Setembro Amarelo é uma campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio, com o objetivo direto de alertar a população a respeito da realidade do suicídio no Brasil e no mundo e suas formas de prevenção. Ocorre no mês de setembro, desde 2014, por meio de identificação de locais públicos e particulares com a cor amarela e ampla divulgação de informações. Observe a seguinte postagem que se tornou viral no Facebook, sendo compartilhada por inúmeros brasileiros:
Inspirada pela campanha SETEMBRO AMARELO, eu estou disponibilizando meu inbox para você que tem depressão, ansiedade, transtornos de humor e coisas do gênero. Não tenha medo ou vergonha, sinta-se à vontade para me chamar e desabafar, pedir ajuda ou o que for.
Estou aqui para te ouvir e tentar ajudar, afinal, você não está sozinho!
Poste também e forneça ajuda a quem não consegue pedir.#SetembroAmarelo#Compartilheessaideia#ajude aquemprecisa#sejaquemfor#
NORMALMENTE, quem comete suicídio quer acabar com a dor, e não com a vida.
Disponível em: https://www.facebook.com/Setembro-Amarelo1755763928024229/. Acesso em: 3 de setembro de 2016.
Trata-se
Texto para a questão
A relação médico-paciente é uma interação que
envolve confiança e responsabilidade. Caracteriza-se pelos
compromissos e deveres de ambos os atores, permeados
pela sinceridade e pelo amor. Sem essa interação
[5] verdadeira, não existe Medicina. Trata-se de uma relação
humana que, como qualquer outra do gênero, não está
livre das complicações. Muitas vezes, o indivíduo que está
doente já procurou diversos profissionais que, em
inúmeros casos, nem sequer olharam para o seu rosto.
[10] É uma das dificuldades que precisam ser enfrentadas no
momento da abordagem inicial. (...) Nossa obrigação, como
médicos, é estabelecer uma interação com o paciente, não
importam sua classe, sua cor ou seu credo.
Qual seria, então, a melhor maneira para
[15] permitir a fluidez dessa relação médico-paciente?
No meu consultório, uma das estratégias é buscar
aproximação por meio de temas do cotidiano, como o
futebol. Conversas sobre a profissão também ajudam a
relaxar o doente. Após cerca de 15 minutos, ele está
[20] totalmente tranquilo, o que se percebe pela respiração
mais lenta e pela mudança no semblante. Esse é o
momento ideal para o início da anamnese. O que é
necessário é desarmar o paciente quando ele se encontra
agressivo, cansado, com medo ou simplesmente descrente,
[25] por já ter procurado diversos outros profissionais que não
souberam ouvi-lo e respeitá-lo.
É tempo de recuperar as nossas raízes, de
resgatar o bom e velho médico e as suas principais
qualidades, sem, é claro, abrir mão de toda a modernidade
[30] a que temos direito. O resgate da humanização, tão bem
inserida naquele contexto de antigamente, deve pautar
sempre a prática da Medicina, com o principal objetivo de
oferecer assistência digna e de qualidade à população.
Para ser médico, é preciso gostar de gente.
[35] Saber que não existem doenças, e sim doentes.
Exercer essa profissão é pôr em prática o amor ao próximo.
O doente deve morrer de mãos dadas com o seu médico, e
este necessita de tranquilidade e de ferramentas ideais
para um atendimento no qual possa oferecer o melhor do
[40] seu conhecimento, toda a sua atenção e, principalmente,
todo o seu respeito.
Antonio Carlos Lopes – Diretor da escola paulista de medicina da Universidade Federal De São Paulo (UNIFESP), é presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica.
Ao citar a experiência vivida em seu consultório, o locutor objetiva principalmente
Texto para a questão
A relação médico-paciente é uma interação que
envolve confiança e responsabilidade. Caracteriza-se pelos
compromissos e deveres de ambos os atores, permeados
pela sinceridade e pelo amor. Sem essa interação
[5] verdadeira, não existe Medicina. Trata-se de uma relação
humana que, como qualquer outra do gênero, não está
livre das complicações. Muitas vezes, o indivíduo que está
doente já procurou diversos profissionais que, em
inúmeros casos, nem sequer olharam para o seu rosto.
[10] É uma das dificuldades que precisam ser enfrentadas no
momento da abordagem inicial. (...) Nossa obrigação, como
médicos, é estabelecer uma interação com o paciente, não
importam sua classe, sua cor ou seu credo.
Qual seria, então, a melhor maneira para
[15] permitir a fluidez dessa relação médico-paciente?
No meu consultório, uma das estratégias é buscar
aproximação por meio de temas do cotidiano, como o
futebol. Conversas sobre a profissão também ajudam a
relaxar o doente. Após cerca de 15 minutos, ele está
[20] totalmente tranquilo, o que se percebe pela respiração
mais lenta e pela mudança no semblante. Esse é o
momento ideal para o início da anamnese. O que é
necessário é desarmar o paciente quando ele se encontra
agressivo, cansado, com medo ou simplesmente descrente,
[25] por já ter procurado diversos outros profissionais que não
souberam ouvi-lo e respeitá-lo.
É tempo de recuperar as nossas raízes, de
resgatar o bom e velho médico e as suas principais
qualidades, sem, é claro, abrir mão de toda a modernidade
[30] a que temos direito. O resgate da humanização, tão bem
inserida naquele contexto de antigamente, deve pautar
sempre a prática da Medicina, com o principal objetivo de
oferecer assistência digna e de qualidade à população.
Para ser médico, é preciso gostar de gente.
[35] Saber que não existem doenças, e sim doentes.
Exercer essa profissão é pôr em prática o amor ao próximo.
O doente deve morrer de mãos dadas com o seu médico, e
este necessita de tranquilidade e de ferramentas ideais
para um atendimento no qual possa oferecer o melhor do
[40] seu conhecimento, toda a sua atenção e, principalmente,
todo o seu respeito.
Antonio Carlos Lopes – Diretor da escola paulista de medicina da Universidade Federal De São Paulo (UNIFESP), é presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica.
Quanto à natureza linguística em que se fundamenta o texto, tem-se, predominantemente,
Texto para a questão
A relação médico-paciente é uma interação que
envolve confiança e responsabilidade. Caracteriza-se pelos
compromissos e deveres de ambos os atores, permeados
pela sinceridade e pelo amor. Sem essa interação
[5] verdadeira, não existe Medicina. Trata-se de uma relação
humana que, como qualquer outra do gênero, não está
livre das complicações. Muitas vezes, o indivíduo que está
doente já procurou diversos profissionais que, em
inúmeros casos, nem sequer olharam para o seu rosto.
[10] É uma das dificuldades que precisam ser enfrentadas no
momento da abordagem inicial. (...) Nossa obrigação, como
médicos, é estabelecer uma interação com o paciente, não
importam sua classe, sua cor ou seu credo.
Qual seria, então, a melhor maneira para
[15] permitir a fluidez dessa relação médico-paciente?
No meu consultório, uma das estratégias é buscar
aproximação por meio de temas do cotidiano, como o
futebol. Conversas sobre a profissão também ajudam a
relaxar o doente. Após cerca de 15 minutos, ele está
[20] totalmente tranquilo, o que se percebe pela respiração
mais lenta e pela mudança no semblante. Esse é o
momento ideal para o início da anamnese. O que é
necessário é desarmar o paciente quando ele se encontra
agressivo, cansado, com medo ou simplesmente descrente,
[25] por já ter procurado diversos outros profissionais que não
souberam ouvi-lo e respeitá-lo.
É tempo de recuperar as nossas raízes, de
resgatar o bom e velho médico e as suas principais
qualidades, sem, é claro, abrir mão de toda a modernidade
[30] a que temos direito. O resgate da humanização, tão bem
inserida naquele contexto de antigamente, deve pautar
sempre a prática da Medicina, com o principal objetivo de
oferecer assistência digna e de qualidade à população.
Para ser médico, é preciso gostar de gente.
[35] Saber que não existem doenças, e sim doentes.
Exercer essa profissão é pôr em prática o amor ao próximo.
O doente deve morrer de mãos dadas com o seu médico, e
este necessita de tranquilidade e de ferramentas ideais
para um atendimento no qual possa oferecer o melhor do
[40] seu conhecimento, toda a sua atenção e, principalmente,
todo o seu respeito.
Antonio Carlos Lopes – Diretor da escola paulista de medicina da Universidade Federal De São Paulo (UNIFESP), é presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica.
Analisando os elementos coesivos que garantem a progressão temática do texto, pode-se inferir que
Texto para a questão
A relação médico-paciente é uma interação que
envolve confiança e responsabilidade. Caracteriza-se pelos
compromissos e deveres de ambos os atores, permeados
pela sinceridade e pelo amor. Sem essa interação
[5] verdadeira, não existe Medicina. Trata-se de uma relação
humana que, como qualquer outra do gênero, não está
livre das complicações. Muitas vezes, o indivíduo que está
doente já procurou diversos profissionais que, em
inúmeros casos, nem sequer olharam para o seu rosto.
[10] É uma das dificuldades que precisam ser enfrentadas no
momento da abordagem inicial. (...) Nossa obrigação, como
médicos, é estabelecer uma interação com o paciente, não
importam sua classe, sua cor ou seu credo.
Qual seria, então, a melhor maneira para
[15] permitir a fluidez dessa relação médico-paciente?
No meu consultório, uma das estratégias é buscar
aproximação por meio de temas do cotidiano, como o
futebol. Conversas sobre a profissão também ajudam a
relaxar o doente. Após cerca de 15 minutos, ele está
[20] totalmente tranquilo, o que se percebe pela respiração
mais lenta e pela mudança no semblante. Esse é o
momento ideal para o início da anamnese. O que é
necessário é desarmar o paciente quando ele se encontra
agressivo, cansado, com medo ou simplesmente descrente,
[25] por já ter procurado diversos outros profissionais que não
souberam ouvi-lo e respeitá-lo.
É tempo de recuperar as nossas raízes, de
resgatar o bom e velho médico e as suas principais
qualidades, sem, é claro, abrir mão de toda a modernidade
[30] a que temos direito. O resgate da humanização, tão bem
inserida naquele contexto de antigamente, deve pautar
sempre a prática da Medicina, com o principal objetivo de
oferecer assistência digna e de qualidade à população.
Para ser médico, é preciso gostar de gente.
[35] Saber que não existem doenças, e sim doentes.
Exercer essa profissão é pôr em prática o amor ao próximo.
O doente deve morrer de mãos dadas com o seu médico, e
este necessita de tranquilidade e de ferramentas ideais
para um atendimento no qual possa oferecer o melhor do
[40] seu conhecimento, toda a sua atenção e, principalmente,
todo o seu respeito.
Antonio Carlos Lopes – Diretor da escola paulista de medicina da Universidade Federal De São Paulo (UNIFESP), é presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica.
Sobre a análise linguística das palavras que estruturam o texto, pode-se depreender que
Texto para a questão
A relação médico-paciente é uma interação que
envolve confiança e responsabilidade. Caracteriza-se pelos
compromissos e deveres de ambos os atores, permeados
pela sinceridade e pelo amor. Sem essa interação
[5] verdadeira, não existe Medicina. Trata-se de uma relação
humana que, como qualquer outra do gênero, não está
livre das complicações. Muitas vezes, o indivíduo que está
doente já procurou diversos profissionais que, em
inúmeros casos, nem sequer olharam para o seu rosto.
[10] É uma das dificuldades que precisam ser enfrentadas no
momento da abordagem inicial. (...) Nossa obrigação, como
médicos, é estabelecer uma interação com o paciente, não
importam sua classe, sua cor ou seu credo.
Qual seria, então, a melhor maneira para
[15] permitir a fluidez dessa relação médico-paciente?
No meu consultório, uma das estratégias é buscar
aproximação por meio de temas do cotidiano, como o
futebol. Conversas sobre a profissão também ajudam a
relaxar o doente. Após cerca de 15 minutos, ele está
[20] totalmente tranquilo, o que se percebe pela respiração
mais lenta e pela mudança no semblante. Esse é o
momento ideal para o início da anamnese. O que é
necessário é desarmar o paciente quando ele se encontra
agressivo, cansado, com medo ou simplesmente descrente,
[25] por já ter procurado diversos outros profissionais que não
souberam ouvi-lo e respeitá-lo.
É tempo de recuperar as nossas raízes, de
resgatar o bom e velho médico e as suas principais
qualidades, sem, é claro, abrir mão de toda a modernidade
[30] a que temos direito. O resgate da humanização, tão bem
inserida naquele contexto de antigamente, deve pautar
sempre a prática da Medicina, com o principal objetivo de
oferecer assistência digna e de qualidade à população.
Para ser médico, é preciso gostar de gente.
[35] Saber que não existem doenças, e sim doentes.
Exercer essa profissão é pôr em prática o amor ao próximo.
O doente deve morrer de mãos dadas com o seu médico, e
este necessita de tranquilidade e de ferramentas ideais
para um atendimento no qual possa oferecer o melhor do
[40] seu conhecimento, toda a sua atenção e, principalmente,
todo o seu respeito.
Antonio Carlos Lopes – Diretor da escola paulista de medicina da Universidade Federal De São Paulo (UNIFESP), é presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica.
No tocante a aspectos linguísticos do texto, é pertinente entender que