foi exposto do seguinte modo:
– Para a febre amarela não há como refrescos e limonadas.
– Limonadas e refrescos? Disse o moleque.
– Sim, senhor; não há como isso. Em 1850 a filha do major B., onde eu estava, caiu com a febre amarela; deram-lhe logo uma limonada, que se foi repetindo de hora em hora. Não tomou outra coisa até o dia em que morreu.
Disponível em: http://machado.mec.gov.br/images/stories/html/ cronica/macr06.htm Acesso em 19 abr. 2017.
“Agora que cada médico apresenta o seu remédio contra a febre amarela, não é fora de propósito mencionar um que a cozinheira Celestina descobriu.
O QUAL foi exposto do seguinte modo [...]”. O pronome relativo destacado no texto refere-se à (a):
Texto
Febre amarela – por que o cenário atual é muito preocupante?
Artur Timerman1 /17 jan 2017 (Adaptado).
Em 12 de janeiro deste ano o governo de Minas Gerais decretou situação de emergência em saúde pública por 180 dias nas áreas do estado onde há surto de febre amarela. O decreto contempla 152 cidades no entorno de Coronel Fabriciano, Governador Valadares, na região leste do estado, Manhumirim, na Zona da Mata, e Teófilo Otoni, no Vale do Jequitinhonha e Mucuri.
Em Minas, trinta pessoas morreram com sintomas da doença neste ano. A situação atual e preocupante das arboviroses no Brasil reflete um complexo contexto, no qual interagem entre si ineficácias gerais de atuação do poder público e da sociedade em geral.
Os condicionantes da expansão das arboviroses nas Américas e no Brasil são similares e referem-se em grande parte ao modelo de crescimento econômico implementado na região, caracterizado pelo crescimento desordenado dos centros urbanos. O Brasil concentra mais de 80% de sua população em áreas urbanas, com importantes lacunas no setor de infraestrutura, tais como dificuldades para garantir o abastecimento regular e contínuo de água, assim como também é deficiente a coleta e destinação adequada dos resíduos sólidos. [...]. Dentro desse contexto, é com enorme preocupação que deparamos com as notícias que revelam o ressurgimento de casos de febre amarela em nosso país.
Como apontado em Boletim da Organização Mundial da Saúde de maio de 2016, “grandes epidemias de febre amarela ocorrem quando pessoas infectadas introduzem o vírus em áreas densamente povoadas onde exista elevada densidade de mosquitos transmissores e onde a maioria da população apresente pouca ou nenhuma imunidade, tendo em vista a baixa cobertura vacinal. Sob tais condições, mosquitos infectados transmitem o vírus de pessoa a pessoa”.
Essa é situação prevalente no Brasil atualmente [...]. A vacina constitui-se o mais importante meio de combate à febre amarela; é produto seguro, eficaz e relativamente barato, sendo uma única dose suficiente para induzir imunidade de longo prazo. No Brasil, vem sendo empregada a estratégia de “vacinação de contenção”, isto é, vacinação de toda a população em regiões onde foram descritos casos suspeitos e/ou confirmados de febre amarela. Como os dados relatados vêm evidenciando uma rápida progressão da doença, talvez essa estratégia não esteja se mostrando suficiente.
Em resumo, temos de encarar o problema como sendo de enorme relevância; não podemos menosprezá-lo, sob risco de nos depararmos com mais um expressivo problema de saúde pública em nosso já combalido país.
Disponível em: http://veja.abril.com.br/blog/letra-de-medico/febre-amarela-por-que-o-cenario-atual-e-muito-preocupante/ Acesso em: 19 abr. 2017.
Depreende-se CORRETAMENTE do texto que:
Texto
Febre amarela – por que o cenário atual é muito preocupante?
Artur Timerman1 /17 jan 2017 (Adaptado).
Em 12 de janeiro deste ano o governo de Minas Gerais decretou situação de emergência em saúde pública por 180 dias nas áreas do estado onde há surto de febre amarela. O decreto contempla 152 cidades no entorno de Coronel Fabriciano, Governador Valadares, na região leste do estado, Manhumirim, na Zona da Mata, e Teófilo Otoni, no Vale do Jequitinhonha e Mucuri.
Em Minas, trinta pessoas morreram com sintomas da doença neste ano. A situação atual e preocupante das arboviroses no Brasil reflete um complexo contexto, no qual interagem entre si ineficácias gerais de atuação do poder público e da sociedade em geral.
Os condicionantes da expansão das arboviroses nas Américas e no Brasil são similares e referem-se em grande parte ao modelo de crescimento econômico implementado na região, caracterizado pelo crescimento desordenado dos centros urbanos. O Brasil concentra mais de 80% de sua população em áreas urbanas, com importantes lacunas no setor de infraestrutura, tais como dificuldades para garantir o abastecimento regular e contínuo de água, assim como também é deficiente a coleta e destinação adequada dos resíduos sólidos. [...]. Dentro desse contexto, é com enorme preocupação que deparamos com as notícias que revelam o ressurgimento de casos de febre amarela em nosso país.
Como apontado em Boletim da Organização Mundial da Saúde de maio de 2016, “grandes epidemias de febre amarela ocorrem quando pessoas infectadas introduzem o vírus em áreas densamente povoadas onde exista elevada densidade de mosquitos transmissores e onde a maioria da população apresente pouca ou nenhuma imunidade, tendo em vista a baixa cobertura vacinal. Sob tais condições, mosquitos infectados transmitem o vírus de pessoa a pessoa”.
Essa é situação prevalente no Brasil atualmente [...]. A vacina constitui-se o mais importante meio de combate à febre amarela; é produto seguro, eficaz e relativamente barato, sendo uma única dose suficiente para induzir imunidade de longo prazo. No Brasil, vem sendo empregada a estratégia de “vacinação de contenção”, isto é, vacinação de toda a população em regiões onde foram descritos casos suspeitos e/ou confirmados de febre amarela. Como os dados relatados vêm evidenciando uma rápida progressão da doença, talvez essa estratégia não esteja se mostrando suficiente.
Em resumo, temos de encarar o problema como sendo de enorme relevância; não podemos menosprezá-lo, sob risco de nos depararmos com mais um expressivo problema de saúde pública em nosso já combalido país.
Disponível em: http://veja.abril.com.br/blog/letra-de-medico/febre-amarela-por-que-o-cenario-atual-e-muito-preocupante/ Acesso em: 19 abr. 2017.
O texto foi escrito PRINCIPALMENTE para:
Texto
Febre amarela – por que o cenário atual é muito preocupante?
Artur Timerman1 /17 jan 2017 (Adaptado).
Em 12 de janeiro deste ano o governo de Minas Gerais decretou situação de emergência em saúde pública por 180 dias nas áreas do estado onde há surto de febre amarela. O decreto contempla 152 cidades no entorno de Coronel Fabriciano, Governador Valadares, na região leste do estado, Manhumirim, na Zona da Mata, e Teófilo Otoni, no Vale do Jequitinhonha e Mucuri.
Em Minas, trinta pessoas morreram com sintomas da doença neste ano. A situação atual e preocupante das arboviroses no Brasil reflete um complexo contexto, no qual interagem entre si ineficácias gerais de atuação do poder público e da sociedade em geral.
Os condicionantes da expansão das arboviroses nas Américas e no Brasil são similares e referem-se em grande parte ao modelo de crescimento econômico implementado na região, caracterizado pelo crescimento desordenado dos centros urbanos. O Brasil concentra mais de 80% de sua população em áreas urbanas, com importantes lacunas no setor de infraestrutura, tais como dificuldades para garantir o abastecimento regular e contínuo de água, assim como também é deficiente a coleta e destinação adequada dos resíduos sólidos. [...]. Dentro desse contexto, é com enorme preocupação que deparamos com as notícias que revelam o ressurgimento de casos de febre amarela em nosso país.
Como apontado em Boletim da Organização Mundial da Saúde de maio de 2016, “grandes epidemias de febre amarela ocorrem quando pessoas infectadas introduzem o vírus em áreas densamente povoadas onde exista elevada densidade de mosquitos transmissores e onde a maioria da população apresente pouca ou nenhuma imunidade, tendo em vista a baixa cobertura vacinal. Sob tais condições, mosquitos infectados transmitem o vírus de pessoa a pessoa”.
Essa é situação prevalente no Brasil atualmente [...]. A vacina constitui-se o mais importante meio de combate à febre amarela; é produto seguro, eficaz e relativamente barato, sendo uma única dose suficiente para induzir imunidade de longo prazo. No Brasil, vem sendo empregada a estratégia de “vacinação de contenção”, isto é, vacinação de toda a população em regiões onde foram descritos casos suspeitos e/ou confirmados de febre amarela. Como os dados relatados vêm evidenciando uma rápida progressão da doença, talvez essa estratégia não esteja se mostrando suficiente.
Em resumo, temos de encarar o problema como sendo de enorme relevância; não podemos menosprezá-lo, sob risco de nos depararmos com mais um expressivo problema de saúde pública em nosso já combalido país.
Disponível em: http://veja.abril.com.br/blog/letra-de-medico/febre-amarela-por-que-o-cenario-atual-e-muito-preocupante/ Acesso em: 19 abr. 2017.
A ausência do hífen na palavra INFRAESTRUTURA está de acordo com as normas ortográficas vigentes na Língua Portuguesa. Assinale a alternativa em que o uso do hífen é obrigatório no vocábulo destacado.
Texto
Febre amarela – por que o cenário atual é muito preocupante?
Artur Timerman1 /17 jan 2017 (Adaptado).
Em 12 de janeiro deste ano o governo de Minas Gerais decretou situação de emergência em saúde pública por 180 dias nas áreas do estado onde há surto de febre amarela. O decreto contempla 152 cidades no entorno de Coronel Fabriciano, Governador Valadares, na região leste do estado, Manhumirim, na Zona da Mata, e Teófilo Otoni, no Vale do Jequitinhonha e Mucuri.
Em Minas, trinta pessoas morreram com sintomas da doença neste ano. A situação atual e preocupante das arboviroses no Brasil reflete um complexo contexto, no qual interagem entre si ineficácias gerais de atuação do poder público e da sociedade em geral.
Os condicionantes da expansão das arboviroses nas Américas e no Brasil são similares e referem-se em grande parte ao modelo de crescimento econômico implementado na região, caracterizado pelo crescimento desordenado dos centros urbanos. O Brasil concentra mais de 80% de sua população em áreas urbanas, com importantes lacunas no setor de infraestrutura, tais como dificuldades para garantir o abastecimento regular e contínuo de água, assim como também é deficiente a coleta e destinação adequada dos resíduos sólidos. [...]. Dentro desse contexto, é com enorme preocupação que deparamos com as notícias que revelam o ressurgimento de casos de febre amarela em nosso país.
Como apontado em Boletim da Organização Mundial da Saúde de maio de 2016, “grandes epidemias de febre amarela ocorrem quando pessoas infectadas introduzem o vírus em áreas densamente povoadas onde exista elevada densidade de mosquitos transmissores e onde a maioria da população apresente pouca ou nenhuma imunidade, tendo em vista a baixa cobertura vacinal. Sob tais condições, mosquitos infectados transmitem o vírus de pessoa a pessoa”.
Essa é situação prevalente no Brasil atualmente [...]. A vacina constitui-se o mais importante meio de combate à febre amarela; é produto seguro, eficaz e relativamente barato, sendo uma única dose suficiente para induzir imunidade de longo prazo. No Brasil, vem sendo empregada a estratégia de “vacinação de contenção”, isto é, vacinação de toda a população em regiões onde foram descritos casos suspeitos e/ou confirmados de febre amarela. Como os dados relatados vêm evidenciando uma rápida progressão da doença, talvez essa estratégia não esteja se mostrando suficiente.
Em resumo, temos de encarar o problema como sendo de enorme relevância; não podemos menosprezá-lo, sob risco de nos depararmos com mais um expressivo problema de saúde pública em nosso já combalido país.
Disponível em: http://veja.abril.com.br/blog/letra-de-medico/febre-amarela-por-que-o-cenario-atual-e-muito-preocupante/ Acesso em: 19 abr. 2017.
Releia: “grandes epidemias de febre amarela ocorrem quando pessoas infectadas introduzem o vírus em áreas densamente povoadas onde exista elevada densidade de mosquitos transmissores e onde a maioria da população apresente pouca ou nenhuma imunidade, tendo em vista a baixa cobertura vacinal. Sob tais condições, mosquitos infectados transmitem o vírus de pessoa a pessoa”. Neste caso as aspas foram utilizadas para:
Texto
A cozinheira celestina
Machado de Assis
Agora que cada médico apresenta o seu remédio contra a febre amarela, não é fora de propósito mencionar um que a cozinheira Celestina descobriu.
O qual foi exposto do seguinte modo:
– Para a febre amarela não há como refrescos e limonadas.
– Limonadas e refrescos? Disse o moleque.
– Sim, senhor; não há como isso. Em 1850 a filha do major B., onde eu estava, caiu com a febre amarela; deram-lhe logo uma limonada, que se foi repetindo de hora em hora. Não tomou outra coisa até o dia em que morreu.
Disponível em: http://machado.mec.gov.br/images/stories/html/ cronica/macr06.htm Acesso em 19 abr. 2017.
A figura de linguagem é um recurso estilístico usado para proporcionar maior expressividade ao texto literário. Na crônica machadiana há o PREDOMÍNIO da figura: