Questões
Você receberá a resposta de cada questão assim que responder, e NÃO terá estatísticas ao finalizar sua prova.
Responda essa prova como se fosse um simulado, e veja suas estatísticas no final, clique em Modo Prova
Leia o texto a seguir para responder a questão.
À conquista da opinião pública
A questão do político — ou da política — é, ao mesmo tempo, simples e complexa. Simples, se for abordada pelo viés da opinião: trata-se de ser a favor ou contra um projeto de sociedade, a favor ou contra tal partido, a favor ou contra um determinado político (homem ou mulher). Se essa opinião for expressa num voto, na participação em uma manifestação, numa ação militante ou simplesmente durante uma discussão, a questão política se reduz à de uma tomada de posição mais ou menos argumentada.
Mas se a questão for abordada por meio da observação do que é o exercício do poder político, então ela se apresenta de maneira infinitamente mais complexa. Isso porque o fenômeno político resulta de um conjunto de fatos de diferentes categorias que se entrecruzam permanentemente: fatos políticos como atos e decisões, ligados à questão da autoridade e da legitimidade de seus atores; fatos sociais como organização das relações sociais, ligados à questão do lugar e da relação que se instaura entre as elites e o povo; fatos jurídicos que funcionam como enquadre que rege as condutas, o que coloca a questão da ação legislativa; enfim, fatos morais como lugar de pensar os sistemas de valores, que estão ligados à questão da idealidade dos regimes de governança para o bem dos povos.
Esses fatos complexos nos obrigam a considerar uma série de indagações: como o indivíduo, convocado a se pronunciar politicamente por um voto, pode cumprir sua função de cidadão? Em nome de que ele o faz? Que consciência ele tem de sua identidade cidadã? Que conhecimento ele tem do funcionamento do poder? Enfim, o que ele compreende dos discursos que circulam no espaço público, e em que medida se sente manipulado ou enganado?
Essas indagações estão no cerne da participação cidadã da qual ninguém pode escapar, mesmo quando pretende ser apolítico. E é talvez, ao aprofundar essas questões, ao se interrogar, por um lado, sobre o que define um cidadão e, por outro, sobre quais são os modos de funcionamento do poder, que se descobrirá o que está verdadeiramente em jogo na vida política. Tudo acontece, pois, na relação que se constrói entre os políticos e a opinião dos cidadãos por meio do discurso, visto que é pela palavra que se persuade, que se seduz e que, no fim das contas, se regula a vida política. Num regime democrático, a vida política reside numa conquista da opinião pública.
CHARAUDEAU, Patrick. A conquista da opinião pública: como o discurso manipula as escolhas políticas. São Paulo: Contexto, 2016. p. 9-10.
Defende-se no texto a tese segundo a qual a opinião pública
Leia o texto a seguir para responder a questão.
À conquista da opinião pública
A questão do político — ou da política — é, ao mesmo tempo, simples e complexa. Simples, se for abordada pelo viés da opinião: trata-se de ser a favor ou contra um projeto de sociedade, a favor ou contra tal partido, a favor ou contra um determinado político (homem ou mulher). Se essa opinião for expressa num voto, na participação em uma manifestação, numa ação militante ou simplesmente durante uma discussão, a questão política se reduz à de uma tomada de posição mais ou menos argumentada.
Mas se a questão for abordada por meio da observação do que é o exercício do poder político, então ela se apresenta de maneira infinitamente mais complexa. Isso porque o fenômeno político resulta de um conjunto de fatos de diferentes categorias que se entrecruzam permanentemente: fatos políticos como atos e decisões, ligados à questão da autoridade e da legitimidade de seus atores; fatos sociais como organização das relações sociais, ligados à questão do lugar e da relação que se instaura entre as elites e o povo; fatos jurídicos que funcionam como enquadre que rege as condutas, o que coloca a questão da ação legislativa; enfim, fatos morais como lugar de pensar os sistemas de valores, que estão ligados à questão da idealidade dos regimes de governança para o bem dos povos.
Esses fatos complexos nos obrigam a considerar uma série de indagações: como o indivíduo, convocado a se pronunciar politicamente por um voto, pode cumprir sua função de cidadão? Em nome de que ele o faz? Que consciência ele tem de sua identidade cidadã? Que conhecimento ele tem do funcionamento do poder? Enfim, o que ele compreende dos discursos que circulam no espaço público, e em que medida se sente manipulado ou enganado?
Essas indagações estão no cerne da participação cidadã da qual ninguém pode escapar, mesmo quando pretende ser apolítico. E é talvez, ao aprofundar essas questões, ao se interrogar, por um lado, sobre o que define um cidadão e, por outro, sobre quais são os modos de funcionamento do poder, que se descobrirá o que está verdadeiramente em jogo na vida política. Tudo acontece, pois, na relação que se constrói entre os políticos e a opinião dos cidadãos por meio do discurso, visto que é pela palavra que se persuade, que se seduz e que, no fim das contas, se regula a vida política. Num regime democrático, a vida política reside numa conquista da opinião pública.
CHARAUDEAU, Patrick. A conquista da opinião pública: como o discurso manipula as escolhas políticas. São Paulo: Contexto, 2016. p. 9-10.
Os dois primeiros parágrafos do texto se organizam a partir do seguinte procedimento de organização e progressão textual:
Leia o texto a seguir para responder a questão.
À conquista da opinião pública
A questão do político — ou da política — é, ao mesmo tempo, simples e complexa. Simples, se for abordada pelo viés da opinião: trata-se de ser a favor ou contra um projeto de sociedade, a favor ou contra tal partido, a favor ou contra um determinado político (homem ou mulher). Se essa opinião for expressa num voto, na participação em uma manifestação, numa ação militante ou simplesmente durante uma discussão, a questão política se reduz à de uma tomada de posição mais ou menos argumentada.
Mas se a questão for abordada por meio da observação do que é o exercício do poder político, então ela se apresenta de maneira infinitamente mais complexa. Isso porque o fenômeno político resulta de um conjunto de fatos de diferentes categorias que se entrecruzam permanentemente: fatos políticos como atos e decisões, ligados à questão da autoridade e da legitimidade de seus atores; fatos sociais como organização das relações sociais, ligados à questão do lugar e da relação que se instaura entre as elites e o povo; fatos jurídicos que funcionam como enquadre que rege as condutas, o que coloca a questão da ação legislativa; enfim, fatos morais como lugar de pensar os sistemas de valores, que estão ligados à questão da idealidade dos regimes de governança para o bem dos povos.
Esses fatos complexos nos obrigam a considerar uma série de indagações: como o indivíduo, convocado a se pronunciar politicamente por um voto, pode cumprir sua função de cidadão? Em nome de que ele o faz? Que consciência ele tem de sua identidade cidadã? Que conhecimento ele tem do funcionamento do poder? Enfim, o que ele compreende dos discursos que circulam no espaço público, e em que medida se sente manipulado ou enganado?
Essas indagações estão no cerne da participação cidadã da qual ninguém pode escapar, mesmo quando pretende ser apolítico. E é talvez, ao aprofundar essas questões, ao se interrogar, por um lado, sobre o que define um cidadão e, por outro, sobre quais são os modos de funcionamento do poder, que se descobrirá o que está verdadeiramente em jogo na vida política. Tudo acontece, pois, na relação que se constrói entre os políticos e a opinião dos cidadãos por meio do discurso, visto que é pela palavra que se persuade, que se seduz e que, no fim das contas, se regula a vida política. Num regime democrático, a vida política reside numa conquista da opinião pública.
CHARAUDEAU, Patrick. A conquista da opinião pública: como o discurso manipula as escolhas políticas. São Paulo: Contexto, 2016. p. 9-10.
À sequência de sentenças interrogativas presente no terceiro parágrafo tem como função retórico- argumentativa
Leia o texto a seguir para responder a questão.
À conquista da opinião pública
A questão do político — ou da política — é, ao mesmo tempo, simples e complexa. Simples, se for abordada pelo viés da opinião: trata-se de ser a favor ou contra um projeto de sociedade, a favor ou contra tal partido, a favor ou contra um determinado político (homem ou mulher). Se essa opinião for expressa num voto, na participação em uma manifestação, numa ação militante ou simplesmente durante uma discussão, a questão política se reduz à de uma tomada de posição mais ou menos argumentada.
Mas se a questão for abordada por meio da observação do que é o exercício do poder político, então ela se apresenta de maneira infinitamente mais complexa. Isso porque o fenômeno político resulta de um conjunto de fatos de diferentes categorias que se entrecruzam permanentemente: fatos políticos como atos e decisões, ligados à questão da autoridade e da legitimidade de seus atores; fatos sociais como organização das relações sociais, ligados à questão do lugar e da relação que se instaura entre as elites e o povo; fatos jurídicos que funcionam como enquadre que rege as condutas, o que coloca a questão da ação legislativa; enfim, fatos morais como lugar de pensar os sistemas de valores, que estão ligados à questão da idealidade dos regimes de governança para o bem dos povos.
Esses fatos complexos nos obrigam a considerar uma série de indagações: como o indivíduo, convocado a se pronunciar politicamente por um voto, pode cumprir sua função de cidadão? Em nome de que ele o faz? Que consciência ele tem de sua identidade cidadã? Que conhecimento ele tem do funcionamento do poder? Enfim, o que ele compreende dos discursos que circulam no espaço público, e em que medida se sente manipulado ou enganado?
Essas indagações estão no cerne da participação cidadã da qual ninguém pode escapar, mesmo quando pretende ser apolítico. E é talvez, ao aprofundar essas questões, ao se interrogar, por um lado, sobre o que define um cidadão e, por outro, sobre quais são os modos de funcionamento do poder, que se descobrirá o que está verdadeiramente em jogo na vida política. Tudo acontece, pois, na relação que se constrói entre os políticos e a opinião dos cidadãos por meio do discurso, visto que é pela palavra que se persuade, que se seduz e que, no fim das contas, se regula a vida política. Num regime democrático, a vida política reside numa conquista da opinião pública.
CHARAUDEAU, Patrick. A conquista da opinião pública: como o discurso manipula as escolhas políticas. São Paulo: Contexto, 2016. p. 9-10.
No enunciado “Mas se a questão for abordada por meio da observação do que é o exercício do poder político, então ela se apresenta de maneira infinitamente mais complexa”, os operadores argumentativos “se” e “então” realizam, entre as cláusulas, a seguinte relação de sentido:
Leia o texto a seguir para responder a questão.
À conquista da opinião pública
A questão do político — ou da política — é, ao mesmo tempo, simples e complexa. Simples, se for abordada pelo viés da opinião: trata-se de ser a favor ou contra um projeto de sociedade, a favor ou contra tal partido, a favor ou contra um determinado político (homem ou mulher). Se essa opinião for expressa num voto, na participação em uma manifestação, numa ação militante ou simplesmente durante uma discussão, a questão política se reduz à de uma tomada de posição mais ou menos argumentada.
Mas se a questão for abordada por meio da observação do que é o exercício do poder político, então ela se apresenta de maneira infinitamente mais complexa. Isso porque o fenômeno político resulta de um conjunto de fatos de diferentes categorias que se entrecruzam permanentemente: fatos políticos como atos e decisões, ligados à questão da autoridade e da legitimidade de seus atores; fatos sociais como organização das relações sociais, ligados à questão do lugar e da relação que se instaura entre as elites e o povo; fatos jurídicos que funcionam como enquadre que rege as condutas, o que coloca a questão da ação legislativa; enfim, fatos morais como lugar de pensar os sistemas de valores, que estão ligados à questão da idealidade dos regimes de governança para o bem dos povos.
Esses fatos complexos nos obrigam a considerar uma série de indagações: como o indivíduo, convocado a se pronunciar politicamente por um voto, pode cumprir sua função de cidadão? Em nome de que ele o faz? Que consciência ele tem de sua identidade cidadã? Que conhecimento ele tem do funcionamento do poder? Enfim, o que ele compreende dos discursos que circulam no espaço público, e em que medida se sente manipulado ou enganado?
Essas indagações estão no cerne da participação cidadã da qual ninguém pode escapar, mesmo quando pretende ser apolítico. E é talvez, ao aprofundar essas questões, ao se interrogar, por um lado, sobre o que define um cidadão e, por outro, sobre quais são os modos de funcionamento do poder, que se descobrirá o que está verdadeiramente em jogo na vida política. Tudo acontece, pois, na relação que se constrói entre os políticos e a opinião dos cidadãos por meio do discurso, visto que é pela palavra que se persuade, que se seduz e que, no fim das contas, se regula a vida política. Num regime democrático, a vida política reside numa conquista da opinião pública.
CHARAUDEAU, Patrick. A conquista da opinião pública: como o discurso manipula as escolhas políticas. São Paulo: Contexto, 2016. p. 9-10.
No trecho “Tudo acontece, pois, na relação que se constrói entre os políticos e a opinião dos cidadãos por meio do discurso, visto que é pela palavra que se persuade”, o termo “persuade” pode ser substituído, sem prejuízo semântico e coesivo, por
Leia o texto a seguir para responder a questão.
À conquista da opinião pública
A questão do político — ou da política — é, ao mesmo tempo, simples e complexa. Simples, se for abordada pelo viés da opinião: trata-se de ser a favor ou contra um projeto de sociedade, a favor ou contra tal partido, a favor ou contra um determinado político (homem ou mulher). Se essa opinião for expressa num voto, na participação em uma manifestação, numa ação militante ou simplesmente durante uma discussão, a questão política se reduz à de uma tomada de posição mais ou menos argumentada.
Mas se a questão for abordada por meio da observação do que é o exercício do poder político, então ela se apresenta de maneira infinitamente mais complexa. Isso porque o fenômeno político resulta de um conjunto de fatos de diferentes categorias que se entrecruzam permanentemente: fatos políticos como atos e decisões, ligados à questão da autoridade e da legitimidade de seus atores; fatos sociais como organização das relações sociais, ligados à questão do lugar e da relação que se instaura entre as elites e o povo; fatos jurídicos que funcionam como enquadre que rege as condutas, o que coloca a questão da ação legislativa; enfim, fatos morais como lugar de pensar os sistemas de valores, que estão ligados à questão da idealidade dos regimes de governança para o bem dos povos.
Esses fatos complexos nos obrigam a considerar uma série de indagações: como o indivíduo, convocado a se pronunciar politicamente por um voto, pode cumprir sua função de cidadão? Em nome de que ele o faz? Que consciência ele tem de sua identidade cidadã? Que conhecimento ele tem do funcionamento do poder? Enfim, o que ele compreende dos discursos que circulam no espaço público, e em que medida se sente manipulado ou enganado?
Essas indagações estão no cerne da participação cidadã da qual ninguém pode escapar, mesmo quando pretende ser apolítico. E é talvez, ao aprofundar essas questões, ao se interrogar, por um lado, sobre o que define um cidadão e, por outro, sobre quais são os modos de funcionamento do poder, que se descobrirá o que está verdadeiramente em jogo na vida política. Tudo acontece, pois, na relação que se constrói entre os políticos e a opinião dos cidadãos por meio do discurso, visto que é pela palavra que se persuade, que se seduz e que, no fim das contas, se regula a vida política. Num regime democrático, a vida política reside numa conquista da opinião pública.
CHARAUDEAU, Patrick. A conquista da opinião pública: como o discurso manipula as escolhas políticas. São Paulo: Contexto, 2016. p. 9-10.
Considere o seguinte trecho:
“E é talvez, ao aprofundar essas questões, ao se interrogar, por um lado, sobre o que define um cidadão e, por outro, sobre quais são os modos de funcionamento do poder, que se descobrirá o que está verdadeiramente em jogo na vida política”.
Nesse fragmento, o autor assume o seguinte posicionamento: