Analise o emprego da palavra “como” nas frases a seguir.
I. "Ei, você que tem de 8 a 80 anos, não fique aí perdido como ave sem destino..."
II. "O compositor Zé Geraldo, na canção Cidadão, mostra como o povo é excluído, renegado..."
III. "Um povo adormecido sempre será tratado como povão, como massa de manobra."
IV. "Queremos entender como somos tratados e percebidos por nós mesmos..."
O termo "como" tem sentido comparativo apenas em
Abaixo a redação
SÃO PAULO - Já defendi neste espaço que o MEC eliminasse a redação do Enem, limitando o exame aos testes objetivos. Ao que tudo indica, candidatos já estão fazendo isso à revelia do ministério.
Dados divulgados esta semana mostraram que 529 mil dos 6,19 milhões de estudantes que fizeram a prova (8,55%) tiraram nota zero na dissertação. A maioria deles (53%) nem se deu ao trabalho de tentar escrever o texto, entregando a folha em branco. O restante foi mal mesmo, sendo a fuga ao tema a principal dificuldade relatada pelos corretores.
A título de comparação, na versão anterior do Enem, apenas 107 mil deixaram de pontuar na redação. A explicação mais verossímil para o fenômeno é que várias instituições privadas usam só a parte objetiva do Enem em seus processos seletivos –e os alunos se deram conta disso.
Até compreendo a atração que a prova dissertativa causa no público em geral e nos pedagogos em particular. Em teoria, não há nada melhor do que uma redação para avaliar o estudante. Ela permite, de uma vez só, averiguar o nível de conhecimentos do candidato, sua capacidade de articular ideias bem como seu domínio sobre a linguagem escrita.
Há, porém, um preço a pagar: é impossível corrigir mais de 5 milhões de dissertações de modo objetivo. Sem a redação, o Enem seria mais justo, mais estável, mais barato (não seria necessário contratar uma legião de corretores) e seus resultados sairiam quase instantaneamente, poupando aos jovens meses de angústia.
A perda, embora não seja nula, é administrável, uma vez que tende a ser alta a correlação entre o desempenho em testes de múltipla escolha e a capacidade de expressão verbal.
Vale ainda frisar que uma eventual retirada da redação do Enem não significaria a morte da escrita. Esse exame é apenas um instante da vida escolar de um aluno, que oferece inúmeras e melhores oportunidades para provas dissertativas.
SCHWARTSMAN, Hélio. Abaixo a redação. Folha de São Paulo, São Paulo, 16 jan. 2015. Opinião, p. A2.
A tese defendida pelo locutor e que justifica o título do texto é o(a)
Abaixo a redação
SÃO PAULO - Já defendi neste espaço que o MEC eliminasse a redação do Enem, limitando o exame aos testes objetivos. Ao que tudo indica, candidatos já estão fazendo isso à revelia do ministério.
Dados divulgados esta semana mostraram que 529 mil dos 6,19 milhões de estudantes que fizeram a prova (8,55%) tiraram nota zero na dissertação. A maioria deles (53%) nem se deu ao trabalho de tentar escrever o texto, entregando a folha em branco. O restante foi mal mesmo, sendo a fuga ao tema a principal dificuldade relatada pelos corretores.
A título de comparação, na versão anterior do Enem, apenas 107 mil deixaram de pontuar na redação. A explicação mais verossímil para o fenômeno é que várias instituições privadas usam só a parte objetiva do Enem em seus processos seletivos –e os alunos se deram conta disso.
Até compreendo a atração que a prova dissertativa causa no público em geral e nos pedagogos em particular. Em teoria, não há nada melhor do que uma redação para avaliar o estudante. Ela permite, de uma vez só, averiguar o nível de conhecimentos do candidato, sua capacidade de articular ideias bem como seu domínio sobre a linguagem escrita.
Há, porém, um preço a pagar: é impossível corrigir mais de 5 milhões de dissertações de modo objetivo. Sem a redação, o Enem seria mais justo, mais estável, mais barato (não seria necessário contratar uma legião de corretores) e seus resultados sairiam quase instantaneamente, poupando aos jovens meses de angústia.
A perda, embora não seja nula, é administrável, uma vez que tende a ser alta a correlação entre o desempenho em testes de múltipla escolha e a capacidade de expressão verbal.
Vale ainda frisar que uma eventual retirada da redação do Enem não significaria a morte da escrita. Esse exame é apenas um instante da vida escolar de um aluno, que oferece inúmeras e melhores oportunidades para provas dissertativas.
SCHWARTSMAN, Hélio. Abaixo a redação. Folha de São Paulo, São Paulo, 16 jan. 2015. Opinião, p. A2.
O texto classifica-se como artigo de opinião e seu autor assume claramente a postura de locutor individual, como exemplificado em:
Abaixo a redação
SÃO PAULO - Já defendi neste espaço que o MEC eliminasse a redação do Enem, limitando o exame aos testes objetivos. Ao que tudo indica, candidatos já estão fazendo isso à revelia do ministério.
Dados divulgados esta semana mostraram que 529 mil dos 6,19 milhões de estudantes que fizeram a prova (8,55%) tiraram nota zero na dissertação. A maioria deles (53%) nem se deu ao trabalho de tentar escrever o texto, entregando a folha em branco. O restante foi mal mesmo, sendo a fuga ao tema a principal dificuldade relatada pelos corretores.
A título de comparação, na versão anterior do Enem, apenas 107 mil deixaram de pontuar na redação. A explicação mais verossímil para o fenômeno é que várias instituições privadas usam só a parte objetiva do Enem em seus processos seletivos –e os alunos se deram conta disso.
Até compreendo a atração que a prova dissertativa causa no público em geral e nos pedagogos em particular. Em teoria, não há nada melhor do que uma redação para avaliar o estudante. Ela permite, de uma vez só, averiguar o nível de conhecimentos do candidato, sua capacidade de articular ideias bem como seu domínio sobre a linguagem escrita.
Há, porém, um preço a pagar: é impossível corrigir mais de 5 milhões de dissertações de modo objetivo. Sem a redação, o Enem seria mais justo, mais estável, mais barato (não seria necessário contratar uma legião de corretores) e seus resultados sairiam quase instantaneamente, poupando aos jovens meses de angústia.
A perda, embora não seja nula, é administrável, uma vez que tende a ser alta a correlação entre o desempenho em testes de múltipla escolha e a capacidade de expressão verbal.
Vale ainda frisar que uma eventual retirada da redação do Enem não significaria a morte da escrita. Esse exame é apenas um instante da vida escolar de um aluno, que oferece inúmeras e melhores oportunidades para provas dissertativas.
SCHWARTSMAN, Hélio. Abaixo a redação. Folha de São Paulo, São Paulo, 16 jan. 2015. Opinião, p. A2.
Na elaboração de um texto, os termos denominados operadores argumentativos são muito importantes, pois, além de introduzirem um significado, podem enfatizá-lo ou apenas insinuá-lo. Podem também indicar se os argumentos se harmonizam ou se contrapõem ideias, se apresentam justificativa ou alternância, por exemplo.
Nas frases a seguir, retiradas do texto, a que apresenta um operador com função de concluir argumentos é:
Asa branca
[...]
“Hoje longe, muitas léguas
Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo
Para mim voltar pro meu sertão.”
Luiz Gonzaga
Sobre o emprego do pronome “mim” nesse trecho de música, pode-se afirmar que:
No jornal de um supermercado, lê-se o seguinte depoimento de uma cliente:
Compro na loja X a muitos anos, pois sou bem tratada pelos funcionários e lá encontro todos os produtos que preciso.
Esse depoimento foi reescrito das seguintes maneiras:
I. Compro na loja X há muitos anos, pois lá sou bem tratada pelos funcionários e encontro todos os produtos de que preciso.
II. Compro na loja X à muitos anos, pois lá sou bem tratada pelos funcionários, onde encontro todos os produtos que preciso.
III. Compro na loja X, há muitos anos, pois sou bem tratada pelos funcionários e lá encontro todos os produtos cujos preciso.
Segue(m) a norma padrão da língua portuguesa apenas a(s) reescrita(s):