O seringueiro leva umas três ou quatro horas para dar a volta de uma “estrada”, cortando árvore por árvore e nelas colocando as tigelas que aparam o látex gotejante. Se começar às 5 horas da manhã, vai está de volta em sua barraca às 8 ou 9 horas. Nos afluentes superiores do Amazonas, muitos seringueiros, que precisam sair mais cedo, usam uma pequena lanterna de cabeça. Muito já se tem escrito sobre os grandes perigos a que se expõe esse trabalhador em sua viagem matinal – as cobras venenosas que podem caí das árvores, os índios selvagens que os atacam de surpresa e as estreitas pontes de troncos que têm de atravessar nos pântanos. A desgraça seria iminente se a sorte ou o imponderável não intervisse. Era necessário que eles contessem seus nervos, para enfrentar tantas ameaças. (WAGLEY, Charles. Uma comunidade amazônica, p. 97. Texto adaptado.)
Assinale a opção em que a(s) forma(s) verbal(is) foi/foram corretamente empregada(s):