Questões de Geografia - Geral - Economia - Comércio
Concorrer e competir não são a mesma coisa A concorrência pode até ser saudável sempre que a batalh: entre agentes, para melhor empreender uma tarefa e obte melhores resultados finais, exige o respeito a certas regras dt convivência preestabelecidas ou não. Já a competitividade se funda na invenção de novas armas de luta, num exercício em que a única regra é a conquista da melhor posição A competitividade é uma espécie de guerra em que tudt vale e, desse modo, sua prática provoca um afrouxamentt dos valores morais e um convite ao exercício da violência
SANTOS, M. Por uma outra globalização: do pensamento únic à consciência universal. Rio de Janeiro: Record, 2006
De acordo com a diferenciação feita pelo autor, que prática econômica é considerada moralmente condenável?
Considere as afirmações sobre o atual contexto econômico, social e político internacional.
I. A China tornou-se o principal parque industrial do planeta e também grande consumidora de produtos primários e semiacabados. A China é um importante agente do mercado internacional, seja como demandante ou ofertante de mercadorias.
II. A América Latina assumiu um papel preponderante na economia global na última década em associação com parceiros estratégicos (BRICS, G20 e Liga Árabe). Nos organismos internacionais (ONU e OMC), os países latino-americanos almejam o papel condizente com a sua posição de liderança.
III. A guerra entre a Rússia e a Ucrânia aumentou o risco de um conflito nuclear em escala global. O crescente apoio militar do Ocidente à Ucrânia, levou os líderes russos a alertarem sobre a iminência de uma Terceira Guerra Mundial.
IV. A África está distante da crise econômica e da tensão político-militar que assolam os demais continentes. Vivendo um momento de notável prosperidade, a África se tornou o motor de crescimento econômico global e destino de financiamentos a projetos sustentáveis e inovadores.
Assinale a alternativa que reúne apenas as afirmações corretas.
Finalmente, o novo mapa aponta para novas morfologias no espaço geográfico, relacionadas à nova economia e às novas tecnologias. Morfologias onde “centro” e “periferia”, urbano e rural, se tornam menos diferenciados entre si. Um quadro em que cada vez mais áreas geográficas deixam de ser moldadas por forças oriundas ou intermediadas a partir de cidades locais ou regionais, para serem trabalhadas diretamente por fluxos provenientes diretamente de diversos centros econômicos mundiais. Deste modo, todos os pontos da Terra tendem a ser internacionalizados.
(Pedro Pinchas Geiger. “Mapa do mundo pós-moderno”. In: Milton Santos (org.). O novo mapa do mundo: fim de século e globalização, 1993.)
De acordo com o excerto, a principal força transformadora responsável pelo novo mapa do mundo é
Recentemente o Brasil e o mundo foram diretamente afetados por uma pandemia (SARS-COVID 19) que impactou diferentes esferas da vida (social, econômica, cultural e política). A ocorrência de epidemias e pandemias não é uma novidade na história, pois em outros momentos situações semelhantes aconteceram. Um exemplo foi a Peste Negra que atingiu muito diretamente a Europa do século XIV e causou a morte de cerca de 50 milhões de pessoas. No que diz respeito ao Brasil, estudos científicos têm indicado que a Amazônia, em razão do constante desmatamento, pode ser o berço de futuras epidemias ou pandemias. Neste sentido, segundo reportagem publicada na revista Exame,
Faz alguns anos que a ciência tenta explicar como a floresta Amazônica, região com a maior biodiversidade do planeta, até hoje ainda não foi o berço de uma epidemia. Pelo menos nos últimos 50 anos, as perturbações do homem com a mata, principalmente em relação ao desmatamento, se intensificaram cada vez mais.
Apesar do histórico razoavelmente tranquilo em relação ao surgimento de grandes doenças, não se pode contar com a sorte de que a destruição iminente da floresta não vá desencadear nenhuma pandemia. Os cientistas já alertam sobre isso há algum tempo, mas a pandemia da covid-19 aumentou a urgência de um debate público sobre preservar a Amazônia.
Um estudo do Ipea de 2015, por exemplo, constatou que, para cada 1% de floresta derrubada por ano, os casos de malária aumentam 23% na Amazônia. Dos anos 70 para cá, segundo um relatório bianual do Fundo Mundial para a Natureza (WWF, da sigla em inglês), o desmatamento reduziu 20% da Floresta Amazônica e 50% do Cerrado. Só em junho deste ano [2020], a mata registrou 1.034,4 km² de área desmatada, um recorde para o mês em toda a série histórica, que começou em 2015. No acumulado do semestre, os alertas indicam devastação em 3.069,57 km² da floresta, um aumento de 25% em comparação com o mesmo período do ano passado.
EXAME. “Sem controle do desmatamento, Amazônia pode originar novas pandemias”. 31/08/2020. Reportagem disponível em: https://exame.com/brasil/sem-controlar-desmatamento-amazonia-pode-originar-novas-pandemias/. Acesso em: 10 nov. 2022.
Nesta mesma direção, em livro lançado em 2020, o epidemiologista estadunidense, Rob Wallace, trata de apresentar e discutir as possíveis relações entre os surtos epidêmicos e pandêmicos que ocorreram em diferentes partes do mundo nas últimas décadas, o desenvolvimento do neoliberalismo e as relações que a humanidade vem mantendo com o meio ambiente. Sobre o tema, Wallace escreve:
A monocultura de capital intensivo — tanto a pecuária quanto a agricultura — impulsiona o desmatamento e os empreendimentos que aumentam a taxa e o alcance taxonômico do transbordamento de patógenos: dos animais selvagens para os da pecuária e, destes para os trabalhadores do setor. Uma vez que esses patógenos entram na cadeia alimentar, a produção pode contribuir com a seleção de variantes de patógenos de maior mortalidade, por recombinação genética e por mudanças antigênicas, ocorridas sob circunstâncias de supressão imunológica. Através do comércio global que agora caracteriza o setor, as cepas recém-desenvolvidas podem ser exportadas para o mundo todo.
WALLACE, Rob. Pandemia e agronegócio: Doenças infecciosas, capitalismo e ciência. São Paulo: Elefante, 2020, pg. 527.
Assinale a alternativa INCORRETA.
Sobre os debates entre os Governos do Mercosul, é importante destacar que existem instâncias de construção de memórias regionais. Estas experiências acompanham os processos de verdade e justiça que estão em andamento nos países para revisar, investigar e julgar os crimes de lesa-humanidade cometidos, no passado, pelo Estado. Nesta linha, os lugares de Memória são instâncias que buscam transformar certas marcas a fim de evocar memórias e torná-las inteligíveis ao situá-las no contexto de um relato mais amplo.
(Adaptado de: MERCOSUL. Instituto de Políticas Públicas em Direitos Humanos do MERCOSUL (IPPDH). Princípios fundamentais para as políticas públicas sobre lugares de memória. Buenos Aires: Mercosul, p. 5, 2012.)
A partir do excerto e de seus conhecimentos, assinale a alternativa correta.
O Catar, até a década de 1940, era um país muito pobre. Suas atividades econômicas limitavam-se, praticamente, à criação de camelos e à pesca de peixes e pérolas. Em 1971, tornou-se independente do Reino Unido e, atualmente, se notabiliza pela elevada renda per capita e pelos investimentos na indústria.
Essa rápida transformação econômica deve-se, basicamente
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