Leia o poema “Noite morta”, de Manuel Bandeira, constante do livro “Ritmo dissoluto”, de 1924:
Noite morta.
Junto ao poste de iluminação
Os sapos engolem mosquitos.
Ninguém passa na estrada.
Nem um bêbado.
No entanto há seguramente por ela uma procissão
de sombras.
Sombras de todos os que passaram.
Os que ainda vivem e os que já morreram.
O córrego chora.
A voz da noite...
(Não desta noite, mas de outra maior.)
Analise as afirmativas a seguir preenchendo a coluna da direita com V, se a afirmativa for VERDADEIRA, e F, se for FALSA:
( ) O poeta trabalha com significados distintos para a palavra “noite”.
( ) O uso de reticências após “A voz da noite” deixa implícito o fato de que o pensamento do poeta foi interrompido por outra ideia.
( ) O uso dos parênteses no último verso serve para isolar a ideia de morte do resto do poema, que fala, embora com tristeza, da vida.
( ) O verso “Os sapos engolem mosquitos” é denotativo, assim como o verso “O córrego chora”.
( ) O poema transmite a ideia de que a vida é passageira e, por isso, devemos aproveitá-la intensamente.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA de V e F de cima para baixo: