Leia o texto seguinte.
Texto
Na metade do ano
Julho começa bem, chove e a lua cheia passeia por aí derna de domingo. Também sumiu a quentura dos dias e a noite dá para desfrutar um friozinho.
[…]
Em Queimadas de Baixo a chuva foi de 30 milímetros, dando para segurar o verde que renasceu suavizando a paisagem. Ajudou também um pé de malvão, plantado em março, a brotar a sua primeira flor, um vermelho rubro que se destaca na pequena e frágil copa verde. Dá para lembrar Drummond:
“As coisas. Que tristes são as coisas, consideradas sem ênfase./ Uma flor nasceu na rua! // É feia. Mas é uma flor. Furou o asfalto, o tédio, o nojo, e o ódio.” (A flor e a náusea).
O poeta que me perdoe, mas a flor do malvão das Queimadas é muito bonita. Não furou o asfalto, mas o chão duro. Lembro outro poema do poeta de Itabira, que cantou: “Imenso trabalho nos custa a flor / Por menos de oito contos vendê-la? Nunca.” (Anúncio da rosa).
(Disponível em: http://tribunadonorte.com.br/noticia/na-metadedo-ano/224643)
Assinale a alternativa que traria uma informação incorreta sobre o texto apresentado.