Com apenas 11 anos, Nada al-Ahdal, do Iêmen, parecia condenada ao destino de milhões de jovens mulheres em países muçulmanos: o casamento arranjado. Mas, contrária à decisão dos pais, ela decidiu fugir de casa para evitar o enlace. Gravou um vídeo denunciando a situação que em apenas dois dias foi visto por mais de 5,6 milhões de pessoas no You Tube. Mesmo que pouco tempo depois tenha sido questionado, com denúncias de que a família da menina já teria recusado a proposta de casamento antes mesmo de ela virar uma celebridade, o episódio iniciou um debate sobre a liberdade das mulheres no mundo islâmico.
(Galileu, abril/2014 – trecho)
“... parecia condenada ao destino de milhões de jovens mulheres em países muçulmanos: o casamento arranjado”.A opção pela palavra condenada permite inferir um juízo de valor do autor sobre o tratamento dado às mulheres em determinadas culturas. Nessa perspectiva de leitura,o significado mais adequado para a palavra está inscrito em
Verbete: condenado(a)
(Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa)