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Vinte livros na ilha deserta
Aqui e ali, continua a formular-se a velha pergunta: se fosse obrigado a passar seis meses numa ilha deserta, com direito a levar vinte livros, que obras escolheria? No fundo dessa pergunta, porém, é fácil descobrir logo outra preocupação além dessa de apurar as preferências em matéria de gêneros e autores. Por que será que o homem civilizado sonha tanto com a ilha deserta? Pelo desejo romântico de aventura, já se disse. Pela aflitiva necessidade de solidão, convém acrescentar.
As grandes cidades atormentam-no de tal sorte com os ruídos incoerentes e a complexidade de sua vida de relação, que ele se volta para a ilha anônima como para um deserto habitável. Seu desejo de evasão fixa-se, de preferência, nessa forma nítida e recortada no mar: um pouco de terra selvagem protegida pelas águas. A cidade promíscua, com seus contatos intoleráveis, fica bem distante dessa ilha em que, teoricamente, se gozam os especiosos prazeres da solidão.
Mas como não há, praticamente, ilhas desertas onde aportar e viver, cada um de nós constrói dentro de si mesmo sua ilha pessoal e vai vivendo como pode, no tumulto da cidade, que, na aparente solidariedade de suas casas e ruas, esconde a sua estranha composição de milhares de almas opostas e inconciliáveis, vegetando orgulhosamente em ilhas inacessíveis.
(ANDRADE, Carlos Drummond de. São Paulo: Folha da Manhã, 8/10/1942, p. 6)
Está clara, coerente e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:
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Vinte livros na ilha deserta
Aqui e ali, continua a formular-se a velha pergunta: se fosse obrigado a passar seis meses numa ilha deserta, com direito a levar vinte livros, que obras escolheria? No fundo dessa pergunta, porém, é fácil descobrir logo outra preocupação além dessa de apurar as preferências em matéria de gêneros e autores. Por que será que o homem civilizado sonha tanto com a ilha deserta? Pelo desejo romântico de aventura, já se disse. Pela aflitiva necessidade de solidão, convém acrescentar.
As grandes cidades atormentam-no de tal sorte com os ruídos incoerentes e a complexidade de sua vida de relação, que ele se volta para a ilha anônima como para um deserto habitável. Seu desejo de evasão fixa-se, de preferência, nessa forma nítida e recortada no mar: um pouco de terra selvagem protegida pelas águas. A cidade promíscua, com seus contatos intoleráveis, fica bem distante dessa ilha em que, teoricamente, se gozam os especiosos prazeres da solidão.
Mas como não há, praticamente, ilhas desertas onde aportar e viver, cada um de nós constrói dentro de si mesmo sua ilha pessoal e vai vivendo como pode, no tumulto da cidade, que, na aparente solidariedade de suas casas e ruas, esconde a sua estranha composição de milhares de almas opostas e inconciliáveis, vegetando orgulhosamente em ilhas inacessíveis.
(ANDRADE, Carlos Drummond de. São Paulo: Folha da Manhã, 8/10/1942, p. 6)
Considerando o conjunto do texto, observa-se que o título dessa crônica, “Vinte livros na ilha deserta”,
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Vinte livros na ilha deserta
Aqui e ali, continua a formular-se a velha pergunta: se fosse obrigado a passar seis meses numa ilha deserta, com direito a levar vinte livros, que obras escolheria? No fundo dessa pergunta, porém, é fácil descobrir logo outra preocupação além dessa de apurar as preferências em matéria de gêneros e autores. Por que será que o homem civilizado sonha tanto com a ilha deserta? Pelo desejo romântico de aventura, já se disse. Pela aflitiva necessidade de solidão, convém acrescentar.
As grandes cidades atormentam-no de tal sorte com os ruídos incoerentes e a complexidade de sua vida de relação, que ele se volta para a ilha anônima como para um deserto habitável. Seu desejo de evasão fixa-se, de preferência, nessa forma nítida e recortada no mar: um pouco de terra selvagem protegida pelas águas. A cidade promíscua, com seus contatos intoleráveis, fica bem distante dessa ilha em que, teoricamente, se gozam os especiosos prazeres da solidão.
Mas como não há, praticamente, ilhas desertas onde aportar e viver, cada um de nós constrói dentro de si mesmo sua ilha pessoal e vai vivendo como pode, no tumulto da cidade, que, na aparente solidariedade de suas casas e ruas, esconde a sua estranha composição de milhares de almas opostas e inconciliáveis, vegetando orgulhosamente em ilhas inacessíveis.
(ANDRADE, Carlos Drummond de. São Paulo: Folha da Manhã, 8/10/1942, p. 6)
Diante da pergunta Por que será que o homem civilizado sonha tanto com a ilha deserta? (1º parágrafo), o autor apresenta duas hipóteses que se oferecem como
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Vinte livros na ilha deserta
Aqui e ali, continua a formular-se a velha pergunta: se fosse obrigado a passar seis meses numa ilha deserta, com direito a levar vinte livros, que obras escolheria? No fundo dessa pergunta, porém, é fácil descobrir logo outra preocupação além dessa de apurar as preferências em matéria de gêneros e autores. Por que será que o homem civilizado sonha tanto com a ilha deserta? Pelo desejo romântico de aventura, já se disse. Pela aflitiva necessidade de solidão, convém acrescentar.
As grandes cidades atormentam-no de tal sorte com os ruídos incoerentes e a complexidade de sua vida de relação, que ele se volta para a ilha anônima como para um deserto habitável. Seu desejo de evasão fixa-se, de preferência, nessa forma nítida e recortada no mar: um pouco de terra selvagem protegida pelas águas. A cidade promíscua, com seus contatos intoleráveis, fica bem distante dessa ilha em que, teoricamente, se gozam os especiosos prazeres da solidão.
Mas como não há, praticamente, ilhas desertas onde aportar e viver, cada um de nós constrói dentro de si mesmo sua ilha pessoal e vai vivendo como pode, no tumulto da cidade, que, na aparente solidariedade de suas casas e ruas, esconde a sua estranha composição de milhares de almas opostas e inconciliáveis, vegetando orgulhosamente em ilhas inacessíveis.
(ANDRADE, Carlos Drummond de. São Paulo: Folha da Manhã, 8/10/1942, p. 6)
No 3º parágrafo do texto, a expressão ilha pessoal é tomada para
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Vinte livros na ilha deserta
Aqui e ali, continua a formular-se a velha pergunta: se fosse obrigado a passar seis meses numa ilha deserta, com direito a levar vinte livros, que obras escolheria? No fundo dessa pergunta, porém, é fácil descobrir logo outra preocupação além dessa de apurar as preferências em matéria de gêneros e autores. Por que será que o homem civilizado sonha tanto com a ilha deserta? Pelo desejo romântico de aventura, já se disse. Pela aflitiva necessidade de solidão, convém acrescentar.
As grandes cidades atormentam-no de tal sorte com os ruídos incoerentes e a complexidade de sua vida de relação, que ele se volta para a ilha anônima como para um deserto habitável. Seu desejo de evasão fixa-se, de preferência, nessa forma nítida e recortada no mar: um pouco de terra selvagem protegida pelas águas. A cidade promíscua, com seus contatos intoleráveis, fica bem distante dessa ilha em que, teoricamente, se gozam os especiosos prazeres da solidão.
Mas como não há, praticamente, ilhas desertas onde aportar e viver, cada um de nós constrói dentro de si mesmo sua ilha pessoal e vai vivendo como pode, no tumulto da cidade, que, na aparente solidariedade de suas casas e ruas, esconde a sua estranha composição de milhares de almas opostas e inconciliáveis, vegetando orgulhosamente em ilhas inacessíveis.
(ANDRADE, Carlos Drummond de. São Paulo: Folha da Manhã, 8/10/1942, p. 6)
Está plenamente adequada a correlação entre os tempos e os modos verbais apresentados nesta frase:
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Vinte livros na ilha deserta
Aqui e ali, continua a formular-se a velha pergunta: se fosse obrigado a passar seis meses numa ilha deserta, com direito a levar vinte livros, que obras escolheria? No fundo dessa pergunta, porém, é fácil descobrir logo outra preocupação além dessa de apurar as preferências em matéria de gêneros e autores. Por que será que o homem civilizado sonha tanto com a ilha deserta? Pelo desejo romântico de aventura, já se disse. Pela aflitiva necessidade de solidão, convém acrescentar.
As grandes cidades atormentam-no de tal sorte com os ruídos incoerentes e a complexidade de sua vida de relação, que ele se volta para a ilha anônima como para um deserto habitável. Seu desejo de evasão fixa-se, de preferência, nessa forma nítida e recortada no mar: um pouco de terra selvagem protegida pelas águas. A cidade promíscua, com seus contatos intoleráveis, fica bem distante dessa ilha em que, teoricamente, se gozam os especiosos prazeres da solidão.
Mas como não há, praticamente, ilhas desertas onde aportar e viver, cada um de nós constrói dentro de si mesmo sua ilha pessoal e vai vivendo como pode, no tumulto da cidade, que, na aparente solidariedade de suas casas e ruas, esconde a sua estranha composição de milhares de almas opostas e inconciliáveis, vegetando orgulhosamente em ilhas inacessíveis.
(ANDRADE, Carlos Drummond de. São Paulo: Folha da Manhã, 8/10/1942, p. 6)
O verbo entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o elemento sublinhado na frase: