Leia os versos a seguir, de autoria do poeta português Eugênio de Castro:
Na messe, que enlourece, estremece a quermesse,
O sol, o celestial girassol, esmorece
E as cantilenas de serenos sons amenos
Fogem fluidas, fluindo à fina flor dos fenos.
No primeiro verso predomina a figura chamada __________, enquanto no último observa-se outra figura, conhecida por __________.
Os espaços em branco poderiam ser corretamente preenchidos, respectivamente, por:
Há muito tempo, o homem sonha construir máquinas que possam livrá-lo das tarefas entediantes do dia a dia. Durante todo o século XX, os escritores de ficção científica estavam preocupados em criar histórias sobre robôs que serviam seus mestres em tudo, sem reclamar e sem se cansar. Essa era uma visão tentadora, mas, do ponto de vista tecnológico, até o final do século XX continuava a ser um sonho remoto, simplesmente porque não houve meios de construir essas máquinas. Que atrasados ainda somos! E, apesar da rejeição de muitos, essa perspectiva tem um quê de atraente.
Alguns pesquisadores dos Estados Unidos, da Europa e do Japão continuam a perseguir, incansavelmente, o sonho de criar servidores robóticos multifuncionais, que possam fazer o trabalho pesado. A busca tem sido difícil e os progressos, lentos. No entanto, a partir do ano 2000, vêm sendo desenvolvidos robôs experimentais com considerável sofisticação. Muitos cientistas já se convenceram de que essa tecnologia não é apenas possível, mas inevitável. Hoje em dia, a “era dos robôs” continua situada em algum lugar do futuro, mas está cada dia mais próxima. Sendo assim, daqui a alguns anos, não pegaremos numa vassoura que não seja através de um robô.
Como dizia o escritor Oscar Wilde, a civilização precisa de escravos. Que os escravos sejam, então, as máquinas. Por isso, esses robôs têm que ser construídos, para que tenhamos um novo amanhecer em nossa vida, com um enlace entre homens e máquinas. (BALCH, Tucher. “As Maravilhosas máquinas inteligentes do futuro”. Texto adaptado.)
Assinale a alternativa em que aquilo que se afirma de palavra tirada do texto NÃO está correto:
Há muito tempo, o homem sonha construir máquinas que possam livrá-lo das tarefas entediantes do dia a dia. Durante todo o século XX, os escritores de ficção científica estavam preocupados em criar histórias sobre robôs que serviam seus mestres em tudo, sem reclamar e sem se cansar. Essa era uma visão tentadora, mas, do ponto de vista tecnológico, até o final do século XX continuava a ser um sonho remoto, simplesmente porque não houve meios de construir essas máquinas. Que atrasados ainda somos! E, apesar da rejeição de muitos, essa perspectiva tem um quê de atraente.
Alguns pesquisadores dos Estados Unidos, da Europa e do Japão continuam a perseguir, incansavelmente, o sonho de criar servidores robóticos multifuncionais, que possam fazer o trabalho pesado. A busca tem sido difícil e os progressos, lentos. No entanto, a partir do ano 2000, vêm sendo desenvolvidos robôs experimentais com considerável sofisticação. Muitos cientistas já se convenceram de que essa tecnologia não é apenas possível, mas inevitável. Hoje em dia, a “era dos robôs” continua situada em algum lugar do futuro, mas está cada dia mais próxima. Sendo assim, daqui a alguns anos, não pegaremos numa vassoura que não seja através de um robô.
Como dizia o escritor Oscar Wilde, a civilização precisa de escravos. Que os escravos sejam, então, as máquinas. Por isso, esses robôs têm que ser construídos, para que tenhamos um novo amanhecer em nossa vida, com um enlace entre homens e máquinas. (BALCH, Tucher. “As Maravilhosas máquinas inteligentes do futuro”. Texto adaptado.)
Assinale a alternativa em que a palavra QUE exerce a função de advérbio de intensidade:
Leia o início da crônica “Casa Dias”, de Félix Valois, publicada no Diário do Amazonas (edição de 12/09/2014, p. 6), para responder à questão.
Plantada ali na esquina das ruas Luís Antony e Alexandre Amorim, em Aparecida, a Casa Dias era talvez o último remanescente do comércio como ele existia nos meados do século passado, muito antes da Zona Franca. Vendia de tudo, de ferragens a alimentos, indo do ferro de engomar a carvão ao leite Nestogeno. Era ali que o professor Valois (meu pai) fazia as compras criteriosamente listadas por dona Lucíola (minha mãe), em um caderno no qual o balconista anotava os preços a serem honrados no final do mês. Não se sabia o que era cartão de crédito e o uso do cheque era restrito a uns poucos capitalistas que conseguiam manter contas no Banco do Brasil ou no Banco da Borracha, como era conhecido o Banco da Amazônia. Outros particulares corriam por fora, como o Banco Ultramarino, de capital acentuadamente português, e o Lloyd Bank, herança remota dos tempos em que os ingleses aqui mandavam e desmandavam, até levarem nossa seringueira para a Ásia e abandonarem o porto de lenha com seus bondes e o cais flutuante.
Uma tarde dessas passei em frente à casa Dias. Já não é a mesma, atingida, creio, por essa coisa inexorável que, com maior ou menor exatidão, chamamos progresso. A mixórdia dos produtos parece ter deixado de existir e são eles exibidos com a regularidade monótona dos supermercados, a forma dinâmica do comércio nos dias atuais. Fazer o quê? Se a mola do sistema é o lucro e se este depende da superação da concorrência, não seria sensato esperar que a estagnação acabasse por inviabilizar o empreendimento. Mas que senti saudade lá isso senti.
Sobre o texto, fazem-se as seguintes afirmativas:
I. O autor condena a criação da Zona Franca de Manaus, por ter acabado com um tradicional tipo de comércio da cidade.
II. A informação de que os ingleses abandonaram Manaus, no término do ciclo da borracha, constitui-se numa ideia secundária do texto.
III. Pelo tipo de escrita que desenvolve, a crônica apresenta caráter dissertativo.
IV. No texto, em virtude das informações objetivas nele presentes, predomina a função referencial; no entanto, em “Fazer o quê” ocorre a função emotiva.
Assinale a alternativa correta:
Leia o início da crônica “Casa Dias”, de Félix Valois, publicada no Diário do Amazonas (edição de 12/09/2014, p. 6), para responder à questão.
Plantada ali na esquina das ruas Luís Antony e Alexandre Amorim, em Aparecida, a Casa Dias era talvez o último remanescente do comércio como ele existia nos meados do século passado, muito antes da Zona Franca. Vendia de tudo, de ferragens a alimentos, indo do ferro de engomar a carvão ao leite Nestogeno. Era ali que o professor Valois (meu pai) fazia as compras criteriosamente listadas por dona Lucíola (minha mãe), em um caderno no qual o balconista anotava os preços a serem honrados no final do mês. Não se sabia o que era cartão de crédito e o uso do cheque era restrito a uns poucos capitalistas que conseguiam manter contas no Banco do Brasil ou no Banco da Borracha, como era conhecido o Banco da Amazônia. Outros particulares corriam por fora, como o Banco Ultramarino, de capital acentuadamente português, e o Lloyd Bank, herança remota dos tempos em que os ingleses aqui mandavam e desmandavam, até levarem nossa seringueira para a Ásia e abandonarem o porto de lenha com seus bondes e o cais flutuante.
Uma tarde dessas passei em frente à casa Dias. Já não é a mesma, atingida, creio, por essa coisa inexorável que, com maior ou menor exatidão, chamamos progresso. A mixórdia dos produtos parece ter deixado de existir e são eles exibidos com a regularidade monótona dos supermercados, a forma dinâmica do comércio nos dias atuais. Fazer o quê? Se a mola do sistema é o lucro e se este depende da superação da concorrência, não seria sensato esperar que a estagnação acabasse por inviabilizar o empreendimento. Mas que senti saudade lá isso senti.
De acordo com o teor do texto, a palavra “mixórdia”, que está no início do terceiro período do segundo parágrafo, tem o sentido de:
Assinale a alternativa em que o acento indicativo de crase é obrigatório: