“Vários escritores referem-se a um chamado ‘complexo de fidalguia’ existente no Brasil. O esforço físico, no século passado, era apanágio exclusivo da casta de peões-escravos e dos recém-alforriados e, mesmo depois da libertação, o trabalho continuou a ser um símbolo de baixa posição social. À medida que as pessoas subiam na escala social, adotavam as atitudes dos antigos senhores de terras e donos de escravos e, ainda hoje, no Brasil contemporâneo, existe um sentimento de desprezo por qualquer forma de trabalho braçal”.
(WAGLEY, Charles. Uma comunidade amazônica. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1977)
Considerando o contexto linguístico em que está inserida, a palavra “apanágio” poderia ser substituída, sem alteração de sentido, pelo seguinte termo, o qual funcionaria como sinônimo: