No que diz respeito à qualidade de vida do cidadão, o acesso ao saneamento básico é um dos indicadores fundamentais para essa situação, e está diretamente relacionado à saúde pública e ao meio ambiente. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2020, cerca de 2 bilhões de pessoas no mundo não tinham acesso a instalações de saneamento básico adequado.
No contexto de políticas públicas voltadas para o saneamento, é fundamental considerar não apenas a disponibilidade de infraestrutura, mas também a inclusão social e a sustentabilidade ambiental. Nesse sentido, uma abordagem pública mais ampla deve abarcar não só o tratamento de água e esgoto, mas também a gestão de resíduos sólidos e a promoção de práticas de higiene, visto serem esses de espectro mais amplo, pois previnem as doenças que emergem desse quadro. Em Santa Catarina, essa situação pode ser analisada entendendo que, de acordo com o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), com base nos dados de 2020, dos 7,5 milhões de moradores do estado, 90,4% tinham acesso ao sistema de rede de água, 26,1% habitavam em residências com sistema de rede de coleta de esgoto e 31,3% do volume de esgoto gerado no estado era tratado. As perdas de água nos sistemas de distribuição estavam em 34%. Mesmo em franca melhoria, esse cenário ainda desperta interesse no debate público de nossos dias (imagem).
Retirado de: Centro de Liderança Pública: Trata Brasil Saneamento e Saúde
Considerando a complexidade do tema, em seu aspecto direto ligado às doenças advindas desse quadro, identifique a afirmativa que melhor sintetiza a abordagem integrada ao saneamento básico.