Os ossos são estruturas susceptíveis a fraturas e a reparações, por serem enervados e irrigados por vasos sanguíneos, apresentam alto metabolismo e capacidade de regeneração. Analise as afirmações abaixo e indique a CORRETA:
I - Quando ocorre uma fratura, sempre há rompimento de vasos sanguíneos do osso, do periósteo e do endósteo. A matriz óssea é destruída e há morte de células no local.
II - Os macrófagos entram em ação e removem os restos celulares e os da matriz danificada
III - Ocorre intensa proliferação de células do periósteo e do endósteo, que formam uma espécie de anel conjuntivo ao redor da fratura, preenchendo o espaço entre as extremidades quebradas do osso.
IV - Há formação de tecido ósseo primário, tanto pela ossificação a partir de pequenos fragmentos de cartilagem hialina que se forma no local, quanto pela ossificação do anel conjuntivo.
V - Inicialmente o tecido primário é desordenado, formando um calo ósseo que une as extremidades quebradas do osso. Com o retorno às atividades normais, as pressões e trações diárias atuam remodelando o calo ósseo. Assim, reconstitui a estrutura que o osso possuía antes da fratura.
A eritroblastose fetal, também chamada doença hemolítica do recém-nascido, é provocada pelo fator Rh. Caracteriza-se pela destruição das hemácias do feto ou do recém-nascido, podendo causar a morte da criança. Indique a alternativa EQUIVOCADA sobre essa patologia
I - Atualmente, a eritroblastose fetal é prevenida injetando-se na mãe Rh- soro contendo anti-Rh logo após o nascimento do primeiro filho Rh+. A aplicação do soro anti-Rh logo em seguida ao parto provoca a destruição das hemácias que passaram do filho para o sangue da mãe, evitando, assim, a produção de anticorpos. Essa prática deve ser repetida depois de cada parto, a fim de diminuir a sensibilização da mãe.
II - Um recém-nascido que apresente eritroblastose fetal deve ser imediatamente submetido a uma transfusão total de sangue, recebendo sangue do tipo Rh-, pois nele não há hemácias com fator Rh que possam ser destruídas pelos anticorpos recebidos da mãe.
III - A partir da segunda gestação, se o filho for Rh+ novamente, a mãe já está sensibilizada e em seu plasma há o anticorpo anti-Rh, que passa para o embrião, provocando a destruição das hemácias do feto.
IV - Durante o parto, quando a placenta se descola do útero, há rompimento de capilares, propiciando a passagem de hemácias do feto para o sangue da mãe. Se o filho for Rh+, ele possui em suas hemácias o antígeno fator Rh que, ao entrar em contato com o sangue da mãe Rh-, estimula a produção do anticorpo anti-Rh no plasma da mãe.V - Caso o filho seja Rh+, na primeira gestação não há perigo de ocorrer eritroblastose, a não ser que a mãe Rh- já tenha sido sensibilizada anteriormente por transfusão de sangue Rh+.
I - Os carboidratos produzidos na fotossíntese fornecem à planta energia química e carbono para sintetizar as principais moléculas orgânicas das células.
II - Cerca de 50% da matéria orgânica produzida pela fotossíntese é consumida nas mitocôndrias das células das plantas pela respiração celular. O restante segue outros caminhos.
III - Grande parte das moléculas de carboidrato sintetizadas nas folhas é transportada para a planta toda sob a forma de sacarose. Assim que chega a uma célula não fotossintética, a sacarose é degradada e a glicose é utilizada na respiração; e energia liberada é empregada em grande variedade de reações, que sintetizam proteínas, lipídios e outros produtos.
IV - Quantidades consideráveis de glicose combinam-se formando o polissacarídeo celulose, especialmente nas células que ainda estão em crescimento.
V - A matéria orgânica excedente, produzida pela maioria das plantas, é estocada sob forma de amido, que pode ficar armazenado em células de reserva localizadas em raízes e tubérculos, também no estroma dos cloroplastos das partes verdes da planta, caso das folhas. Quando necessário, esse amido é degradado formando sacarose, que é transferida para o citosol, de onde é transportada para toda a planta pelos vasos condutores de seiva elaborada.
Assinale a opção CORRETA:
I - As etapas respiratórias anaeróbias são prescritas por: glicólise, ciclo de Krebs e cadeia respiratória. No citosol, a succinil coenzima A sofre ação da descarboxilase, formando o ácido oxalacético.
II - O ácido oxalacético funde-se com o ácido acético, formando o ácido cítrico nas cristas mitocondriais durante a glicólise, na qual o consumo de ATP é desprezível.
III - Durante a inibição alostérica, a enzima fosfofrutosequinase (PFK) impede o acúmulo excessivo de ADP ao longo do processo de formação da galactose bifosfato no ciclo de Krebs.
IV - Alguns nematelmintos na fase larval chegam aos pulmões através da corrente sanguínea e perfuram os alvéolos pulmonares, podendo desencadear uma pneumonia. As lombrigas e os vermes do amarelão são exemplificações exponenciais dessa condição patológica.
V - Nos alvéolos pulmonares, ocorre o fenômeno chave da respiração: a hematose. Nesse processo, o gás oxigênio presente no ar dos alvéolos difunde-se para os capilares sanguíneos e penetra nas hemácias, onde se combina com a hemoglobina.
I - Antibiose é a uma relação desarmônica homotípica, em que indivíduos de uma população secretam substâncias que inibem ou impedem o desenvolvimento de indivíduos de populações de outras espécies.
II - Na protocooperação, relação intraespecífica, embora os participantes se beneficiem, eles podem viver de modo independente, sem a necessidade de se unir. Um exemplo típico é o processo de polinização, interdependência entre flores de angiospermas e colibris.
III - Um curioso exemplo de comensalismo é a associação do tubarão com o peixe-piloto. Esse peixe vive ao redor do tubarão, alimentando-se dos restos de comida que escapam da boca desse predador. A relação é desarmônica sendo benéfica para o peixe e maléfica para o tubarão.
IV - Um exemplo de inquilinismo é o de epífitas em árvores. São epífitas, por exemplo, as orquídeas que através de seus haustórios succionam a seiva inorgânica do lenho ou xilema de árvores adultas.
V - No limiar do parasitismo situa-se a erva-de-passarinho, planta que retira seiva orgânica da hospedeira, mas que também é clorofilada e, portanto, realiza fotossíntese, sendo classificada como holoparasita.