Questões
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Leia o trecho de reportagem a seguir para responder à próxima questão.
Para entender o amor, temos de compreender o altruísmo – nada mais altruísta, afinal, do que amar alguém. E para entender o altruísmo temos de olhar para os campeões mundiais nessa categoria. Monges budistas? Não: insetos. Mais especificamente insetos sociais, os maiores exemplos de dedicação à coletividade em detrimento do interesse individual.
Dossiê Superinteressante. A genética do amor. Ed. 419-A, setembro/2020, p. 8.
Às vezes, a compreensão de um texto pode ficar prejudicada porque o interlocutor não sabe o que significa uma palavra ou expressão, por isso é tão importante conhecer sinônimos.
No excerto lido, a expressão “em detrimento” significa
Leia o trecho de livro reproduzido a seguir para responder à próxima questão.
“Atchin!… Atchin!…”: essa era a manchete irônica estampada no jornal O Combate, no início do mês de julho de 1918. A notícia referia-se a um estranho surto de gripe que havia paralisado o esforço de guerra na Alemanha. O moral da população andava baixo, e a doença atingia tanto a economia como a capacidade de mobilização da sociedade. Publicado em São Paulo, na forma de tabloide, o periódico fazia parte da imprensa de filiação anarquista e tinha um claro propósito: convencer o maior número possível de brasileiros de que a Grande Guerra, que se arrastava desde 1914 e continuava firme entrado o ano de 1918, era um embate insano.
SCHWARCZ, L.M. e STARLING, H.M. A bailarina da morte: a gripe espanhola no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2020, p. 11.
O texto mostra que, para cumprir seu propósito discursivo, mantendo a linha editorial e aproximando-se do público leitor, o periódico lançou mão de uma
Leia o excerto de reportagem reproduzido a seguir, para responder à próxima questão.
Cada patógeno tem uma capacidade diferente de propagação, que corresponde a uma taxa diferente de imunizados para que se obtenha o efeito coletivo. Para o sarampo, só se atinge a proteção de rebanho com 95% da população imunizada. Por isso, qualquer redução nas taxas de vacinação acaba gerando novos surtos da doença. O Brasil havia conseguido erradicar o vírus de seu território, mas perdeu esse status em 2016. Adivinhe por quê? Algumas pessoas decidiram não vacinar seus filhos – ou se esqueceram de fazer isso, já que toda uma geração cresceu sem ter referência sobre os perigos do sarampo. Agora a luta é tentar voltar aos níveis de 2015, quando o Brasil chegava aos 95% de adesão à vacinação necessários para conter o vírus.
Superinteressante. A falsa polêmica da vacina obrigatória. Ed. 419, setembro/2020, p. 9.
Como estratégia para a progressão das ideias apresentadas no texto, o autor simula uma interlocução com o público leitor ao
Leia a o texto a seguir, reproduzido de uma rede social, para responder à próxima questão.
Susan Sontag foi uma das mais ativas intelectuais do século 20. Em livros definitivos como “Contra a Interpretação” e “Sob o Signo de Saturno”, além de romances como “O Amante do Vulcão”, ela fez as ideias eclodirem como uma erupção de lava, derretendo a concorrência. Uma das críticas mais ácidas do militarismo e dos destinos e certos desatinos norteamericanos, Sontag lançou o sol de sua voz na defesa da liberdade, da democracia e das minorias. Em seu ensaio clássico “A Doença como Metáfora”, ela analisa, a partir do diagnóstico de seu próprio câncer, como a sociedade estigmatiza os enfermos, desde os tempos da lepra e da peste medieval até a AIDS dos dias de hoje.
EDUARDO BUENO. Disponível em: https://www.facebook.com/buenasideias/posts/1334626333602496?comment_id=1334627796935683. Acesso em: 15/1/21.
Com base na leitura do texto do historiador Eduardo Bueno sobre a intelectual Susan Sontag, infere-se que a escritora
Leia o trecho da crônica a seguir para responder à próxima questão.
[...]
Perguntei se tinha feito cirurgia para reduzir o estômago. Quase ofendido, explicou que havia mudado os hábitos alimentares e comprado uma esteira. Quando eu quis saber de onde viera a motivação para tão difícil empreitada, olhou sério para mim.
— Do amor.
O amor havia entrado em sua vida pela porta do supermercado. Segundo disse, a moça tinha olhos de mel e um sorriso que iluminava a loja inteira.
— Ela queria saber em que prateleira estava o leite condensado. Quando me virei para responder, perdi a naturalidade. Ela abaixou o olhar. Amor à primeira vista.
[...]
Disponível em: https://drauziovarella.uol.com.br/drauzio/artigos/por-amor-artigo/. Acesso em: 16/1/21.
Ao empregar a expressão “à primeira vista”, no final do excerto, o autor identifica a circunstância em que o sentimento aconteceu.
O emprego do acento indicativo de crase, nesse caso, justifica-se por
Leia o texto a seguir para responder à próxima questão.
Se no mundo existem os antivax e os terraplanistas, não me surpreende que existam também os que acreditam nos astros: certamente é mais romântico e menos perigoso.
Lilli Gruber
Corriere della sera. 7Corriere, 15/01/21.
A funcionalidade das conjunções e outros conectores deve sempre ser avaliada de acordo com o contexto em que esses elementos ocorrem e o sentido que se pretende conferir ao texto.
Nessas condições, fazendo-se as devidas alterações sintáticas (quando necessário), mantém-se o sentido desejado substituindo-se a palavra “Se” do texto lido por