Texto
Podcasts: quem são, onde vivem, o que comem
Cora Rónai
Sou mais leitora do que ouvinte; de todos os formatos de
informação de que dispomos, o texto continua sendo o meu
favorito, disparado. Por isso, talvez, tenha demorado tanto
a me entender com o formato dos podcasts.
[05] Hoje, porém, podcasts fazem parte da minha rotina.
Não só porque os ouço, mas também porque passei a fazer
um. A ideia foi da Isabella Saes, minha parceira nas tardes
de quinta-feira num programa que fizemos em rádio ao longo do ano passado.
[10] Agora, uma vez por semana, nos encontramos lá em casa
e, na medida em que os gatos permitem — eles derrubam
o gravador, deitam em cima dos textos e fazem toda a espécie de cena de ciúme — gravamos cerca de uma hora
de conversa. Sobre política, livros, séries, meio ambiente,
[15] a vida em geral. Não é uma conversa fiada tirada do chapéu, no vai da valsa: procuramos assunto, temos reunião
de pauta e até uma produtora talentosa e dedicada, a Juliana Zurli.
Mas não há mistério. Podcasts são programas de áudio que
[20] ficam na nuvem esperando o momento de ser baixados e
ouvidos, como se fossem uma grande rádio on demand.
Encontrar podcasts para ouvir é tão simples quanto encontrar qualquer outro conteúdo na rede: no iPhone basta recorrer ao velho ícone que está lá desde (quase) sempre, no
[25] Android é só baixar um aplicativo como o Google Podcasts
ou o PodBean, ou usar o Spotify
Disponível em: https://oglobo.globo.com/cultura/podcasts-quem-sao- -onde-vivem-que-comem-23798308. Acesso em: 16 set. 2019.
O título “Podcasts: quem são, onde vivem, o que comem”, atribuído ao texto por Cora Rónai, cria a expectativa de que os podcasts sejam seres vivos com a intenção de