Fanfic: escrita criativa, autoria e metalinguagem
Se você quer algo bem feito, faça você mesmo
Esse é o mote constante nas páginas das fanfics que circulam nas nuvens como a (último acesso em 2 de maio de 2013), um dos endereções mais conhecidos da comunidade “fantiqueira”. A página é editada em língua inglesa, mas permite a publicação de textos em mais de 23 línguas, incluindo o latim.
De uma forma generalizada, podemos dizer que uma fanfic (termo reduzido para fanfiction, i.e. “ficção de fã”) é uma história escrita por fãs, a partir de um livro, quadrinhos, animê, filme ou série de TV. Fanfics podem ainda ser inspiradas em bandas ou atores favoritos. Geralmente, usam ambientes como blogs ou páginas eletrônicas para a mídia escrita, mas navegam também por outros meios, como vídeos (fanvids) ou quadrinhos e audiofics.
AZZARI e CUSTÓDIO. Fanfics, google docs... a produção textual colaborativa. In: ROJO, Roxane. Escol@ conectada: os multiletramentos e as TICs. São Paulo: Parábola, 2013. p. 74. (adaptado)
O entendimento bem sucedido do texto 2 requer que o interpretemos como um texto
A lanterna que ilumina a espuma
Por Luciano Martins Costa
1 A prática e as teorias da comunicação aplicadas ao jornalismo induzem a acreditar que a atividade da imprensa cuida de organizar o processo de avanço da modernidade, pela classificação e valoração dos fatos novos. Assim, somos levados a aceitar que um acontecimento só se transforma em notícia, ou seja, em conteúdo jornalístico, se representar uma novidade, uma ruptura em relação ao que já existe.
2 Essa acepção vale tanto para uma ocorrência inédita quanto para uma nova interpretação de fatos conhecidos. Portanto, um dos grandes desafios do jornalismo contemporâneo seria a oferta exacerbada de notícias, produzida pela penetração dos meios digitais em todos os cantos do mundo. [...]
3 Seja o observador devoto ou iconoclasta em relação à hipótese de estarmos vivendo uma pósmodernidade, não se pode fugir à evidência de que os processos da História se aceleraram de tal forma que se tornou impossível – ou, pelo menos, improdutivo – catalogar os fatos relevantes pelo método de filtragem arbitrária da imprensa tradicional.
4 Essa é a constatação que precisamos fazer para entender como a imprensa, não apenas aqui no Brasil como em outros países onde sempre foi relevante, vai se encolhendo até se configurar como instrumento de poder de uma fração da sociedade. [...]
5 Como os fatos estão sempre muito à frente dos sistemas da imprensa, o resultado é que seu produto, o jornalismo, deixou de ser o processo de anunciar a novidade e se transforma rapidamente em mero registro de coisas antigas. Daí a queda no número de leitores.
6 Como na frase que deu o título à autobiografia do falecido ministro Roberto Campos, a imprensa funciona agora como uma lanterna na popa do barco: só serve para iluminar a espuma que fica para trás.
7 Num oceano de possibilidades infinitas, a visão conservadora da imprensa genérica serve principalmente à inglória e impossível tarefa de interromper, ou, no mínimo, de desacelerar o ritmo das mudanças. À medida em que se aceleram os processos da modernidade, mais se torna clara essa função de freio social e cultural.
8 A imprensa é reacionária por natureza, mas até o último quarto do século passado podia encenar o papel de vanguarda da modernidade, contra outras instituições, como a religião, que têm a missão de lutar contra o tempo. Tratava-se de manter sob controle o ímpeto natural de mudança que marca o processo civilizatório.
9 Nos anos 1980 e 1990, por exemplo, os jornais brasileiros se destacaram por abrigar debates sobre novos comportamentos que vieram com a liberação social que acompanhou o fim da ditadura. A Folha de S. Paulo, por exemplo, construiu aí sua estratégia vitoriosa de aparecer como portavoz de uma cultura liberal e libertina, contra a sisudez de seus então concorrentes.
10 O caso Folha é, talvez, o mais típico para ilustrar esse movimento. Depois de alcançar tiragens superiores a um milhão de exemplares em circulação diária, o jornal paulista encolheu para menos de um terço desse total. 11 O que explicaria essa queda, que retrata a decadência do sistema da imprensa?
COSTA, Luciano Martins. A lanterna que ilumina a espuma. Observatório da Imprensa. ano 18. n. 810. Ago. 2014. Disponível em: < http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/a_lanterna_que_ilumina_a_espuma >. Acesso em: 30 set. 2014 (adaptado).
Os gêneros textuais apresentam finalidade comunicativa e organização recorrentes. O Texto 01 é um artigo de opinião, pois
A lanterna que ilumina a espuma
Por Luciano Martins Costa
1 A prática e as teorias da comunicação aplicadas ao jornalismo induzem a acreditar que a atividade da imprensa cuida de organizar o processo de avanço da modernidade, pela classificação e valoração dos fatos novos. Assim, somos levados a aceitar que um acontecimento só se transforma em notícia, ou seja, em conteúdo jornalístico, se representar uma novidade, uma ruptura em relação ao que já existe.
2 Essa acepção vale tanto para uma ocorrência inédita quanto para uma nova interpretação de fatos conhecidos. Portanto, um dos grandes desafios do jornalismo contemporâneo seria a oferta exacerbada de notícias, produzida pela penetração dos meios digitais em todos os cantos do mundo. [...]
3 Seja o observador devoto ou iconoclasta em relação à hipótese de estarmos vivendo uma pósmodernidade, não se pode fugir à evidência de que os processos da História se aceleraram de tal forma que se tornou impossível – ou, pelo menos, improdutivo – catalogar os fatos relevantes pelo método de filtragem arbitrária da imprensa tradicional.
4 Essa é a constatação que precisamos fazer para entender como a imprensa, não apenas aqui no Brasil como em outros países onde sempre foi relevante, vai se encolhendo até se configurar como instrumento de poder de uma fração da sociedade. [...]
5 Como os fatos estão sempre muito à frente dos sistemas da imprensa, o resultado é que seu produto, o jornalismo, deixou de ser o processo de anunciar a novidade e se transforma rapidamente em mero registro de coisas antigas. Daí a queda no número de leitores.
6 Como na frase que deu o título à autobiografia do falecido ministro Roberto Campos, a imprensa funciona agora como uma lanterna na popa do barco: só serve para iluminar a espuma que fica para trás.
7 Num oceano de possibilidades infinitas, a visão conservadora da imprensa genérica serve principalmente à inglória e impossível tarefa de interromper, ou, no mínimo, de desacelerar o ritmo das mudanças. À medida em que se aceleram os processos da modernidade, mais se torna clara essa função de freio social e cultural.
8 A imprensa é reacionária por natureza, mas até o último quarto do século passado podia encenar o papel de vanguarda da modernidade, contra outras instituições, como a religião, que têm a missão de lutar contra o tempo. Tratava-se de manter sob controle o ímpeto natural de mudança que marca o processo civilizatório.
9 Nos anos 1980 e 1990, por exemplo, os jornais brasileiros se destacaram por abrigar debates sobre novos comportamentos que vieram com a liberação social que acompanhou o fim da ditadura. A Folha de S. Paulo, por exemplo, construiu aí sua estratégia vitoriosa de aparecer como portavoz de uma cultura liberal e libertina, contra a sisudez de seus então concorrentes.
10 O caso Folha é, talvez, o mais típico para ilustrar esse movimento. Depois de alcançar tiragens superiores a um milhão de exemplares em circulação diária, o jornal paulista encolheu para menos de um terço desse total. 11 O que explicaria essa queda, que retrata a decadência do sistema da imprensa?
COSTA, Luciano Martins. A lanterna que ilumina a espuma. Observatório da Imprensa. ano 18. n. 810. Ago. 2014. Disponível em: < http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/a_lanterna_que_ilumina_a_espuma >. Acesso em: 30 set. 2014 (adaptado).
No Texto 1, o autor analisa o papel da imprensa frente à exacerbada oferta de notícias divulgadas pelos meios digitais. Para defender a ideia de que “se tornou impossível – ou, pelo menos, improdutivo – catalogar os fatos relevantes pelo método de filtragem arbitrária da imprensa tradicional” (parágrafo 3), é utilizado o seguinte argumento:
A lanterna que ilumina a espuma
Por Luciano Martins Costa
1 A prática e as teorias da comunicação aplicadas ao jornalismo induzem a acreditar que a atividade da imprensa cuida de organizar o processo de avanço da modernidade, pela classificação e valoração dos fatos novos. Assim, somos levados a aceitar que um acontecimento só se transforma em notícia, ou seja, em conteúdo jornalístico, se representar uma novidade, uma ruptura em relação ao que já existe.
2 Essa acepção vale tanto para uma ocorrência inédita quanto para uma nova interpretação de fatos conhecidos. Portanto, um dos grandes desafios do jornalismo contemporâneo seria a oferta exacerbada de notícias, produzida pela penetração dos meios digitais em todos os cantos do mundo. [...]
3 Seja o observador devoto ou iconoclasta em relação à hipótese de estarmos vivendo uma pósmodernidade, não se pode fugir à evidência de que os processos da História se aceleraram de tal forma que se tornou impossível – ou, pelo menos, improdutivo – catalogar os fatos relevantes pelo método de filtragem arbitrária da imprensa tradicional.
4 Essa é a constatação que precisamos fazer para entender como a imprensa, não apenas aqui no Brasil como em outros países onde sempre foi relevante, vai se encolhendo até se configurar como instrumento de poder de uma fração da sociedade. [...]
5 Como os fatos estão sempre muito à frente dos sistemas da imprensa, o resultado é que seu produto, o jornalismo, deixou de ser o processo de anunciar a novidade e se transforma rapidamente em mero registro de coisas antigas. Daí a queda no número de leitores.
6 Como na frase que deu o título à autobiografia do falecido ministro Roberto Campos, a imprensa funciona agora como uma lanterna na popa do barco: só serve para iluminar a espuma que fica para trás.
7 Num oceano de possibilidades infinitas, a visão conservadora da imprensa genérica serve principalmente à inglória e impossível tarefa de interromper, ou, no mínimo, de desacelerar o ritmo das mudanças. À medida em que se aceleram os processos da modernidade, mais se torna clara essa função de freio social e cultural.
8 A imprensa é reacionária por natureza, mas até o último quarto do século passado podia encenar o papel de vanguarda da modernidade, contra outras instituições, como a religião, que têm a missão de lutar contra o tempo. Tratava-se de manter sob controle o ímpeto natural de mudança que marca o processo civilizatório.
9 Nos anos 1980 e 1990, por exemplo, os jornais brasileiros se destacaram por abrigar debates sobre novos comportamentos que vieram com a liberação social que acompanhou o fim da ditadura. A Folha de S. Paulo, por exemplo, construiu aí sua estratégia vitoriosa de aparecer como portavoz de uma cultura liberal e libertina, contra a sisudez de seus então concorrentes.
10 O caso Folha é, talvez, o mais típico para ilustrar esse movimento. Depois de alcançar tiragens superiores a um milhão de exemplares em circulação diária, o jornal paulista encolheu para menos de um terço desse total. 11 O que explicaria essa queda, que retrata a decadência do sistema da imprensa?
COSTA, Luciano Martins. A lanterna que ilumina a espuma. Observatório da Imprensa. ano 18. n. 810. Ago. 2014. Disponível em: < http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/a_lanterna_que_ilumina_a_espuma >. Acesso em: 30 set. 2014 (adaptado).
Identifique, entre as estratégias lógico-discursivas listadas abaixo, aquelas utilizadas por Luciano Martins Costa, na construção do seu texto.
I. Relação de causa e efeito, através da utilização “como”, no trecho “Como os fatos estão sempre muito à frente dos sistemas da imprensa, o resultado é que seu produto, o jornalismo, deixou de ser o processo de anunciar a novidade e se transforma rapidamente em mero registro de coisas antigas” (parágrafo 5).
II. Recorrência de uso da conjunção “como”, novamente introduzindo a relação de causa e consequência, no parágrafo 6 “Como na frase que deu o título à autobiografia do falecido ministro Roberto Campos, a imprensa funciona agora como uma lanterna na popa do barco: só serve para iluminar a espuma que fica para trás”.
III. Uso da expressão “Num oceano de possibilidades infinitas” (parágrafo 7), em que o substantivo “oceano” mantém o sentido metafórico de comparar a imprensa a uma “lanterna na popa do barco”.
IV. Utilização da locução conjuntiva “à medida em que” (parágrafo 7) para estabelecer uma relação otimista de proporcionalidade, em que a imprensa tem o papel de acelerar os processos da modernidade.
V. Introdução de um exemplo, no final do texto “O caso Folha é, talvez, o mais típico para ilustrar esse movimento. Depois de alcançar tiragens superiores a um milhão de exemplares em circulação diária, o jornal paulista encolheu para menos de um terço desse total” (parágrafo 10).
Estão corretas apenas as proposições:
A lanterna que ilumina a espuma
Por Luciano Martins Costa
1 A prática e as teorias da comunicação aplicadas ao jornalismo induzem a acreditar que a atividade da imprensa cuida de organizar o processo de avanço da modernidade, pela classificação e valoração dos fatos novos. Assim, somos levados a aceitar que um acontecimento só se transforma em notícia, ou seja, em conteúdo jornalístico, se representar uma novidade, uma ruptura em relação ao que já existe.
2 Essa acepção vale tanto para uma ocorrência inédita quanto para uma nova interpretação de fatos conhecidos. Portanto, um dos grandes desafios do jornalismo contemporâneo seria a oferta exacerbada de notícias, produzida pela penetração dos meios digitais em todos os cantos do mundo. [...]
3 Seja o observador devoto ou iconoclasta em relação à hipótese de estarmos vivendo uma pósmodernidade, não se pode fugir à evidência de que os processos da História se aceleraram de tal forma que se tornou impossível – ou, pelo menos, improdutivo – catalogar os fatos relevantes pelo método de filtragem arbitrária da imprensa tradicional.
4 Essa é a constatação que precisamos fazer para entender como a imprensa, não apenas aqui no Brasil como em outros países onde sempre foi relevante, vai se encolhendo até se configurar como instrumento de poder de uma fração da sociedade. [...]
5 Como os fatos estão sempre muito à frente dos sistemas da imprensa, o resultado é que seu produto, o jornalismo, deixou de ser o processo de anunciar a novidade e se transforma rapidamente em mero registro de coisas antigas. Daí a queda no número de leitores.
6 Como na frase que deu o título à autobiografia do falecido ministro Roberto Campos, a imprensa funciona agora como uma lanterna na popa do barco: só serve para iluminar a espuma que fica para trás.
7 Num oceano de possibilidades infinitas, a visão conservadora da imprensa genérica serve principalmente à inglória e impossível tarefa de interromper, ou, no mínimo, de desacelerar o ritmo das mudanças. À medida em que se aceleram os processos da modernidade, mais se torna clara essa função de freio social e cultural.
8 A imprensa é reacionária por natureza, mas até o último quarto do século passado podia encenar o papel de vanguarda da modernidade, contra outras instituições, como a religião, que têm a missão de lutar contra o tempo. Tratava-se de manter sob controle o ímpeto natural de mudança que marca o processo civilizatório.
9 Nos anos 1980 e 1990, por exemplo, os jornais brasileiros se destacaram por abrigar debates sobre novos comportamentos que vieram com a liberação social que acompanhou o fim da ditadura. A Folha de S. Paulo, por exemplo, construiu aí sua estratégia vitoriosa de aparecer como portavoz de uma cultura liberal e libertina, contra a sisudez de seus então concorrentes.
10 O caso Folha é, talvez, o mais típico para ilustrar esse movimento. Depois de alcançar tiragens superiores a um milhão de exemplares em circulação diária, o jornal paulista encolheu para menos de um terço desse total. 11 O que explicaria essa queda, que retrata a decadência do sistema da imprensa?
COSTA, Luciano Martins. A lanterna que ilumina a espuma. Observatório da Imprensa. ano 18. n. 810. Ago. 2014. Disponível em: < http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/a_lanterna_que_ilumina_a_espuma >. Acesso em: 30 set. 2014 (adaptado).
Com relação aos aspectos linguístico-gramaticais, analise as afirmativas abaixo.
I. No primeiro parágrafo, as vírgulas que isolam a expressão “ou seja” são obrigatórias. O mesmo uso se dá com outras expressões explicativas, como “isto é”.
II. Com relação à concordância verbal, no trecho “um dos grandes desafios do jornalismo contemporâneo seria a oferta exacerbada de notícias” (parágrafo 2), o verbo grifado poderia estar no plural, concordando com “desafios”.
III. O uso do acento grave indicativo de crase, no terceiro parágrafo “Seja o observador devoto ou iconoclasta em relação à hipótese de estarmos vivendo uma pós-modernidade”, seria mantido caso o substantivo “hipótese” fosse substituído por um sinônimo como “cenário”.
IV. No final do quinto parágrafo, o uso da expressão grifada “Daí a queda no número de leitores” torna o texto informal, o que não é adequado ao gênero em questão: artigo de opinião.
V. O uso do acento grave indicativo de crase, no sétimo parágrafo “a visão conservadora da imprensa genérica serve principalmente à inglória e impossível tarefa de interromper”, se justifica pela fusão da preposição “a”, exigida pela regência do verbo “servir”, e do artigo, determinante do substantivo “tarefa”.
Estão corretas apenas as proposições:
Fanfic: escrita criativa, autoria e metalinguagem
Se você quer algo bem feito, faça você mesmo
Esse é o mote constante nas páginas das fanfics que circulam nas nuvens como a (último acesso em 2 de maio de 2013), um dos endereções mais conhecidos da comunidade “fantiqueira”. A página é editada em língua inglesa, mas permite a publicação de textos em mais de 23 línguas, incluindo o latim.
De uma forma generalizada, podemos dizer que uma fanfic (termo reduzido para fanfiction, i.e. “ficção de fã”) é uma história escrita por fãs, a partir de um livro, quadrinhos, animê, filme ou série de TV. Fanfics podem ainda ser inspiradas em bandas ou atores favoritos. Geralmente, usam ambientes como blogs ou páginas eletrônicas para a mídia escrita, mas navegam também por outros meios, como vídeos (fanvids) ou quadrinhos e audiofics.
AZZARI e CUSTÓDIO. Fanfics, google docs... a produção textual colaborativa. In: ROJO, Roxane. Escol@ conectada: os multiletramentos e as TICs. São Paulo: Parábola, 2013. p. 74. (adaptado)
Para se entender o trecho como uma unidade de sentido, é preciso que o leitor reconheça a ligação entre seus elementos. O autor do texto 02 se utiliza de várias estratégias coesivas, dentre elas, a elipse do sujeito. O fragmento do texto em que há coesão por elipse do sujeito é: