Multicampeã pela Seleção Brasileira Feminina, duas vezes medalhista de prata nos jogos Olímpicos e com diversas taças importantes no currículo — como Libertadores e Copa do Brasil — Cristiane, nascida em 1985, no município de Osasco, região metropolitana de São Paulo, e atualmente jogadora do Santos, avalia a situação do futebol feminino no Brasil como “muito melhor” do que antigamente.
“Comecei no futebol de rua, somente com meninos — não tinha menina — com muito preconceito. Não tinha oportunidades, porque minha família não tinha condições financeiras, meu pai era caminhoneiro, minha mãe empregada doméstica, nós morávamos no quintal da minha avó. Graças a um vizinho meu, que me apadrinhou na infância, eu tive a condição de ir para uma escolinha e comprar material. Eu olho tudo isso que foi construído para as meninas poderem aproveitar aquilo que a gente batalhou muito para ter. É um orgulho muito grande”.
https://tinyurl.com/4j66unk3%20Acesso%20em:%2001.03.2023.%20Adaptado.
Segundo o texto,
Leia o texto para responder à questão.
A história da cultura caipira nasceu do encontro entre os bandeirantes portugueses e os indígenas, e está intimamente ligada ao bandeirismo paulista. “Esses bandeirantes eram meio indígenas, meio portugueses”, avalia o professor Ivan Vilela Pinto, da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP. Andavam descalços e teciam suas próprias roupas, imagem que está longe “daquela romantizada, de um homem de botas com roupas imensas”.
É nesse contexto que surge também a viola caipira. Trazida para o Brasil pelo colonialismo português, a viola, em Portugal, era um instrumento das classes mais pobres da população e “dificilmente chegou à corte ou andou em casas senhoriais”. E, no solo brasileiro, não foi diferente. Inicialmente, seu uso foi associado aos negros escravizados e, mais tarde, tornou-se “um instrumento que tem ligação com essa crônica que, de certa forma, é a gênese da música popular”.
Para o professor, essa é uma cultura que possui linguagem própria no dialeto, além de uma música “muito autêntica”, pois afirma não existir nenhum segmento da música popular brasileira com tantos ritmos distintos convivendo. “Se, por um lado, a música caipira é muito simples sob o aspecto técnico, do ponto de vista rítmico é muito sofisticada.”
Mas, durante a era da industrialização, a cultura caipira foi depreciada junto com o caipira paulista, visto como uma figura que estava em contradição com o ideário de modernização das cidades. Segundo Vilela, nessa época, o caipira “representa a oposição a isso tudo; mas, de forma muito ampla, acaba sendo uma âncora de representação identitária até da elite paulista” já que, “no fundo, São Paulo estava procurando uma identidade própria diante de todo o Brasil e viu no caipira uma maneira forte de representar isso”.
https://tinyurl.com/5n8ajwn4%20Acesso%20em:%2002.03.2023.%20Adaptado.
Os termos em destaque no texto podem ser substituídos, correta e respectivamente, por
Leia o texto para responder à questão.
A história da cultura caipira nasceu do encontro entre os bandeirantes portugueses e os indígenas, e está intimamente ligada ao bandeirismo paulista. “Esses bandeirantes eram meio indígenas, meio portugueses”, avalia o professor Ivan Vilela Pinto, da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP. Andavam descalços e teciam suas próprias roupas, imagem que está longe “daquela romantizada, de um homem de botas com roupas imensas”.
É nesse contexto que surge também a viola caipira. Trazida para o Brasil pelo colonialismo português, a viola, em Portugal, era um instrumento das classes mais pobres da população e “dificilmente chegou à corte ou andou em casas senhoriais”. E, no solo brasileiro, não foi diferente. Inicialmente, seu uso foi associado aos negros escravizados e, mais tarde, tornou-se “um instrumento que tem ligação com essa crônica que, de certa forma, é a gênese da música popular”.
Para o professor, essa é uma cultura que possui linguagem própria no dialeto, além de uma música “muito autêntica”, pois afirma não existir nenhum segmento da música popular brasileira com tantos ritmos distintos convivendo. “Se, por um lado, a música caipira é muito simples sob o aspecto técnico, do ponto de vista rítmico é muito sofisticada.”
Mas, durante a era da industrialização, a cultura caipira foi depreciada junto com o caipira paulista, visto como uma figura que estava em contradição com o ideário de modernização das cidades. Segundo Vilela, nessa época, o caipira “representa a oposição a isso tudo; mas, de forma muito ampla, acaba sendo uma âncora de representação identitária até da elite paulista” já que, “no fundo, São Paulo estava procurando uma identidade própria diante de todo o Brasil e viu no caipira uma maneira forte de representar isso”.
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O termo “crônica”, no segundo parágrafo do texto, refere-se
Leia o texto para responder à questão.
A história da cultura caipira nasceu do encontro entre os bandeirantes portugueses e os indígenas, e está intimamente ligada ao bandeirismo paulista. “Esses bandeirantes eram meio indígenas, meio portugueses”, avalia o professor Ivan Vilela Pinto, da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP. Andavam descalços e teciam suas próprias roupas, imagem que está longe “daquela romantizada, de um homem de botas com roupas imensas”.
É nesse contexto que surge também a viola caipira. Trazida para o Brasil pelo colonialismo português, a viola, em Portugal, era um instrumento das classes mais pobres da população e “dificilmente chegou à corte ou andou em casas senhoriais”. E, no solo brasileiro, não foi diferente. Inicialmente, seu uso foi associado aos negros escravizados e, mais tarde, tornou-se “um instrumento que tem ligação com essa crônica que, de certa forma, é a gênese da música popular”.
Para o professor, essa é uma cultura que possui linguagem própria no dialeto, além de uma música “muito autêntica”, pois afirma não existir nenhum segmento da música popular brasileira com tantos ritmos distintos convivendo. “Se, por um lado, a música caipira é muito simples sob o aspecto técnico, do ponto de vista rítmico é muito sofisticada.”
Mas, durante a era da industrialização, a cultura caipira foi depreciada junto com o caipira paulista, visto como uma figura que estava em contradição com o ideário de modernização das cidades. Segundo Vilela, nessa época, o caipira “representa a oposição a isso tudo; mas, de forma muito ampla, acaba sendo uma âncora de representação identitária até da elite paulista” já que, “no fundo, São Paulo estava procurando uma identidade própria diante de todo o Brasil e viu no caipira uma maneira forte de representar isso”.
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De acordo com o texto, é correto afirmar que
Leia o texto para responder à questão.
A origem da coxinha é rodeada de histórias e lendas.
Há quem diga que ela foi criada em Limeira, no século XIX, e estaria ligada a um dos filhos da Princesa Isabel que comia apenas coxas de galinha. Dizem que, certa vez, a cozinheira não tinha número suficiente de coxas dessa ave para o menino e, por medo de represálias, resolveu transformar uma galinha inteira em coxas. Desfiando-lhe a carne e preparando uma massa de batatas, ela teria tentado recriar uma coxa de galinha.
Outros defendem que o salgadinho foi criado em São Paulo, durante o processo de industrialização, para oferecer um lanche mais barato e durável do que as tradicionais coxas de galinha, que eram vendas certeiras nas portas de fábricas.
Entretanto, a tese mais apoiada é que a receita original da coxinha é francesa e que foi modificada no Brasil, como demonstra a receita de “Coxas de frangas ou galinhas novas”, presente em um livro de 1780:
“Tomem doze coxas de galinhas, desossem-nas, recheiem-nas, e que levem no meio um pouco de salpicão, (…) fechem as coxas muito bem com barbante e agulha; depois de bem aradas, ponhamnas a cozer (…) estando cozidas, passem-nas por ovos batidos, cubram-nas muito bem duas vezes de pão ralado fino e fritem-nas com manteiga de porco bem quente.”
https://tinyurl.com/334bw4zb%20Acesso%20em:%2021.02.2023.%20Adaptado.
De acordo com o texto, é correto afirmar que
Leia o texto para responder à questão.
A origem da coxinha é rodeada de histórias e lendas.
Há quem diga que ela foi criada em Limeira, no século XIX, e estaria ligada a um dos filhos da Princesa Isabel que comia apenas coxas de galinha. Dizem que, certa vez, a cozinheira não tinha número suficiente de coxas dessa ave para o menino e, por medo de represálias, resolveu transformar uma galinha inteira em coxas. Desfiando-lhe a carne e preparando uma massa de batatas, ela teria tentado recriar uma coxa de galinha.
Outros defendem que o salgadinho foi criado em São Paulo, durante o processo de industrialização, para oferecer um lanche mais barato e durável do que as tradicionais coxas de galinha, que eram vendas certeiras nas portas de fábricas.
Entretanto, a tese mais apoiada é que a receita original da coxinha é francesa e que foi modificada no Brasil, como demonstra a receita de “Coxas de frangas ou galinhas novas”, presente em um livro de 1780:
“Tomem doze coxas de galinhas, desossem-nas, recheiem-nas, e que levem no meio um pouco de salpicão, (…) fechem as coxas muito bem com barbante e agulha; depois de bem aradas, ponhamnas a cozer (…) estando cozidas, passem-nas por ovos batidos, cubram-nas muito bem duas vezes de pão ralado fino e fritem-nas com manteiga de porco bem quente.”
https://tinyurl.com/334bw4zb%20Acesso%20em:%2021.02.2023.%20Adaptado.
O texto selecionado é híbrido, pois contém características de tipologias textuais diferentes.
Ele é expositivo, por apresentar ao leitor informações sobre a origem da coxinha; e é também